Desejando encorajar o progresso de seu jovem filho ao piano, uma mãe levou seu pequeno filho a um concerto de Paderewski.
Depois de sentarem, a mãe viu uma amiga na plateia e foi até ela para saudá-la.
Tomando a oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o pequeno menino se levantou e eventualmente suas explorações o levaram a uma porta onde estava escrito:
PROIBIDA A ENTRADA".
Quando as luzes abaixaram e o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava lá.
De repente, as cortinas se abriram e as luzes caíram sobre um impressionante piano Steinway no centro do palco.
Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente catando as notas de "Cai, cai, balão".
Naquele momento, o grande mestre de piano fez sua entrada, rapidamente foi ao piano, e sussurrou no ouvido do menino:
– " Não pare, continue tocando ".
Então, debruçando, Paderewski estendeu sua mão esquerda e começou a preencher a parte do baixo. Logo, colocou sua mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento de melodia. Juntos, o velho mestre e o jovem noviço transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência maravilhosamente criativa.
O público estava perplexo.
É assim que as coisas são com Deus.
O que podemos conseguir por conta própria mal vale mencionar. Fazemos o melhor possível, mas os resultados não são exatamente como uma música graciosamente fluida.
Mas, com as mãos do Mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente podem ser lindas.
Na próxima vez que você se determinar a realizar grandes feitos, ouça atentamente. Você pode ouvir a voz do Mestre, sussurrando em seu ouvido:
– "Não pare, continue tocando".
Sinta seus braços amorosos ao seu redor. Saiba que suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida. Lembre-se, Deus não chama aqueles que são equipados.
Ele equipa aqueles que são chamados. E Ele sempre estará lá para amar e guiar você a grandes coisas.
A um certo homem de negócios foi solicitado um donativo, em benefício de algumas obras assistenciais que vinham sofrendo muito pela falta de recursos. O homem, entendendo o valor dessas obras e desejando colaborar também em favor dos oprimidos, pobres e sofredores, prontamente preparou e entregou nas mãos do solicitante um cheque portador de uma respeitável soma que daria, certamente, para suprir várias necessidades urgentes.
Enquanto ainda recebia as expressões de reconhecimento, feitas em nome das instituições beneficiadas, chegou um dos seus secretários trazendo-lhe um telegrama. Pediu licença e imediatamente leu a mensagem contida no referido telegrama. O seu semblante manifestou uma perturbação visível e, sem fazer segredo, disse ao solicitante, ainda presente:
– Este telegrama participa-me sobre o naufrágio de um dos meus cargueiros e a consequente perda da respectiva mercadoria que transportava. Isto me obriga a alterar agora o meu donativo e terei de lhe preparar um novo cheque. Não me leve a mal, amigo, mas é absolutamente necessário que eu assim proceda. Espere por uns poucos instantes, por favor.
O solicitante das obras sociais em questão compreendeu perfeitamente a situação e lhe devolveu de imediato o cheque, julgando que ele passaria outro, de menor valor. O negociante fez outro e o entregou. Mas, qual não foi o seu espanto ao verificar que o novo cheque representava o dobro do valor do primeiro. Um tanto conturbado, indagou o solicitante:
– Não teria o prezado amigo se enganado, ao preencher esse cheque?
– Não – respondeu o homem de negócios. – Não me enganei. Essa importância está correta. E naquele momento, com os olhos marejados pelas lágrimas que não puderam ser evitadas, o homem continuou:
– Eu conheço bem os ensinamentos de Cristo que recomendou: "Não ajunteis tesouros na terra." Mas só ao ocorrer um prejuízo dessa monta é que a gente desperta no sentido de estar lutando apenas por uma coisa perecível e passageira. É preciso pensar também, aliás, muito mais, nos valores eternos – os que permanecem.
Às vezes nos perguntamos: "O que eu fiz pra merecer isso?" ou..."Por que Deus tinha que fazer isso justo comigo?"... Aqui vai uma belíssima explicação.
A filha dizia à mãe como tudo ia errado. Ela não se saíra bem na prova de Matemática, o namorado resolveu terminar com ela e a sua melhor amiga estava de mudança para outra cidade. Em horas de amargura, a mãe sabia que poderia agradar a filha preparando-lhe um bolo. Naquele momento não foi diferente. Abraçou a filha e levou-a à cozinha, conseguindo arrancar da moça um sorriso sincero.
Logo que a mãe separou os utensílios e ingredientes que usaria e os colocou na mesa, perguntou à filha:
-Querida, quer um pedaço de bolo?
– Mas já, mamãe? É claro que quero. Seus bolos são deliciosos...
-Então está bem, respondeu a mãe. Tome um pouco desse óleo de cozinha!
Assustada, a moça respondeu: – Credo, mãe!
– Que tal então comer uns ovos crus, filha?
– Que nojo, Mãe!
– Quer então um pouquinho de Farinha de Trigo ou Bicarbonato de Sódio?
– Mãe, isso não presta!
A Mãe então respondeu: – É verdade, todas essas coisas parecem ruins sozinhas, mas quando as colocamos juntas, na medida certa... Elas fazem um bolo delicioso! Deus trabalha do mesmo jeito. Às vezes a gente se pergunta por que Ele quis que nós passássemos por momentos difíceis, mas Deus sabe que quando Ele põe todas essas coisas na ordem exata, elas sempre nos farão bem. A gente só precisa confiar n'Ele e todas essas coisas ruins se tornarão algo fantástico!
Deus é louco por você. Ele te manda flores em todas as Primaveras...O nascer o Sol todas as manhãs... E sempre que você quiser conversar, Ele vai te ouvir! Ele pode viver em qualquer lugar do universo, e ele escolheu o seu coração!
Não há nada mais animador do que quando Deus responde nossas orações por achar algo que perdemos. No meu caso, era uma criança perdida.
Não havia nada de raro naquele dia. Começou como qualquer outro. Era uma tarde quente de verão e os meninos estavam em casas de amigos. Pelo meio da tarde eu decidi comprovar. Fiquei atordoada quando fui verificar Tim e seu amigo me disse que ele tinha saído há algum tempo. – Saído! Eu disse – Onde ele foi? – Eu não sei, seu amigo disse, meio embaraçado.
Então comecei a fazer contatos. Verifiquei com cada amigo de Tim. Seguramente, alguém deve tê-lo visto, eu pensei. Mas não foi o caso. Em nenhum lugar que eu procurei eu consegui alguma pista.
Quando não tinha mais nenhum amigo à procurar, eu fiquei maluca. Minha preocupação aumentou ainda mais quando passou da hora do treino de futebol. Tim não gosta de perder o futebol. Agora era a hora de chamar a polícia. Enquanto esperava por sua chegada, procurei por uma foto atual e tentei lembrar como e o que ele usava naquele dia.
A hora do jantar passou e nenhum sinal de Tim. Enquanto em minha mente passava uma dúzia de cenários, meu coração temeroso orava à Deus.
Finalmente, às 8:00 da noite a caçada terminou. Olhei para fora e vi meu filho suado e cansado, empurrando sua bicicleta com os dois pneus furados. Tinha ido pescar à doze quilômetros de casa e teve que empurrar sua bicicleta por todo o caminho de volta. A visão dele evocou minhas emoções. Eu não estava segura se eu deveria puni-lo ou beijá-lo. Rapidamente dei-lhe um abraço enorme e um beijo.
Depois desta experiência, comecei a pensar no coração de Deus. Eu sei o que se sente quando sua criança está perdida e tudo o que você quer é que ela volte para casa, para você. Quando nos afastamos de Deus, Ele anseia por nos ver de volta à Ele, como um pai com uma criança perdida.
E assim como fiz com meu filho, Ele nos receberá com os braços abertos!
Senhor ensina-nos a orar, sem esquecer o trabalho. A dar, sem olhar a quem. A servir, sem perguntar até quando...
A sofrer, sem magoar, seja quem for. A progredir, sem perder a simplicidade. A semear o bem, sem pensar nos resultados...
A desculpar, sem condições. A marchar para frente, sem contar os obstáculos. A ver sem malícia...
A escutar, sem corromper os assuntos. A falar, sem ferir. A compreender o próximo, sem exigir entendimento...
A respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração. A dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxas de reconhecimento...
Senhor, fortalece em nós, a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros, para com as nossas próprias dificuldades...
Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo que não desejamos para nós...
Auxilia-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será, invariavelmente, aquela de cumprir seus desígnios onde e como queiras, hoje, agora e sempre.
1- Não perca o barco.
2- Lembre-se de que estamos todos no mesmo barco.
3- Planeje para o futuro; não estava chovendo quando Noé construiu a arca...
4- Mantenha-se em forma; Quando você tiver com 60 anos, alguém pode lhe pedir para fazer algo realmente grande.
5- Não dê ouvido aos críticos. Apenas continue a fazer o trabalho que precisa ser feito.
6- Construa seu futuro em terreno alto.
7- Por segurança, viaje em pares.
8- A velocidade nem sempre é uma vantagem; os caramujos estavam à bordo, assim como os leopardos.
9- Quando estiver estressado, flutue por um tempo.
10- Lembre-se: a Arca foi construída por amadores, o Titanic, por profissionais.
11- Não importa a tempestade, pois quando você está com Deus, há sempre um arco-íris te esperando!
Em nossa vida existe um precipício entre duas montanhas esse precipício se chama vida.
Deus lhe da a corda na medida exata para você, lhe da a madeira, lhe da as ferramentas lhe da o manual de como construir uma ponte, basta você seguir as instruções e começar a fazer sua ponte e passar pela vida, lembre-se que Deus sempre estará lhe dando força para todos os momentos, se por descuido você cair nesse precipício, se lembre Deus lhe deu a corda na medida exata e quando você se der conta de si e voltar a lutar por sua própria vida a corda vai estar ali para você se agarrar a ela e voltar ao topo, não se preocupe, sua corda não ira estourar, a madeira não irá quebrar, Deus lhe deu o melhor material, Corda representa sua força, Madeira sua esperança e a vontade de acreditar, O manual, Sabedoria!
Ninguém lhe disse que a vida seria fácil, se fosse fácil Deus juntaria a duas montanhas entre o precipício para você passar, mas ele lhe da o melhor de tudo para realizar seus próprios feitos, e atingir seus próprio objetivos, ele lhe da força, confiança, sabedoria, e coragem e nunca irá te abandonar até você chegar ao outro lado do precipício. E no final se você seguir o manual que Deus lhe deu, acredite sua ponte será forte o suficientemente para aguentar 1.000 homens de uma única vez, e servira de exemplo para outros.
Era ano de 1494, a cidade era MILÃO, na ITÁLIA, Leonardo da Vinci deu uns passos para trás, contemplou o mural da Ultima Ceia que estava pintando, e suspirou.
Estava completo, com exceção das figuras de Cristo e de Judas. Onde encontrarei um semblante tão inocente e sublime que verdadeira-mente represente a Jesus? E onde encontrarei um rosto tão endurecido pelo pecado e engano, que possa representar a Judas Iscariotes? – refletiu ele.
Certa manhã, no coral de uma capelinha, Leonardo viu um jovem com um rosto tão inocente e sublime, que concluiu ter encontrado seu modelo para Jesus.
Durante vários dias o rapaz posou para o grande artista. Quando a figura de Jesus ficou concluída, o jovem olhou para a pintura. – Impressionante, não é? – disse o rapaz. – Como eu gostaria de ser mesmo semelhante a Ele! – Você pode – respondeu Leonardo – Simplesmente siga o seu exemplo.
Mas a obra de arte não estava concluída. Faltava ainda a figura de Judas. Leonardo caminhou pelas ruas da cidade à procura de uma face marcada pelas linhas da amargura e do remorso. Nenhum rosto era suficientemente depravado para servir de modelo a Judas.
Anos se passaram, e o mural continuava inacabado. Então, certa noite, no ano de 1498, Leonardo voltava para casa quando foi abordado por um pedinte.
Ao olhar para o rosto do homem maltrapilho, viu olhos inteligentes mas anuviados pelo remorso, e uma fronte marcada por anos de iniquidade. Acompanhe-me – disse Leonardo, com agitação. Vou dar-lhe alimento e cama por esta noite. Preciso pintar uma figura tendo-o como modelo. Pago bem.
Na manhã seguinte, o rude e maltrapilho mendigo sentou-se, enquanto Leonardo lhe pintava a face na forma de Judas. Terminado o trabalho, o mendigo contemplou a pintura pronta. Uma lágrima lhe rolou pelo rosto. Não me reconhece? – Chorou ele. – Sou a mesma pessoa que serviu de modelo para seu Cristo, anos atrás. Quem dera que eu tivesse seguido o seu conselho...
Era uma vez um lindo cavalo, puro sangue, que vivia a encantar os moradores de uma região.
Era doce e selvagem ao mesmo tempo. Um dia, galopando por uma fazenda, caiu num buraco profundo.
Os moradores da fazenda correram para socorrê-lo. Fizeram várias tentativas, todas inúteis. O buraco era estreito e não tinha jeito de tirar o cavalo dali. Depois de algum tempo, vendo que não conseguiam resultado acharam que o certo seria sacrificá-lo.
Ninguém teria coragem de dar um tiro nele. Então acharam que o melhor era aproveitar que ele já estava no buraco, e ir jogando terra até enterrá-lo vivo. Então, com uma pá, começaram a jogar terra no buraco. A terra ia caindo sobre o dorso do cavalo. Ele se sacudia fazendo com que a terra caísse entre as suas patas. Logo ele se ajeitava, pisando na terra nova, formando um novo piso. E assim foi. A medida que jogavam terra no
buraco o cavalo, aos poucos, ia subindo. E para surpresa geral, o puro sangue, há pouco condenado à morte, foi saindo do buraco, livrando-se da morte. Isso faz pensar: quantas vezes estamos perdidos dentro de buracos que podem ser financeiros, sentimentais, ou de saúde e não vemos saída. Nem mesmo os que nos cercam veem saídas.
A terra que salvou o cavalo, vinda do céu, representa a mão de Deus, sempre pronto a nos ajudar. É preciso acreditar!
João sempre foi um rapaz de muita fé. Nunca deixava de fazer suas orações. Tinha o seu anjo da guarda muito forte em seu coração. Antes de sair de casa, nunca esquecia de rezar, pedindo proteção ao seu anjo.
João levantou atrasado naquela manhã. Tomou seu café correndo, e foi na garagem pegar seu carro para ir trabalhar. João trabalhava numa cidade vizinha. Tinha que pegar uma rodovia.
Foi rezando pelo caminho, mesmo afobado com o atraso: Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a Ti me confiou a Piedade Divina, sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine. Amém.
João estava a 20, 40, 60, 80, 100, 120, e, finalmente, a 140 quilômetros por hora quando aconteceu o acidente. Ao acordar, percebeu seu estado, suas roupas sujas...
João ouviu alguém dizer: Não se preocupe com isso João. Aqui ninguém repara... Quem é você? – perguntou João ao desconhecido de barbas brancas... – Sou São Pedro.
O quê? Quer dizer que eu morri? Que estou no céu? Mas, como pode ser isso? E o meu anjo da guarda? Como pode ter me abandonado? Pedi sua proteção ao sair de casa. Tenho certeza de que ele estava comigo! Cadê ele. Preciso ter uma conversa com ele.
Então, São Pedro o levou junto a uma legião de anjos e disse: – Pode perguntar ao seu anjo o que quiser. Qual deles é o seu? João foi passando um por um até chegar no menorzinho da turma, que o olhou com ternura. – É você o meu anjo da guarda? Não estavas comigo? Como explica isso?
O anjo, então lhe disse: – João, quando você estava a 20 por hora, eu estava contigo... A 40, eu estava contigo... A 60, eu estava contigo... A 80, meio temeroso, ainda estava contigo... Mas quando você chegou a 100, 120, 140, meu amigo, eu pulei fora...
Quando tudo não der mais certo e você já tentou todas as alternativas, não te desespere. Deus proverá uma solução. Ele é um Deus fiel e te guardará de todo mal.
Momentos ruins não são eternos! São como tempestades, só duram por algum momento. Olhe para trás e veja quantas coisas piores você já passou e superou. Algumas vezes as tribulações acontecem em nossa vida para nos amadurecer. Portanto anime-se.
Quando estiveres tristes, olhe para o Céu e vede quão grande o é! Se Deus foi capaz de criar o céu, imagine resolver os seus problemas, que são tão pequenos perto de tão grandiosa obra que é o Céu. Seus problemas não são maiores do que Deus.
Faça como os triatletas das Olimpíadas, mesmo não conseguindo chegar em primeiro, lutam para chegar até o fim! Portanto não desista dos seus ideais. Lute até o fim, não desista no meio do caminho, diga eu vou vencer!
Se estiveres tristes, chore. Alivia a alma. Jamais deixe que a tristeza tome conta de você. Jesus fala: Alegra-te! Tem bom ânimo que Eu sou contigo. Busque a Deus de todo o seu coração. Lembre-se que buscar a Deus tem que ser uma busca constante, diária.
Deus tem a solução para todos os seus problemas. Para Deus nada é impossível.
Tenha uma vida de comunhão com Deus. Tenha amigos, nunca em quantidade, mas em qualidade. Busque amigos que te acrescente pessoal e espiritualmente. Se eles nada te acrescentarem... Afaste-se! As más companhias corrompem os bons costumes.
Tenha sonhos! É nos sonhos que Deus age e revela o seu infinito poder. Nunca deixe de sonhar, tenha objetivos!
Reme contra maré. No decorrer da sua vida, você encontrará pessoas que irão te jogar água fria. Irão falar que você é incapaz... Que é impossível! Dirão que aquilo que você tanto almeja não é para você. Não desista! O Deus que servimos é o Senhor do Universo.
Tenha a certeza que dias melhores virão e tudo tem um propósito na nossa vida! Nada é por acaso. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará.
Bons tempos, bons tempos, os bíblicos. Imagine receber um anjo hoje. Um deles já pode ter estado com você, e você não o reconheceu. A função dele era aparecer e lhe dar a mensagem. A sua única obrigação era recebê-lo, mas você não soube que era ele. Você se afastou, achou que era um chato, ou um louco, falhou, azar.
Pode ter sido há anos. Aquele que caminhou ao seu lado brevemente e disse uma coisa estranha e você apressou o passo, lembra? Aquele (ou aquela, eles vêm de várias formas) que sentou ao seu lado e falou no tempo, e era um preâmbulo para a revelação, mas você fechou a cara.
Ele pode ter batido na sua porta e você foi logo dando uma esmola, ou dizendo que hoje não tem nada, ou ameaçando chamar a polícia. Antes era mais fácil, agora é tarde. Hoje ele bate na porta e você espia e não abre a porta, ta doido? Se ele se aproximar de você na rua, você correrá apavorado ou anunciará que está armado e que é melhor ele se afastar. Se ele se sentar ao seu lado, você fugirá do contágio, se ele segurar o seu braço, você gritará. Se ele telefonar, sua secretária eletrônica dirá para ele deixar a mensagem depois do bip e ele não dirá nada: a mensagem é para você e não para ela.
E se ele conseguir alcançar você sem que você lhe dê um pontapé, e cumprir sua função, e der a mensagem você não a compreenderá. Pedirá para ele falar mais alto, há muito barulho. O quê? Em que sentido? É uma metáfora? É um código? Interpreta, traduz, decifra, o quê?
Agora é tarde. Antes ele olharia você nos olhos e falaria claramente. E, dada a mensagem, ele desapareceria, e o mundo seria uma estrada para o seu coração.
Hoje você diria olha, precisamos conversar com mais calma um dia, me liga! Me liga!
Não coloque o sofrimento na raiva de Deus.
Ele não está com raiva, ele não atrapalha.
Vá até a fonte de seus problemas e você não encontrará um Deus raivoso ou desonrado. Mas encontrará a soberania de Deus. Sua dor tem um propósito. Seus problemas, suas batalhas, seus pesares e sua dificuldades convergem em direção a um fim - a glória de Deus.
Não é tarefa fácil. Não para mim, nem para você. Nem para o homem cego ao lado da estrada. Quando Jesus e seus seguidores passaram por ele, os discípulos fizeram uma pergunta(Jo 9.1-3). Queriam colocar a culpa em alguém pela situação de lástima em que se encontrava o cego. Deus usará o que quiser para mostrar sua glória. Céus e estrelas. Histórias e nações. Um casal sequestrado na Filipinas. Alguém muito doente. Em vez de ressentir com seu problema, explore-o. Pondere. Use-o para a glória de Deus. Por meio de da luta, da morte, de seus problemas e meus, Deus foi visto e continuará sendo...
15 de janeiro ? Descansei a semana toda. Meu dono me leu regularmente nas primeiras noites no início deste ano, mas penso que se esqueceu de mim agora.
2 de fevereiro ? Faxina na casa. Tiraram o pó de cima de mim, como de outros objetos, e me colocaram no lugar de costume.
8 de fevereiro ? Meu dono usou-me por uns momentos depois do jantar. Estava procurando alguns textos. Fui à igreja hoje!
2 de abril ? Eu estive bem ocupada hoje. Meu dono tinha de dirigir uma reunião de oração e me consultou buscando algumas passagens. Teve bastante dificuldade de encontrar uma, apesar de ela estar no mesmo lugar.
l de maio ? Gastei toda a tarde no colo da vovó. Ela está aqui de visita. Deixou cair algumas gotas de lágrima sobre Colossenses 2.5-7.
6 de maio ? Outra vez no colo da vovó esta tarde. Ela gastou a maior parte do tempo meditando em 1 Coríntios 13 e nos últimos versos do capítulo 15.
7, 8 e 9 de maio ? No colo da vovó todas as tardes. Que lugar confortável! As vezes ela fala comigo e de outras me lê.
10 de maio ? A vovó viajou para sua casa hoje. Ela me beijou e me disse "adeus"! Estou outra vez no meu lugar de costume.
10 de julho ? Fui colocada numa mala entre roupas e outros objetos. Penso que vamos passar alguns dias fora.
10 de julho ? Ainda na mala, apesar de quase todas as outras coisas terem sido colocadas noutro lugar no quarto.
15 de julho ? Em casa outra vez e no meu lugar costumeiro. Fiz uma longa viagem. Nem sei por que me levaram consigo... Não saí da mala...
1 de agosto ? Que calor! Duas revistas, uma novela e um chapéu, tudo em cima de mim. Oh. Se eles pelo menos tirassem estas coisas de sobre mim!
10 de setembro ? Limpeza. Tiraram o pó e fui colocada no meu lugar para um longo descanso...
Será este o diário da sua Bíblia?
Dt 11.18: "Ponde, pois, estas Minhas palavras no vosso coração e na vossa alma".
Dt. 32.47: "Porque esta palavra não é para vós outros coisa vã, antes é a vossa vida".
Um dia na igreja eu me sentei num banco e ouvi o pregador dizer: – Nós precisamos de alguém para dar algumas aulas. Quem assumirá essa tarefa?
Eu senti Deus ao meu lado, sussurrando: – Filho, essa é para você.
– Mas, Senhor, falar para tanta gente é uma coisa que não sei fazer! O Sr. Carlos seria o homem ideal para chamar. Não há o que ele não saiba fazer. Eu prefiro ficar aqui no banco assistindo às suas aulas.
Um outro dia, ouvindo o coral, eu sentado no banco, escutei o maestro dizer: – Nós precisamos de alguém para voz principal nos cânticos. Quem quer assumir essa tarefa?
Novamente eu ouvi a voz de Deus sussurrando: – Filho, essa é com você.
– Mas, Senhor, cantar diante de uma multidão é uma coisa que eu não posso fazer! Mas há o Jonas, que poderá fazer isso. É melhor eu ficar ouvindo as músicas aqui sentado no banco.
Uma outra vez, eu sentado no banco, ouvi o pregador dizer: – Eu preciso de alguém para atuar como anfitrião na entrada da Igreja. Quem aceita essa tarefa?
Mais uma vez ouvi a voz de Deus sussurrando: – Filho, é algo que você pode fazer!
– Senhor, ficar falando com estranhos é coisa que não consigo fazer! Mas há o Mário, Senhor: ele pode dar boas vindas às pessoas. Não é retraído como eu e fará isso muito bem. Eu preferiria que alguém viesse me cumprimentar aqui no banco.
Os anos se passaram e eu nunca mais ouvi aquela voz. Até que uma noite eu fechei os olhos e acordei numa praia do céu. Éramos quatro lá, encontrando a eternidade: Carlos, Jonas, Mário e eu.
Deus nos disse: – Eu preciso só de 3 de vocês para fazerem um trabalho para mim.
– Senhor, eu farei o trabalho. – eu clamei – Não há nada que eu não faria.
... Mas Deus me respondeu: – Obrigado, meu filho, mas sinto muito: no céu não há bancos.
Nesse dia que se inicia peço-lhe cada vez mais sabedoria não das letras, mas dos seus ensinamentos, da cartilha que com tanto amor deixaste para todos nós seus filhos. – Peço-lhe a calma nos momentos mais difíceis, para que eu possa escutar tudo que tens pra me falar para poder receber, no silêncio, o seu recado. Tantos são dados, a todo momento, a todo instante mas nós, seus filhos, tantas horas parecemos ensurdecer cegos ficar, e a paciência perder.
Ah!... Pai de Bondade e Misericórdia como seria tão mais fácil se no silêncio nos concentrássemos, de fato, calmos, serenos, atentos, e poderíamos sentir com muita mais força a sua presença, o seu afago sob nossas cabeças.
Perdoa-nos Senhor... deixaste tantos ensinamentos, tantos caminhos mais fáceis para seguirmos, e muitas das vezes procuramos com nossas próprias mãos aquele caminho onde nem a luz passa por perto, não se olha o céu aberto, claro, azul, não se escuta nos mínimos detalhes, o canto da natureza, porque com certeza estamos com a venda da desesperança cobrindo nossos olhos, quando seria muito mais fácil clamar pelo senhor, e ali ficar, calma, serena, e a ti, tudo entregar...
Perdoa Pai... se seus filhos erram após tantos exemplos deixados por ti é que esquecemos muitas das vezes que trazemos uma missão a cumprir e o senhor como Pai maravilhoso que é exige tão pouco de nós, em vista do seu sofrimento aqui na Terra, e ainda se enternece se um filho seu, mesmo sem muita fé, em algum momento desesperador, roga-lhe uma prece.
Te amo meu Pai querido... te amo com tanto carinho...
Por isso peço-lhe mais uma vez, entre tantas outras, que me perdoe por tentar acertar e em algumas horas difíceis da minha vida, eu me deixe desnortear quando tenho tanta certeza que só no seu bendito amor posso, realmente, me encontrar!
Uma tarde, certa mãe muito atarefada, ao promover uma limpeza geral na casa apelou para o filho de onze anos, pedindo-lhe ajuda nessa atividade. Coube-lhe, então, o dever de limpar os móveis, começando de cima para baixo, ainda com a responsabilidade de retirar todos os objetos acumulados sobre eles, para que melhor pudesse retirar toda a poeira ali amontoada desde a última faxina.
O garoto servindo-se de uma pequena escada de dois degraus, iniciou seu trabalho. Depois de algumas horas, estavam limpos os móveis das duas salas e dos quartos. Finalmente chegou àquele quarto onde eram colocados objetos mais antigos – alguns aproveitáveis e outros não. Havia realmente muito o que fazer ali.
Quando começou pôr abaixo tudo o que estava colocado em cima de uma velha prateleira, o garoto deparou-se com um volume grosso, já amarelecido, empoeirado e metido entre latas, ferramentas e tantas outras quinquilharias encostadas. Com o livro já nas mãos, o pequeno chamou a mãe e foi dizendo:
– Olha, mãe, achei essa coisa velha, empoeirada e até com cheiro de mofo. Veja só como está horrível... Posso jogar no lixo?
A mãe, que por um pouco havia deixado os seus próprios afazeres a fim de atender ao chamado do filho, vendo que aquilo que o garoto chamava de coisa era a Bíblia da família, disse-lhe em tom contrito: – Meu filho, tome cuidado com este livro porque ele é sagrado, é o livro de Deus! Imagine, atirar ao lixo este volume...
– Livro de Deus, mãe? Então, antes que as traças o destruam, o melhor é devolvê-lo ao Dono, pois aqui em casa nunca o usamos e quem sabe Deus encontre alguém interessado nele...
Conta-se que um amigo levou um índio para passear no centro de São Paulo. Seus olhos não conseguiam acreditar na altura dos edifícios e ele mal conseguia acompanhar o ritmo frenético das pessoas indo e vindo. Espantava-se com o barulho ensurdecedor das sirenes, dos automóveis, das pessoas falando em voz alta.
De repente, o índio falou: "Ouço um grilo!"
O amigo espantado retrucou: "Impossível ouvir um inseto tão pequeno nessa confusão!"
O índio insistiu que ouvia o cantar de um grilo. Tomando o seu cicerone pela mão, levou-o até um canteiro de plantas. Afastando as folhas, apontou para o pequeno inseto.
"Como?" Perguntou o amigo, ainda sem crer.
O índio pediu-lhe algumas moedas, e então jogou-as na calçada. Quando elas caíram e se ouviu o tilintar do metal, muita gente se voltou.
"Escutei o grilo porque o meu ouvido está acostumado com este tipo de barulho. As pessoas aqui ouvem o dinheiro caindo no chão porque foram condicionados a reagirem a esse tipo de estímulo." Depois arrematou: "A gente ouve o que está acostumado ou treinado a ouvir."
Vivemos em um mundo materialista. A vida nos impõem que sejamos muitas vezes duros. Acabamos nos tornando céticos. A voz de Deus não é ouvida senão por aqueles que tem o ouvido sensível. Muitas vezes a correria da vida e as agitações da nossa alma inquieta não nos permitem perceber o Divino.
Treinamos os nossos sentidos para reagir apenas aos impulsos da sobrevivência, mas há realidades que só se percebem com o espírito. Aqueles que aquietam o coração e se deixam tocar pelo Eterno, escutam o sussurro de Deus.
Desejo que todos consigamos, apesar do tumulto que nos cerca, escutar o sussurro de Deus.
Nada me provoca tantas perguntas como o nascimento de Cristo. O dono da hospedaria, por demais ocupado para receber Jesus, terá tomado conhecimento de quem ele mandou embora? Os pastores, alguma vez teriam cantado a canção dos anjos? Os sábios homens que seguiram a estrela gostavam de adorar um bebê? E José, especialmente José. Eu tenho perguntas para José.
O que ele pensava enquanto Jesus nascia? Ele tinha feito tudo o que ele podia fazer – tinha feito Maria tão confortável quanto ela poderia estar num celeiro e então saiu. Ela tinha pedido para estar só. Nessa eternidade entre a despedida de sua esposa e a chegada de Jesus, em que ele pensava? Andou pela noite olhando as estrelas? Orou?
Pergunto-me o que ele disse...
Esta não é a forma como eu planejei, Deus. Isto não parece direito. Que tipo de marido sou eu? Eu não forneci nenhuma parteira para ajudar minha esposa. Nenhuma cama para ela descansar suas costas. Seu travesseiro é apenas a manta de meu burro. A casa que arrumei para ela é uma barraca de feno e palha... Errei em alguma coisa? Errei, Deus?
Você ficaria na posição em que José ficou. Preso entre o que Deus diz e o que faz sentido.
Se lhe pedirem o que foi pedido a José, deixe-me lhe aconselhar a fazer o que fez José. Obedeça. Isso é o que ele fez. Obedeceu quando o anjo chamou. Obedeceu quando Maria explicou. Obedeceu quando Deus mandou.
Exatamente como José, você não pode ver o quadro inteiro. Exatamente como José sua tarefa é trazer Jesus como parte de seu mundo. E exatamente como José você tem uma escolha: obedecer ou desobedecer. Porque José obedeceu, Deus o usou para mudar o mundo.
Deus pode fazer o mesmo com você!
Certa vez ouvi uma história contada por um velho amigo que gostava de fazer passeios de barco. Ele estava em um de seus passeios e ao caminhar pelo navio, viu um dos membros da tripulação escalando as cordas, indo até o "ninho do corvo". Quando estava na metade da escalada, o navio balançou, pendeu para um lado e ele foi jogado ao mar.
Quando bateu na água, começou a gritar por ajuda enquanto batia os braços descontroladamente, se esforçando para sobreviver. Meu amigo viu que um marinheiro observava o homem na água de forma calma e tranquila, sem esboçar nenhuma reação.
Após um curto tempo o homem na água se cansou e começou a afundar. Imediatamente o marinheiro que observava tranquilo saltou ao mar e salvou a vítima que se afogava.
Depois que ambos estavam em segurança à bordo, meu amigo foi até o marinheiro que fez o resgate e perguntou, – Porque você esperou tanto tempo para saltar na água e salvar este homem?
Com a mesma calma, o marinheiro respondeu, – Eu percebi que o homem lutava muito na água e era grande a possibilidade de ambos morrerem se eu saltasse rapidamente. Há muito tempo eu aprendi que é melhor deixá-lo lutar por algum tempo, e quando chegar ao fim de sua própria força, eu posso saltar na água e salvá-lo com segurança.
Você se sente como o homem que se afogava nesta história? Você caiu de seu lugar cheio de conforto e segurança, e você está lutando por sua sobrevivência? Você gritou pedindo à Deus para vir salvá-lo?
Jamais perca a fé! Deus só está lhe dando a oportunidade de salvar-se por si mesmo. Se suas forças chegarem ao fim, Deus saltará na água e salvá-lo-á!
O construtor de pontes, Charles Eliet, foi contratado para construir uma ponte suspensa sobre o rio Niagara.
O primeiro problema que ele enfrentou era descobrir uma forma para esticar o seu primeiro cabo através da larga extensão de águas. Se um barco tentasse cruzar o rio seria varrido sobre as quedas.
Eliet pensou em uma ideia muito simples. Se uma pipa pudesse voar até a margem oposta usando um leve cordão, um cordão mais forte poderia ser amarrado à este e poderia ser puxado para o outro lado, então um cordão mais forte seria puxado através deste e assim por diante até que o cabo de aço desejado pudesse ser unido e arrastado até o outro lado.
Eliet indicou uma competição de pipas e um jovem chamado Homan Walsh prosperou na sua segunda tentativa. O plano simples de Charles Eliet funcionou e a ponte foi construída.
Na nossa vida, muitas vezes nos sentimos como não tendo um papel muito importante à desempenhar. O que fazemos parece tão insignificante. Mas não é bem assim. Cada cristão tem uma parte importante no jogo da vida. O todo é uma soma das numerosas "pequenas coisas" que somos chamados a fazer todos os dias.
Jesus começou a espalhar o evangelho pelo mundo inteiro por simplesmente enviar seus discípulos de dois em dois! Então, nunca subestime a importância do que Deus lhe chamou a fazer. O importante é persistir – dia após dia!
E ao deitar-se à noite, agradeça: "Querido Deus, agradeço-Lhe por usar pessoas comuns como eu para fazer o Seu trabalho nesta terra. Ajude-me a compreender que minha parte – não importa quão pequena – é uma parte vital do quadro inteiro. Ajude-me a ser responsável e nunca decepcionar ao fazer minha parte. Obrigado por me ouvir e responder minha oração. Que assim seja".
Conta-se que um velho circense, após ter sido despedido do circo ao qual dedicara toda a sua vida como malabarista, vagueou sem rumo, à procura de quem lhe desse emprego e abrigo.
Não era fácil, afinal não desenvolvera outras habilidades, não era mais jovem e tampouco sabia ler e escrever.
Após muitos meses perambulando e já doente, bateu à porta de um Mosteiro, encontrando a caridade dos monges que o recolheram e dele cuidaram até que sarasse.
Sua tarefa passou a ser cuidar do jardim, o que ele foi aprendendo com algum esforço. Todavia algo o incomodava. Ao observar a rotina dos religiosos, os cantos, as orações em Latim, sentia-se triste por não poder acompanhá-los.
Ele também queria orar e cantar hinos de louvor ao Deus da sua compreensão. Mas como? Não tinha as palavras certas, sentia-se rude e indigno de adentrar a Capela. Como poderia ele falar do seu amor por Jesus, cuja imagem se destacava majestosa ao fundo do Santuário?!
Certo dia, esperou que todos se recolhessem, tomou todos os seus aparatos circenses e acercou-se da linda imagem do Mestre na Capela.
Começou a fazer a única coisa na qual ele era exímio... à sua volta, arcos, bolas, pratos subiam e retornavam as suas mãos, em movimentos perfeitos.
Ele esperava o milagre de ver no semblante do Senhor, um leve sinal de que a sua prece – embora incomum – estava sendo recebida.
E foi persistindo nos seus malabarismos, como se executasse a mais linda canção de louvor, sem dar-se conta do tempo, nem do suor que já escorria abundante por todo o seu rosto.
Os monges, ao notarem os estranhos ruídos vindos da Capela, levantaram-se com cuidado, receando tratar-se de algum meliante.
Todavia, quando chegaram à porta, pararam estupefatos diante da cena que presenciaram.
É que neste exato momento O Senhor inclinava-se e, com o manto, enxugava o suor daquele homem simples que não sabia rezar, mas que não obstante, rezara com todas as forças do seu coração !