Hoje estou sozinha, 
 
  Não tenho ninguém, 
 
  Apenas meus pensamentos, 
 
  minhas tristezas e necessidades. 
 
  Preciso de uma verdade, 
 
  preciso de uma pessoa... 
 
  Que sempre amei, e sempre vou amar. 
 
  Não e apenas gostar ou adorar, 
 
  e sim um sentimento verdadeiro. 
 
  Ele esta em meus pensamentos, 
 
  nos meus dias, 
 
  nas minhas alegrias, 
 
  e nas minhas tristezas. 
 
  Ele ri e chora ao meu lado, 
 
  ele participa de tudo, 
 
  lembra de tudo. 
 
  Que tudo e sempre me tem em muitas horas, 
 
  dias, 
 
  minutos, 
 
  segundos, 
 
  a vida inteira, 
 
  por toda eternidade.
Se não fossem tantas perguntas  
  Talvez eu conseguisse responder  
  Mesmo que fosse apenas uma  
  Um pouco eu me acalmaria  
  Porque a dúvida atormenta  
  E destorce os fatos  
  Não vejo mais nada além de insegurança  
  Gostaria de começar sem medo  
  Gostaria de saber se um dia acordarei  
  Daquele sonho bonito  
  Se soubesse, perguntaria quando  
  E quando o "quando" chegasse  
  Eu estaria pronta  
  E não mais seria apanhada de surpresa  
  Talvez eu não sofresse  
  Se eu soubesse
As lágrimas  
  que caem dos meus olhos  
  são como folhas despencando  
  de uma árvore no outono.  
  Perceptível para quem está próximo,  
  mas insignificante para o mundo.
Talvez não fosse sério  
  Mas o que eu sentia por você  
  Todo meu amor se transformando em ódio  
  Todo meu amor se transformou em dor  
  E todo aquele tempo  
  Já faz parte de um passado  
  Não queria pensar  
  Impossível não lembrar  
  Mas o que eu sinto por você  
  Todo seu amor  
  Só me machucou  
  Só me fez chorar
Se esta rua se esta rua fosse minha  
   
  Eu mandava, eu mandava ladrilhar  
   
  Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante  
   
  Para o meu, para o meu amor passar  
   
  Nesta rua, nesta rua, tem um bosque  
   
  Que se chama, que se chama, Solidão  
   
  Dentro dele, dentro dele mora um anjo  
   
  Que roubou, que roubou meu coração  
   
  Se eu roubei, se eu roubei seu coração  
   
  É porque tu roubastes o meu também  
   
  Se eu roubei, se eu roubei teu coração  
   
  É porque eu te quero tanto bem
Hoje os sinos tocam  
  pois na cidade há uma morte.  
  Sua face é irreconhecível  
  seu olhar se perde na brisa da manhã.  
  Um surto ameaçador,  
  uma sensação horripilante de temor de solidão.  
  Letras benditas  
  e papéis esvoaçantes  
  neles contém a resposta para a pergunta:  
  Por que?  
  Palavras de conforto  
  Silêncio implorando um curto tempo.  
  Memória perdida.  
   
  - Meus pêsames senhorita.  
  Nunca pensei que alguém pudesse velar sua pobre alma assassinada na chacina do amor.  
   
  No rosto pálido, reflete a dor de uma grande perda.  
   
  Hoje não tocam apenas os sinos da cidade,  
  mas também, os sinos do céu anunciando que lá se vai mais uma pequena alma para o inferno  
   
  E este anuncia:  
  Seja bem vinda a sua nova casa.
Tudo o que eu preciso é chorar, pois...  
  Só assim conseguirei pôr toda a dor pra fora  
  Mas, não tenho mais lágrimas...  
  Elas secaram  
  Como vou lavar minha alma agora?  
  Ainda tem muita tristeza aqui dentro  
  Não olhe nos meus olhos  
  Eles só expressam desespero  
  Acho que ninguém pode me ajudar  
  Ainda não encontrei alguém  
  Pra dizer que se importa de verdade  
  Pra dizer que vai ficar tudo bem  
  E que ainda vale à pena
Relembrando nossos momentos 
 
  Sofrendo em meu acalento 
 
  Perdendo os meus sentimentos 
 
  Ressentindo o que não pude viver 
 
  Chorando só por um porque!
Quando os sentimentos não são verdadeiros,  
  As palavras se tornam falsas,  
  Os gestos inúteis,  
  As faces iguais,  
  Todos se tornam uma coisa só:  
  Um grande e imenso vão!
Ei você, amigo,  
  Não vá embora agora,  
  Não ainda não.  
   
  É cedo, fique com a gente  
  Não vale a pena nos largar,  
  Não, agora não.  
   
  Fique mais, não seja dramático,  
  Não nos faça chorar,  
  Não ainda não.  
   
  Nós gostamos de você  
  Não faça assim,  
  Não, não agora.  
   
  Você é importante,  
  Não regule um abraço,  
  Não ainda não.  
   
  Fique mais um tempo, sente-se, divirta-se,  
  Aproveite enquanto há tempo,  
  Não nos faça sofrer,  
  Não, não agora.  
   
  Queremos você do nosso lado,  
  Mas que seja agora, e sempre,  
  Não fique assim,  
  Não ainda não...
Um dia chorei, não porque quis chorar!  
  Um dia te amei, não porque quis te amar!  
  Essa palavra amar, foi passado tão presente que chorei...  
  Que chorei não porque quis chorar!  
  E sim porque errei em algum dia te amar...
Às vezes a gente sente  
  Fica Pensando  
  Que está sendo amado  
  Que está amando  
  E que encontrou tudo o que a vida  
  Podia oferecer  
  E em cima disso  
  A gente constrói os nossos sonhos  
  Os nossos castelos  
  E cria um mundo de encantos  
  Onde tudo é belo  
  Até que o alguém que a gente ama  
  Vacila  
  E põe tudo a perde
Tantas vezes chorei sozinha  
  tantas vezes quis falar  
  sem ninguém ao meu lado  
  para poder desabafar.  
   
  Tenho tantas amigas  
  que me telefonam para sair  
  mas elas desaparecem  
  quando têm que ouvir.  
   
  Desiludi-me muito  
  mas acabo por recuperar  
  pois só assim vi  
  quem realmente me quis ajudar.  
   
  A dor era tanta  
  mas tive que recuperar  
  mas um coração partido  
  não dá para consertar.
Quero compreender  
  A força estranha  
  Que implode o meu peito  
  Desmoronado meu pobre coração.  
   
  Coração em  
  Caquinhos de pedras  
  Que rolam pela ribanceira  
  Em que me transformei.  
   
  Sou pó.  
  Sou só.  
  Olho de esguelha  
  Para não mostrar os sentimentos  
  Que me assaltam  
  Que preciso esconder.  
   
  Ninguém sabe que amo.  
  Nem a quem amo.  
  Que não sei dizer o amor.  
  Que não sei parar a lágrima  
  Quente que goteja  
  E que morre  
  Neste entristecer.  
   
  São versos sem destino,  
  Palavras que fluem  
  Jogadas ao vento,  
  Em busca de abrigo,  
  É o que resta!
Sou peixinho  
  Nadando em minhas próprias lágrima  
  Num pequeno aquário  
  Sozinho  
  Limitado  
  Protegido  
  Mas deprimido  
   
  Às vezes me sinto um peixe fora d'água  
  Tão excluído  
  Tão diferente  
  Bobo  
  Perdido  
  Sem saber como agir  
  Assustado  
   
  Sou peixinho  
  Eles pensam que não tenho sentimentos  
  Então, o que é a tristeza?  
   
  Sou um peixinho  
  Mas estou afogando
Se se preocupares em visitar num cemitério os restos de uma pessoa que significou algo para você, despreocupe-se, ela não estará lá.  
  Se veio até aqui com a intenção de visitar-me, desculpe por não me encontrar. Mesmo assim agradeço pela sua intenção...  
  Se ainda guardas em sua memória aqueles momentos alegres e bonitos que outrora desfrutamos juntos, peço, não chores, apenas lembre-se de nunca esquecê-los jamais. São eles que nos unem e nos unirão sempre, apesar do tempo, através do amor...
A vida é um copo cheio de veneno  
  a goles diários  
  nos rendemos  
  nos matando, lentamente  
  desconfortavelmente  
  a dor me entrego  
  a dor de amar, sofrer, desejar e crer  
   
  Não sei se eu creio  
  só creio na agonia  
  pois sei que o copo  
  permanece cheio  
  esvaziar o copo  
  acabar com a agonia  
  deixar a vida  
  me dedicar a sorte  
  e me entregar a morte!
Hoje tenho tempo  
  tenho todo tempo do mundo  
  para pensar em nós  
  em mim  
  em ti  
  em todas as pequenas coisas  
  que fizemos  
  e que até agora não entendo  
  porque tudo acabou  
  como tudo acaba  
  como o rio que se perde no mar  
  eu sei não foi culpa sua  
  foi minha  
  por causa desse bobo orgulho  
  perdi mil coisas boas  
  e tudo acabou quase sem querer  
  e hoje me lembro das nossas manhãs  
  e sinto o calor de nossos corpos  
  abraçados formando um acorde maravilhoso  
  que nunca mais pude esquecer...
Busco nas ruas,  
  entre os rostos epiléticos  
  de dor e sofrimento,  
  espelhos que caracterizem  
  minha tão singular existência.  
  Busco nos olhos cansados  
  uma luz que ilumine meu caminho.  
  Busco nos gestos abomináveis e insanos  
  uma mão capaz de me guiar.  
  Busco nas palavras cruéis e profanas  
  algo que me faça rir.  
  E busco a vida escondida  
  na morte que se aproxima...
A quanto tempo estou aqui? Já nem me recordo, me parece ema eternidade. Não entendo como cheguei e por mais que eu procure não encontro uma saída. É estranho, mas sinto-me confortável. Aqui dentro as paredes são ásperas, grossas como se quisessem me proteger. Já perdi me ponto de referencia a muito tempo, cada passo me leva a em lugar mais escuro, quente, denso, há um lugar desconhecido Neste lugar quanto mais ando mais longe fica, cada passo uma dor, e uma dor cada coisa que faço, faço para agradar a alguém cheios de lembranças, cheios de coisas na cabeça, cheios de tudo, cheio de tentar consertar o que quebrei, cheio de se fingir de besta, mas acabou não farei nada para agradar os outros, não me interessa o que os outros falam e que pensam de mim, mas sim o que eu penso, e devo fazer coisas novas coisas que nunca fiz e que um dia irei fazer
Como esquecer o que fizeste comigo!  
  Com ignorar a dor em meu coração ferido.  
  Ele sangra e dói quando lembro-me de tua traição  
  A cada batida meu peito ressoa solidão, solidão solidão.  
  Tento esquecer e recomeçar  
  Talvez em teus braços mesmo aprender a perdoar.  
  Olho para ti e meu corpo arde de paixão  
  Mas na minha memória o desejo se mistura com a tua traição.  
  Perdoar. Será que algum dia conseguirei?  
  Esquecer. Será que em algum momento isso eu viverei!  
  Não sei...
Posso ter interpretado mal  
  e até ter agido como um animal  
  Não quero me fazer de vítima  
  meus erros eu mesmo assumo.  
  E é com um doce sumo que  
  quero tirar esse gosto de derrota  
  que não me sai da mente e me apavora.  
   
  Enquanto meus braços te envolviam  
  os seus me repudiam  
  Agora conforme escrevo, sinto  
  a vontade de chorar.  
  por uma derrota, já que eu queria ganhar  
  chorar por uma decisão frustrada  
  chorar por uma amizade selada  
  que outro rumo tomou.  
   
  Foi um desvio de olhar  
  que tudo isso despertou.  
  E o meu jeito de amar  
  logo então aflorou.  
  Mas com um ímpeto selvagem agi,  
  quando deveria conter-me  
  e silenciar meu coração que pedia:  
  por TI!