A única regra no amor é que ele não tem regra. Basta de sofrer, amiga! Você tem de entender que nem sempre somos amadas por quem amamos; não existe lógica ou razão no sentimento. Ou a gente gosta ou não gosta.
Você sabe que não está sendo correspondida. E passa o tempo se lamentando. Isso está errado! Não é justo para você. Aliás, ninguém merece conhecer essa tristeza por tanto tempo como você está conhecendo.
Você é linda, minha querida! Ame-se agora. E não deixe que seu coração seja mais forte e fale mais alto que sua cabeça. Vou estar sempre do seu lado! Força!
Quando eu usar vestidos floridos, quando os meus lábios estiverem coloridos, quando o meu salto bater alto, pode saber: estou levemente apaixonada.
Quando os meus olhos brilharem até cegar, quando meu sorriso as orelhas ultrapassar, quando o meu andar for um suave saltitar, pode saber: estou seriamente apaixonada.
Quando poemas começar a recitar, e canções de amor não parar de cantarolar, pode saber: estou gravemente apaixonada.
Quando não conseguir me concentrar, quando de outra coisa não falar, quando meu coração começar a tremer, e as mão a suar, pode saber: estou loucamente apaixonada.
Quando não mais parar de chorar, quando achar que a minha vida vai acabar, e quando só lamentações eu falar, pode saber: foi paixão desenganada.
E se o tempo passar, e o sofrimento da paixão frustrada não acabar, minha miga, me leve para um bar, e depois vamos dançar até o dia clarear!
Existe sempre um forte motivo para que uma linda história de amor comece. Dois olhares que se sutilmente se cruzam, dois sorrisos que naturalmente se complementam. Duas vidas que por mero acaso se encontram, duas almas que por cumplicidade se atraem. Do nada e de repente, vários sentimentos podem surgir e por isso, hoje quero simplesmente explicar o que sinto por você.
Não me interessa conhecer as razões que trouxeram você até mim, nem saber o momento em que percebi que você já era parte importante da minha vida. O que eu desejo apenas, é que o que está acontecendo entre nós se possa transformar em uma história de verdadeira paixão. O que eu realmente mais quero é que possamos ir além da amizade que nos une e que ambos desfrutemos de uma vida de amor que nos preencha e nos faça felizes.
Em meu coração é como se isso já fosse uma realidade. E o seu, o que tem para me dizer?
O homem aproximou-se do espinheiro. Ergueu a mão para tocá-lo e um "ai!" de dor brotou de seus lábios.
Um rubi de sangue brilhou no seu dedo. O homem limpou o sangue e disse fitando o espinheiro: – Eu te perdoo!
Admirei e louvei dentro de mim aquele homem que possuía o doce dom de perdoar.
E aconteceu que veio outro homem. Parou junto ao espinheiro, ergueu a mão para tocá-lo, e o espinho o picou. Mas o homem limpou em silêncio a ferida, contemplou com amor o espinheiro, e não disse: – Eu te perdoo!
Tive, então, este pensamento: – O primeiro homem era um santo: sabia perdoar!
Este outro não sabe! Mas o meu Senhor, interrompendo a minha cisma, disse: – Quem não sabe é você! – Como, Senhor? Então o primeiro homem... – Sim, é um santo, porque perdoou quando foi preciso! – E o segundo? – É mais santo ainda, porque não tem necessidade de perdoar.
E como eu ficasse perplexo, com o olhar perdido na incompreensão e na dúvida, o Senhor me disse: – O espinheiro fere, porque é espinheiro. Ainda que ele quisesse jamais poderia perfumar.
O primeiro homem sentiu a dor da picada, e como não sabia nada, atribuiu a culpa ao espinheiro. Mas, como era puro de coração, perdoou.
O outro homem sentiu a mesma dor, mas como sabia que todo espinheiro fere, pois o espinheiro é assim, não se sentiu ofendido. E como nada tinha a perdoar, não perdoou.
Desde então sofro menos quando os espinhos me ferem. Dói-me na alma a ferida, mas minha alma sabe que não há ofensa. E como não há ofensa, não há perdão.
É assim que do meu peito brota um piedoso amor pelo espinho que não chegou a ser flor. Meu sofrimento se transforma em ternura porque já aprendi a não perdoar!
Conta-se que um amigo levou um índio para passear no centro de São Paulo. Seus olhos não conseguiam acreditar na altura dos edifícios e ele mal conseguia acompanhar o ritmo frenético das pessoas indo e vindo. Espantava-se com o barulho ensurdecedor das sirenes, dos automóveis, das pessoas falando em voz alta.
De repente, o índio falou: "Ouço um grilo!"
O amigo espantado retrucou: "Impossível ouvir um inseto tão pequeno nessa confusão!"
O índio insistiu que ouvia o cantar de um grilo. Tomando o seu cicerone pela mão, levou-o até um canteiro de plantas. Afastando as folhas, apontou para o pequeno inseto.
"Como?" Perguntou o amigo, ainda sem crer.
O índio pediu-lhe algumas moedas, e então jogou-as na calçada. Quando elas caíram e se ouviu o tilintar do metal, muita gente se voltou.
"Escutei o grilo porque o meu ouvido está acostumado com este tipo de barulho. As pessoas aqui ouvem o dinheiro caindo no chão porque foram condicionados a reagirem a esse tipo de estímulo." Depois arrematou: "A gente ouve o que está acostumado ou treinado a ouvir."
Vivemos em um mundo materialista. A vida nos impõem que sejamos muitas vezes duros. Acabamos nos tornando céticos. A voz de Deus não é ouvida senão por aqueles que tem o ouvido sensível. Muitas vezes a correria da vida e as agitações da nossa alma inquieta não nos permitem perceber o Divino.
Treinamos os nossos sentidos para reagir apenas aos impulsos da sobrevivência, mas há realidades que só se percebem com o espírito. Aqueles que aquietam o coração e se deixam tocar pelo Eterno, escutam o sussurro de Deus.
Desejo que todos consigamos, apesar do tumulto que nos cerca, escutar o sussurro de Deus.