Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim!... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe... nos e-mails trocados. Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens... Passam os dias, vão passar meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão? Quem são aquelas pessoas? Diremos... Que eram nossos amigos... E isso vai doer tanto... Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.
E! nos perderemos no tempo... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!" AOS NOBRES AMIGOS!
Dizem que o tempo cura tudo, mas eu todos os dias me questiono se algum dia o tempo curará esta melancólica saudade que por você eu sinto, minha mãe... Eu sei que não! Não totalmente, pois você partiu cedo demais, mas fosse qual fosse o momento, ontem, hoje ou daqui a cinquenta anos, seria sempre cedo demais.
Mas você se foi, minha mãe, e com você levou este pedaço de mim que jamais recuperarei, pedaço que agora preencho com saudades que serão eternas e imortais! Eu te amo, mãe querida...
Amigos, recomendações que nos estimulem a agir de modo adequado ante as situações, que nos ensine a usar constantemente de bom senso e discernimento, que nos convoque a manter um diapasão de conduta que contribua com o equilíbrio e a harmonia, que nos inspire a manter o pensamento mais elevado, que nos convide a alçar nossos sentimentos ao patamar da nobreza, que nos enterneça para que vejamos em outrem companheiros de jornada merecedores de nosso maior respeito, que nos aflore a honestidade e o respeito, a paz e a satisfação, o amor e o perdão, constituem altíssimas exortações nos ministrando as lições da grandeza de caráter, da riqueza da inteligência, do espargir das virtudes e sublimidade dos sentimentos.
Contudo, quando observamos semelhantes posturas ainda tão incompreendidas pelas limitações do materialismo sufocante não devemos confundi-las com fraqueza, covardia ou pusilanimidade. Diz velho jargão popular que os maus dominam porque os bons são tímidos...
Mas tal timidez não é consequência da escolha pelos melhores caminhos, mas sim porque ainda não aprendemos a trilhar tais bons caminhos. Antigo adágio diz que devemos ser bons e não bonzinhos...
Ser bom não é cruzar os braços conformados com tudo o que acontece, e sim agir com vontade, firmeza, integridade, coragem, probidade, justiça, honestidade e também ousadia. Ser bom é também ser ousado. Porque os que se esforçam em ser bons buscam as coisas que ninguém mais pode ver. Ousar também é necessário.
Às vezes a saudade é tão grande que nem é mais um sentimento. A gente é saudade. É viver para encontrar o olhar da pessoa em cada improvável esquina, confundir cabelos, bocas e perfumes, sorrir com os lábios tendo o coração sufocado. Porque mesmo a saudade sendo feita para doer, às vezes percebemos que ela é o meio mais eficaz de enxergar o quanto amamos alguém, no passado ou no presente.
Meu pai, meu querido e saudoso pai, desde o dia em que dissemos o último adeus meu coração vive pesado com saudades suas, e com esta sensação de irreparável perda, de interminável dor...
Hoje sei que muito ficou por dizer, pois sinto que lhe disse poucas vezes o quanto eu amo você; então eu digo de novo, esperando que lá no céu, onde agora você está, possa escutar: Eu te amo, meu pai! Eu para sempre vou amar e recordar você, todos os dias da minha vida!