Poema - Mensagens

Meu caro poeta, se entregue de corpo e alma, coração e mente, deixe a luz escrevente devanear com você!
- Que seja feita sua vontade, e assim entrego minhas letras floydianas ao desabrochar da flor em fulgor!
- Na sinceridade dos versos aqui tatuados, me deixo despir em luzeiros, para ter você por inteira no sabor da laranjeira!
Caro amigo poeta, se entregue ainda mais, você pode, você deve buscar sua felicidade, a luz e seu caminho!
- Que o meu arco-íris, mostre-se ainda mais belo, espelhando nos olhos da amada, minha frase pura e apaixonada!
Nas águas dos meus reversos, aqui abertos ao universo, faço-me em prantos, para ter você, perolada a paixão, cristalina ao amor!
Meu caro poeta, deixe-se falar com a emoção de suas lágrimas, pois são verdadeiras e o levam ao cume do poema explosão!

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados,
Para chorar e fazer chorar,
Para enterrar os nossos mortos -
Por isso temos braços longos para os adeuses,
Mãos para colher o que foi dado,
Dedos para cavar a terra.
Assim será a nossa vida;
Uma tarde sempre a esquecer,
Uma estrela a se apagar na treva,
Um caminho entre dois túmulos -
Por isso precisamos velar,
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.

Não há muito que dizer:
Uma canção sobre um berço,
Um verso, talvez, de amor,
Uma prece por quem se vai -
Mas que essa hora não esqueça
E que por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre,
Para a participação da poesia,
Para ver a face da morte -
De repente, nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte apenas
Nascemos, imensamente.

Uma das práticas mais destrutivas dentro de um lar ou de uma empresa é a de ser desnecessariamente crítico.
Isto acontece quando nos colocamos na posição de juízes dos nossos familiares e colegas de trabalho.
A consequência natural são os comentários, muitas vezes injustos e cruéis, feitos na frente ou pelas costas.
Muito frequentemente nós somos como a pessoa que escreveu este poema anônimo falando de si mesma: Faltas nos outros eu posso ver Mas graças a Deus, não há nenhuma no meu ser.
Eu gosto da história de um homem que tinha o vício de criticar.
Uma tarde, enquanto esperava o ônibus, ele ficou na frente de uma loja de animais empalhados. No centro da vitrine tinha uma coruja grande que atraía a atenção de todos os que passavam por ali. O crítico começou a criticar o trabalho do empalhador: - Se eu não conseguisse fazer algo melhor do que essa coruja, ele disse para o grupo ali reunido, eu procuraria outro emprego. Veja só como a cabeça não está proporcional ao corpo, a pose do corpo não é natural e o pé está apontando na direção errada.
Quando ele acabou de dizer isto a coruja virou a cabeça na sua direção e piscou para ele.
Os que estavam ali começaram a rir enquanto o crítico saía correndo.

Como uma promessa és tu, és tu, como uma manhã de verão, como um sorriso és tu, és tu, assim, assim és tu.
Toda minha esperança és tu, és tu, como chuva fresca em minhas mãos, como uma forte brisa és tu, és tu, assim, assim és tu.
És tu como a água de minha fonte, És tu o fogo de minha lareira. És tu, algo assim como o fogo de minha fogueira algo assim és tu, algo assim és tu...
Como um poema és tu, és tu, como uma guitarra na noite, como o horizonte és tu, és tu, assim, assim és tu.
És tu como a água de minha fonte,
És tu És tu, algo assim como o fogo de minha fogueira algo assim és tu, algo assim és tu... És tu como a água de minha fonte, És tu

Que mulher nunca teve:
Um sutiã meio furado,
Um tio meio tarado
ou um amigo meio veado?
Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um remédio pra dormir?
Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?
Que mulher nunca pensou
Em zunir uma panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?
Que mulher nunca penou
Pra ter a perna depilada,
Pra aturar uma empregada
Ou pra trabalhar menstruada?
Que mulher nunca acordou
Com um desconhecido ao lado,
Com o cabelo desgrenhado
Ou com o travesseiro babado?
Que mulher nunca comeu uma caixa de bombons, pela mais pura ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?
Que mulher nunca apertou
O pé no sapato pra caber,
A barriga pra emagrecer
Ou um ursinho pra não enlouquecer?
Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Ou que "dele" não lembra nem o nome?

Não tenha vergonha caso você se identifique com tudo, ou quase tudo!
Só mesmo as mulheres para entender o significado deste poema!

Se a brisa da manhã tocar o teu rosto e num gracejo fogoso fizer teus
cabelos brincar, saiba que é um carinho meu,
que sem querer dizer adeus, pedi ao vento para te entregar...

Se ao andar pelas matas sentir o cheiro da vida, de folhas secas e
molhadas, perfume de flores, pode ser jasmim ou qualquer coisa assim, é
ainda a minha mensagem que vai com o meu perfume, para você jamais esquecer
de mim...

Ao ouvir o barulho de água cristalina, limpa, pura, vai te lembrar minhas
loucuras tentando te conquistar.
Uma cachoeira encantada vai te lembrar
minha risada quando eu só existia para te amar...

E ao ouvir pássaros cantando, em alguns galhos namorando, recordará algumas
canções que a gente escutava baixinho, jogados em qualquer cantinho,
deixando a canção dizer o que havia em nossos corações...

Se uma gota de orvalho atrevida em tua face pingar e mais uma outra, ainda
insistente, cair, é apenas uma lágrima que escorregou, é essa imensa
saudade a me consumir...

E, ao cair da tarde, quando tudo for silêncio,
olhe para o horizonte, escuta quando a noite chegar.
A mesma estrela vai te dizer
que, mesmo que nunca mais te encontre, eu jamais vou te esquecer...

Não posso dar-te soluções para todos os problemas da vida nem tenho resposta para as tuas duvidas ou medos, mas posso escutar-te e compartilhá-las contigo... Não posso mudar o teu passado e futuro mas quando precisares de mim, estarei junto a ti
Não posso evitar que tropeces só posso oferecer-te a minha mão para que te apoies e não caias. Tuas alegrias, triunfos e êxitos não são meus, mas desfruto sinceramente quando te vejo feliz
Não julgo as decisões que tomas na vida, limito-me a apoiar-te, a estimular-te e a ajudar-te, se me pedes. Não posso traçar-te limites dentro dos quais deves agir, mas sim oferecer-te esse espaço, necessário para crescer
Não posso evitar teu sofrimento quando alguma pena te parte o coração mas posso chorar contigo e recolher os pedaços para amar novamente
Não posso decidir quem és, nem quem deverias ser só posso amar-te como és e ser teu amigo. Nestes dias pensei nos meus amigos e amigas não estavas nem acima nem abaixo da média. Não começavas nem acabavas a lista não eras o primeiro nem o último (...)
E tão pouco tenho a pretensão de ser o primeiro, o segundo ou o terceiro da tua lista. Basta que me queiras como amigo... Obrigado por o ser.

Noite eterna este sentimento
Que rola ardente dentro do peito
Tortura e mágoa, é dor presente
Saudade do amor ausente
Quisera ser o vento
Seguir na existência o tempo
Da tempestade participar com alegria
E a saudade espalhar nas areias
Deixar onde haveria de estar
E entre lamentos fazer-me ouvir
Nos uivos sibilantes
Daquele vento cortante
Grito d'alma errante
E dizer-te: Adeus saudade!

Porquê tanto me fazes sofrer, se eu vivo só pra te fazer feliz...
Porquê tanto desconfias de mim, se minha vida gira em torno só de ti...
Porquê tanto raiva e rancor, se nossos corações estão cheios do mais puro
amor...
Porquê tantas palavras ruins saem da mesma boca que saem palavras tão
doces...
Porquê não olhas em meus olhos, se olhando nos meus olhos verá a pureza de
minha alma...
Porquê dizes que me ama tanto, mas dizes que conseguiria me esquecer...
Porquê, eu me pergunto. Mas as respostas não veem a mim...
Porquê?
Porquê palavras tão puras e verdadeiras se sincronizam nesse poema?
Porque?
Porque meu coração está transbordando de PORQUÊS?

Alguém houve na Terra que nascido na palha não desesperou da pobreza a que o mundo lhe relegara a existência, transformando o berço apagado em poema inesquecível.
Assinalado por uma estrela em sua primeira hora humana, nunca se lembrou disso em meio das criaturas.
Com a sabedoria dos anjos, falava a linguagem dos homens, entretendo-se à beira de um lago em desconforto, com as criancinhas desamparadas.
Trazendo os tesouros da imortalidade no espírito, vivia sem disputar uma pedra onde repousar a cabeça e dispondo da autoridade maior escolhia servir, ao invés de mandar, levantando os doentes e amparando aos aflitos.
Em permanente contato com o Céu, ninguém lhe ouviu qualquer palavra em torno dessa prerrogativa e podendo deslumbrar o cérebro de seu tempo, preferia buscar o coração dos simples para esculpir na alma do povo as virtudes do amor no apoio recíproco.
Esquecido, não se descurava do dever de auxiliar sempre. insultado, perdoava. traído, socorria aos verdugos, soerguendo-lhes o espírito através da própria humildade.
Golpeado em suas esperanças mais belas, desculpava sem condições a quantos lhe feriam a alma Angélica.
Amparando sem paga, ninguém lhe escutou a mais leve queixa contra os beneficiários sem memória a lhe zurzirem a vida e o nome com as farpas da ingratidão.
Vendido por um dos companheiros que mais amava, recebeu-lhe, sereno, o beijo suspeitoso.
Encarcerado e sentenciado, à morte sem culpa, não recorreu à justiça por amor àqueles que lhe escarravam na face, deixando-se sacrificar com o silêncio da paz e o verbo do perdão.
E ainda mesmo depois do túmulo, ei-lo que volta à Terra estendendo as mãos aos amigos que o mal segregara na deserção, reunindo-os de novo em seus braços de luz.
Esse alguém era humilde. Esse alguém é Jesus.

As pessoas esperam que as coisas aconteçam na vida delas, como um acaso... como um descuido... Mal elas sabem que tudo já é como uma poesia escrita, embora indefinida, para que nós autores, nos encarreguemos de dar ao poema, trilha sonora, uma frase... um sentimento que aconteça em outra hora... As pessoas esperam para que os sentimentos sejam concretizados, mas esquecem que para isso ou aquilo, o necessário é que de principio haja um elo muito forte, no laço da amizade...
Você... você já sentiu como se tivesse vivido algo a muito tempo, conhecidos pessoas e lugares diferentes? Afinidades... gostos e sentimentos... embora não concretos, mas que deixam vagar em seus pensamentos? Assim simples assim... é que as coisas acontecem... gostos, momentos vividos... o tal do alicerce...
Quando estamos caminhando, pensando estarmos certos de nossas vidas, tudo muda... alias nada muda, são exatamente do seu jeito... apenas somos os autores da poesia... de uma certa forma gostamos do que ouvimos, e vemos... do que sentimos... das afinidades...
Você... você é assim... quando falo com você tudo parece ser de uma forma fácil.
Acho que quando as pessoas olham para você, elas querem levar alegria, aonde só existe tristeza... elas querem amor incondicional, para afetar a quem jamais conheceu o amor... elas querem ouvir o barulhos dos pássaros...
Porque nunca tiveram tempo para prestar atenção nessa melodia... e sabe porque elas querem isso... Porque quando falam com você... elas podem ver a transparência de sua alma, a magia do seu coração, a pureza da sua intuição...
Você é um ser especial, e felizes são as pessoas que estão ao seu redor, porque sabem que o tempo é algo indispensável, quando conhecem você e sabe que a afinidade e o momento valem mias que anos, meses... tempo.

A mulher é um bicho lindo, cheio
de cores e de amores perdidos
vivem os homens e de odores
infinitos saboreiam os loucos
de tanta paixão por suas musas.

Mulher é bela desde que acorda
até deitar e ao adormecer a pele
rejuvenesce ou volta a nascer e
no sono relaxam o corpo cheio
de curvas puras e bem desenhadas.

Mulher, mulher, mulher,
você é tudo para mim
e para você quero tudo
ser!

Mulher, mulher, mulher,
você é linda demais e
mais bela do que outra
flor!

A felicidade é um susto. Chega na calada da noite, na fala do dia, no improviso das horas. Chega sem chegar, insinua mais que propõe... Felicidade é animal arisco. Tem que ser admirada à distância porque não aceita a jaula que preparamos para ela. Vê-la solta e livre no campo, correndo com sua velocidade tão elegante é uma sublime forma de possuí-la.
Felicidade é chuva que cai na madrugada, quando dormimos. O que vemos é a terra agradecida, pronta para fecundar o que nela está sepultado, aguardando a hora da ressurreição.
Felicidade é coisa que não tem nome. É silêncio que perpassa os dias tornando-os mais belos e falantes. Felicidade é carinho de mãe em situação de desespero. É olhar de amigo em horas de abandono. É fala calmante em instantes de desconsolo.
Felicidade é palavra pouca que diz muito. É frase dita na hora certa e que vale por livros inteiros. Eu busco a frase de cada dia, o poema que me espera na esquina, o recado de Deus escrito na minha geladeira... Eu vivo assim... Sem doma, sem dona, sem porteiras, porque a felicidade é meu destino de honra, meu brasão e minha bandeira. Eu quero a felicidade de toda hora. Não quero o rancor, não quero o alarde dos artifícios das palavras comuns, nem tampouco o amor que deseja aprisionar meu sonho em suas gaiolas tão mesquinhas.
O que quero é o olhar de Jesus refletido no olhar de quem amo. Isso sim é felicidade sem medidas. O café quente na tarde fria, a conversa tão cheia de humor, o choro vez em quando.
Felicidades pequenas... O olhar da criança que me acompanha do colo da mãe, e que depois, à distância, sorri segura, porque sabe que eu não a levarei de seu lugar preferido.
A felicidade é coisa sem jeito, mas com ela eu me ajeito. Não forço para que seja como quero, apenas acolho sua chegada, quando menos espero. E então sorrio, como quem sabe, que quando ela chega, o melhor é não dispersar as forças... E aí sou feliz por inteiro na pequena parte que me cabe.
O que hoje você tem diante dos olhos? Merece um sorriso? Não pense duas vezes...

Você surgiu como suave melodia trazida pela brisa. dilatou-se no silêncio de minha alma e fez-se moldura em meu viver.
Isso se chama ventura...
Há algo em você que transparece num olhar, como estrela no céu atapetado de astros e exterioriza-se num sorriso como canção tocada na harpa dos ventos.
Isso se chama ternura...
Sem olhar, você me percebe, sem falar você me diz, sem me tocar você me abraça...
Isso se chama sensibilidade...
Quando me perco em labirintos escuros você me mostra o caminho de volta.. Quando exponho meus tantos defeitos, você faz de conta que não nota...Se enlouqueço, você me devolve a razão...
Isso se chama compaixão...
Nos dias em que as horas passam lentas, sem graça e sem luz, nos seus braços eu encontro alento.
Quando os dias alegres de verão partem e em seu lugar chega o outono, cobrindo o chão com folhas secas, e o verde exuberante cede lugar ao cinza, nos seus braços encontro harmonia.
Isso se chama aconchego...
Quando você está longe, no espelho da saudade eu vejo refletida a certeza do reencontro.
Nas noites sem estrelas, quando a escuridão envolve tudo em seu manto negro, você me aponta a carruagem da madrugada, que vem despertar o dia com suas carícias de luz..
Isso se chama esperança.
Quando as marés dos problemas parecem tragar em suas ondas as minhas forças, em seus braços encontro reconforto.
Se as amarguras pairam sobre meus dias, trazendo desgosto e dor, sua presença me traz tranquilidade. Você é um raio de sol, nos dias escuros... É ave graciosa que enfeita a amplidão azul...
Você é alma e é coração. É poema e é canção... É ternura e dedicação... Nada impõe, tudo compreende, tudo perdoa... Sua companhia é doce melodia, é convite a viver.. E, tudo isso se chama amor!
Surge depois que as nuvens ilusórias da paixão se desvanecem. Que a alma se mostra nua, sem enfeites, sem fantasias, sem máscaras...
O amor é esse sentimento que brota todos os dias, como uma flor que explode de um botão ao mais sutil beijo do sol...
Isso, sim, se chama amor...

Não só hoje, mas todos os dias Penso em ti com muito carinho Ao ver-me forte cheio de vida Devo a ti que me guiaste.
Deu-me a vida Ensinou-me a vivê-la Dos problemas resolvê-los Dos medos me deste as mãos Fazendo calmo meu coração.
Muitas vezes Não só mãe foste pra mim Pai, amigo, irmão, companheira das brincadeiras.
Sempre davas um jeitinho De poder me acompanhar. Segurou as minhas mãos Me mostrando o caminho a seguir
Hoje sei como sofreste Quando enfim soltou-me as mãos Para que eu seguisse em frente.
Hoje sei Que aplaude meus sucessos Se entristece com meu pranto Sei também que sempre estás De braços abertos a me esperar.
Quero hoje minha mãe Te dizer de coração Peço a Deus que te abençoe Sempre em minha oração
E te abraço hoje e sempre Com muito amor e gratidão.
Feliz Dia das Mães!

Nas glórias de um amor maior
eu não resisto ao tempo ou ao
mar, à flora ou à terra e a tudo
que permitir uma vida em paz.

E se nascer algo mais belo que
para você seja algo menor ou
até esperança ou uma clara ou
escura harmonia de dois corações.

E fujo da estrada ou volto a ela
ou corro mais rápido ou abrando
minha velocidade e tento escapar
das garras do amor se você quiser.

Nas costas do céu o amor vive em
pensamento das flores sem pétala ou
flores ao vento, à guerra ou à sorte
vive o amor nosso tão nosso.

Será que um simples lápis, desses que estão a ser substituídos pelas esferográficas, nos podem dar lições para a vida?
Um dia, uma avó estava a escrever com o lápis. Na mesa, estava também uma borracha e um afia-lápis. Aproximou-se dela um netinho e perguntou-lhe:
– Avó, o que é que está a escrever?
– Estou a tentar escrever um poema para passar o tempo. Mas gostaria de te dizer uma coisa.
– Diga, avó!
– Gostaria que tu, quando cresceres e fores grande, fosses como este lápis.
– Avó, mas o que é que um lápis tem de especial?...
– Depende do modo como olhas para as coisas. No lápis há qualidades que, se as conseguires manter ao longo da tua vida, serás uma pessoa feliz.
Então a avó explicou-lhe as cinco qualidades do lápis.
Primeira qualidade: O lápis redige belos textos ou faz lindos desenhos, mas para isso tem que ter uma mão a guiá-lo. Cada pessoa deve também deixar-se conduzir por quem a orienta para a felicidade.
Segunda qualidade: O lápis, de vez em quando, necessita de ser afiado e para isso utiliza-se o afia-lápis. Isto faz com que ele sofra um bocado. Cada pessoa necessita também de suportar sacrifícios na vida.
Terceira qualidade: O lápis permite que utilizemos uma borracha, sempre que é preciso apagar aquilo que está errado. Cada pessoa necessita de ir apagando os erros que faz e fazer cada vez menos.
Quarta qualidade: O que realmente é importante no lápis não é a madeira, mas a qualidade do grafite que está dentro. Cada pessoa vale não pelo aspecto exterior, mas pelo amor e sabedoria que tem no seu íntimo.
Quinta qualidade: O lápis, ao escrever ou desenhar, deixa sempre uma marca mais ou menos bela. Cada pessoa, com a sua vida, deixa no mundo traços de maior ou menor beleza. Depende do seu coração.

Uma pétala que cai no vento
e voa sob o chão e sobre as
nuvens e é regada com a
água do mar e com o frio
do olhar de quem deixou de
amar.

Uma flor de jardim que é
mais do que deixou de ser
como que esgotando o ar
e o saber sem que limites
se coloque à paixão de
querer.

Vocês são o mais puro dos
sentimentos, a mais bela
das vaidades, a infinita dor
inexistente e o amor e toda
paixão e toda verdade que
vive no meu coração.

Vocês são a melhor parte que
existe em mim, a porção mais
rica, o pedaço mais poderoso
e a angústia invisível e todas
as amarguras irrelevantes ou
pouco constantes ou nulas até.

Filhos são assim, ímpares ou
pares desfeitos e jamais unidos
ou corpos distantes de cores
mágicas e sempre presentes na
tela da memória, na obra do que
é valioso e só na arte de amar.

Não são borboletas, são corações
seriam flores de outras ocasiões
ou amores de certas devoções
dores de novas canções.

Seria infeliz o que do amor vive

ou em harmonia constante da
paixão vive desamparado ou
até do mar vive só o apaixonado.

Seria capaz qualquer olhar junto ou

ou em paz se sozinho vivesse o amor
que de rosas vivem espinhos e flores
vivem da suave sensação do vento cru.

Não são loucos ou deuses, são de
osso e com língua falam o que
mudos corações sem tamanho
sentem quando algo bate mais forte.

Te faço um café fresquinho ou um chá se você quiser. Te faço um chamego bom ou um cafuné se for a sua preferência. Entrego a saudade ao vento e te cubro com o meu amor. Rabisco na palma da sua mão um verso pequeno ou um poema dedicando o meu coração a você. Te juro um amor recíproco e uma vida repleta de momentos bons.

A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.
A lua ficou tão triste
com aquela história de amor
que até hoje a lua insiste:
— Amanheça, por favor!