Mensagens de Dor

Minha vida está vazia. Onde está meu anjo amigo... Em que estrela haverá o meu anjo se escondido?
Eu ando meio perdida. Sem sentido está a minha vida... Partiu, meu anjo querido... Como é que eu irei viver?
As coisas andam estranhas... As piadas não têm graça... As tristezas são maiores... A minha dor nunca passa!
Eu vivo me perguntando: – Porque Deus nem perguntou se eu viveria sem ela... E para tão longe o levou?
Será que ELE não sabia que ela era meu consolo? Igual não terei nessa vida... Ninguém se compara à minha mãe querida!
O tempo vai passando lento... A saudade vai aumentando... A dor me dilacerando por dentro... A solidão me acompanhando.
E foi num momento de tristeza, de profunda dor e nostalgia... Que Deus mostrou para mim O que eu não entendia...
Num sonho ele me mostrou... Então pude entender que o anjo que me acompanha é a minha mãe querida, que um dia jurei perder!
Deus não a levou pra longe... Apenas asas lhe deu. Ela agora é meu anjo, a minha mãe não morreu!

Lá está ele, olhar triste a contemplar o céu Erguido está o instrumento de tortura Olhos suplicantes numa triste amargura A neblina da tarde torna-se um espesso véu
Algozes zombam do homem na cruz E ele ao Pai clama o sincero perdão Numa súplica ardente a olhar a luz No auge do sofrimento Ele é só coração
Pai, meu Pai, perdoa-lhes, eles não sabem Eles não sabem meu Pai o que fazem, perdão E dos céus ele espera uma mensagem O Homem na cruz é só amor, é só emoção
Profundas feridas na pele, respiração arfante Grossas gotas de sangue caem, será que em vão? Espinhos perfuram sua pele, a dor é excruciante E Ele ao Pai implora que os perdoe de coração
Posto Ele foi ao meio de ladrões, de meliantes O Filho do criador, que ao mundo trouxe só amor Que aos enfermos curou é Ele o Mestre, o viajante O homem na cruz que ali está dilacerado em dor
A mãe chora pelo divino filho que tanto amou Ao apóstolo amado Ele entrega sua mãe querida No extremo da dor a gratidão ao ventre que o gerou E lágrimas jorram dos olhos, agora a despedida
As trevas à noite invadem e trovões anunciam o fim Ele se vai por amor, o céu Ele olha e contempla a luz Nas mãos do Pai, o espírito entrega, morreu por ti e por mim Erguido no alto a olhar por nós sempre estará o Homem na cruz

A pior dor que alguém pode viver é ver algum ente amado partir. A impotência diante da morte é o que nos faz lembrar que somos humanos, e nos darmos conta de como a vida é frágil.

Apesar do sofrimento é preciso lidar com a morte com força e coragem. É preciso pensar que, embora essa pessoa querida não esteja mais entre nós, o amor nunca vai embora. O amor e as boas memórias sempre ficam depois da morte.

Viva o seu luto, chore, sofra. Mas saiba que você não estará sozinho nunca em sua dor. Olhe para o céu e tenha a certeza de que há uma estrela lá em cima brilhando e iluminando cada um dos seus passos.

Quando toda esta dor passar, vai ficar apenas a saudade de quem se foi. Essa saudade vai sempre fazer o seu peito apertar, mas a memória que se mantém viva em seu coração, vai lhe dar força para volta a sorrir.

Siga em frente e viva a sua vida com paz e felicidade. Todo mundo tem uma missão e precisa seguir o seu próprio caminho para que possa se tornar também uma estrela na grandeza do céu e na infinitude da eternidade.

Quando alguém que amamos morre, é como se uma parte de nós também morresse. Um vazio instala-se no peito. A dor se mistura com a revolta de já não termos o ente amado ao nosso lado, de já não podermos tocar na sua mão, abraçar e lhe dizer palavras doces.

A morte de um ente amado é uma dor inigualável, que fere a alma e deixa sempre uma cicatriz. Mas um dia o sofrimento agudo há de transformar-se aos poucos em uma saudade doída que está quase sempre a latejar, até se tornar saudade e bem querer que já não martela os sentimentos todo o dia.

Com o tempo a dor e a ausência causadas pela morte viram apenas uma forte saudade que aparece por causa de uma antiga fotografia, um velho baú de recordações, uma história relembrada ou um cheiro que surge do nada. A saudade é memória das coisas boas que ficam guardadas no fundo do peito. Às vezes aperta, mas não dói mais.

A palavra sabedoria é formada por dois verbos: saber e doer. É uma junção de palavras que se dá com o tempo. Se forma no passado para ser usado no presente e no futuro.

Embora os momentos felizes da vida sejam os melhores, os mais desejados por todos, não há aprendizado sem dor. E viver, vez por ou outra, dói.

Só se torna sábio quem aprende com o sofrimento. Por isso, quanto mais se vive, mais sábia uma pessoa pode se tornar. A grande infelicidade disto tudo, é que ao nos tornamos mais sábios, nos tornamos também mais velhos, e menos tempo temos para usufruir da nossa sabedoria. É a dor e a beleza da vida, e é o que traz equilíbrio ao mundo, já que somos mortais. Adquirir sabedoria é o desafio da vida, mas seria divino ser jovem e sábio, e ter a vida toda pela frente!

É como tantos dizem: "Ah, se eu sou soubesse aos vinte anos o que sei hoje..." o que vivi não teria me doído tanto. Ou ao menos, eu saberia lidar com a dor de maneira diferente...

É por isso que o melhor que os jovens podem fazer, é ouvir os sábios que, no geral, são pessoas mais velhas que nós. Apesar da sabedoria não poder ser transmitida, sempre podemos aprender alguma coisa com a história e a experiência dos outros, para tentar lidar com as nossas tristezas e alegrias, e adquirir a nossa própria sabedoria.

Não espere o vento soprar na sua direção, nem corra atrás do vento. A vida está dentro de você e viver este dia é o melhor que você pode fazer. Não deixe alguém esperando pela sua palavra. Abra o seu coração e olhe para a dor da humanidade. Do seu lado pode estar alguém que sofre em silêncio.
Não se feche nem retenha as coisas boas. Solte, libere a sua melhor parte. Há muitas mãos estendidas, Há muitos rostos chorando, Há muitas vidas precisando de você. Há dor no mundo! Há fome! Há luta! Há dor sobretudo na alma das pessoas. Você pode, se você acha que pode. Faça algo neste dia...
Pode ser que amanhã a sua palavra fique presa na garganta porque a morte se sobrepõe a vida. Não retenha a sua fidelidade, o seu gesto de amor, a sua solidariedade, a sua amizade, o seu melhor sentimento.
Não sabemos o que nos espera no próximo minuto. Uma existência pode se esvair num segundo. Faça a sua parte no mundo. Não silencie, não se omita.
Pode ter certeza. Algum coração neste momento bate por você, uma alma ferida precisa das suas palavras, um amigo espera seu gesto, um faminto espera o pão, um doente a cura, alguém que você nem conhece deseja intensamente estar vivo e no seu lugar.
Deus habita no meio daquele que tem o maior sentimento do universo: o amor! Ama teu próximo como a ti mesmo.

Hoje, você está sofrendo muito por causa do fim do seu namoro ou noivado. A dor do amor é uma das piores dores que uma pessoa pode sentir na vida. Não se desespere. Essa dor, embora seja muito forte, embora ela lhe traga um sofrimento muito grande, não se esqueça: ela também vai passar. Tudo nessa vida passa. Respire fundo e Tenha calma. Procure Deus. Ore a Ele. Converse com Ele, pois somente o Senhor Jesus pode colocar nos corações humanos o único, fiel e verdadeiro Amor.

Ouça o que o Seu Deus de Amor tem para lhe falar:

Hoje você está assim:

Tem compaixão de mim, ó Senhor, porque estou angustiado; consumidos estão de tristeza os meus olhos, a minha alma e o meu corpo. Salmos 31:9

A minha alma se consome de tristeza; fortalece-me segundo a tua palavra. - Salmos 119:28

Mantenha a calma e não se preocupe! Entregue toda dor e tristeza nas mãos do Senhor Jesus Cristo.

28 Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas.
30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.

- Mateus 11:28 a 30

Ainda que tudo e todos te abandonem o Nosso Deus Poderoso jamais te abandona. Confie em Deus. Acredite: Ele está aí ao seu lado. Chame por Ele. Converse com Ele.

Deus te ama!

Blog Deus Quer Falar Contigo

Mal consigo descrever o que sinto, é como se dentro de mim chovesse, trovejasse e tudo desmoronasse. Nunca senti tamanha dor. Me sinto desorientada, com medo de nunca conseguir recuperar. Nos últimos tempos vivo com um nó na garganta e um aperto no peito, às vezes até acho que vou morrer, que não vou conseguir ultrapassar esta tormenta em que minha vida se transformou.

Mas sei que não posso me entregar, sei que preciso levantar a cabeça e me recuperar, sei que ainda há muito caminho pela frente. A separação é ainda muito recente, o nosso amor que parecia ter sido encomendado pela eternidade, de repente acabou e agora só ficou o sofrimento. Ninguém merece passar por tanta dor.

Não há nada pior do que se sentir sem chão, sentir como se nada mais pudesse nos fazer sorrir, sentir que a capacidade de amar acabou. Mas sei que muitas pessoas já passaram por isso na vida. Eu não sou a primeira nem serei a última.

Só peço a Deus forças para superar essa dor que esse amor deixou no meu peito. O importante agora é pensar em mim, em me fortalecer, em recuperar a minha força pessoal e o meu sorriso. Chega de chorar e de sofrer!

Não tenho o poder de tirar a sua dor, e acredito que ninguém o tem. Nem mesmo Deus, pode interferir no nosso arbítrio, se é tempo de chorar, chore, se é tempo de gemer, gema, se é tempo de recordar, recorde, se é tempo de saudade profunda, sinta-a. Mas não se demore além do tempo necessário. Tempo que o próprio tempo vem lhe dizer. Este sim, poderoso consolador, vem abrandar, jamais apagar, a marca da dor, usando a alquimia das horas, a magia simples do amor. Por isso, não te peço que esqueça o ente querido, ou o amigo inesquecível que morreu. Não te peço que arrume outro amor hoje, para esquecer este que tanto marcou e partiu. Nem sou louco para te pedir que perdoe imediatamente, quem tanto mal te fez. Nem eu, nem Deus, que tudo espera. Senhor do tempo, Senhor do amor, envia refrigérios para a alma aflita, na forma de uma música bonita, uma mensagem bem escrita, uma poesia, ainda que sem rima, que toca no coração, pega a sua mão e diz: – vem, é tempo de renascer. Se a lágrima que ainda rola no seu rosto, queima a face, é tempo de refletir. Talvez seja a hora de recomeçar o caminho, seguir pela estrada que ainda reclama passos, ir adiante, além da dor e do grito, rumo ao seu futuro, rumo ao infinito. Deus te ama profundamente... Eu acredito em você!

O homem aproximou-se do espinheiro. Ergueu a mão para tocá-lo e um "ai!" de dor brotou de seus lábios.
Um rubi de sangue brilhou no seu dedo. O homem limpou o sangue e disse fitando o espinheiro: – Eu te perdoo!
Admirei e louvei dentro de mim aquele homem que possuía o doce dom de perdoar.
E aconteceu que veio outro homem. Parou junto ao espinheiro, ergueu a mão para tocá-lo, e o espinho o picou. Mas o homem limpou em silêncio a ferida, contemplou com amor o espinheiro, e não disse: – Eu te perdoo!
Tive, então, este pensamento: – O primeiro homem era um santo: sabia perdoar!
Este outro não sabe! Mas o meu Senhor, interrompendo a minha cisma, disse: – Quem não sabe é você! – Como, Senhor? Então o primeiro homem... – Sim, é um santo, porque perdoou quando foi preciso! – E o segundo? – É mais santo ainda, porque não tem necessidade de perdoar.
E como eu ficasse perplexo, com o olhar perdido na incompreensão e na dúvida, o Senhor me disse: – O espinheiro fere, porque é espinheiro. Ainda que ele quisesse jamais poderia perfumar.
O primeiro homem sentiu a dor da picada, e como não sabia nada, atribuiu a culpa ao espinheiro. Mas, como era puro de coração, perdoou.
O outro homem sentiu a mesma dor, mas como sabia que todo espinheiro fere, pois o espinheiro é assim, não se sentiu ofendido. E como nada tinha a perdoar, não perdoou.
Desde então sofro menos quando os espinhos me ferem. Dói-me na alma a ferida, mas minha alma sabe que não há ofensa. E como não há ofensa, não há perdão.
É assim que do meu peito brota um piedoso amor pelo espinho que não chegou a ser flor. Meu sofrimento se transforma em ternura porque já aprendi a não perdoar!

É difícil aceitar. É difícil acreditar em Deus nessas horas. É quase impossível pensar que Deus sabe o que faz e se resignar à vontade Dele. Deus levou você de mim, Deus levou o meu amor! Como posso viver agora? Sinto uma dor que me consome, que me rasga por dentro. Será que algum dia serei capaz de sorrir novamente? Será que essa saudade que me mata vai um dia passar e vou voltar a amar a vida?

Você foi embora de repente, e o nosso amor ainda prometia tanto. Ainda tínhamos tanto para viver. Sinto uma revolta muito grande em meu peito, não consigo aceitar que Ele tenha levado você de mim. Em alguns momentos, sinto-me desesperada, sinto que não vou conseguir aguentar.

Não sei a quem recorrer neste momento de dor, nem ao menos consigo rezar para acalmar o meu coração. Por que a vida nos prega golpes tão cruéis? Tão difíceis? Por que os dias não podem ser sempre doces como eram aqueles quando estávamos juntos.

Eu só espero um dia conseguir recuperar a minha fé e a esperança, e sentir o meu coração acalentado, mesmo já não tendo você comigo. A dor ainda é maior que tudo, você se foi, mas o meu amor por você continua aqui, pulsando forte dentro de mim. Esteja onde você estiver, peço que me dê forças para continuar e para reencontrar a paz que tinha no seu abraço, encostada ao seu peito. Espero poder um dia olhar para céu e ver no brilho e no calor das estrelas o seu sorriso.

Eu te amo e amarei para sempre, meu amor!

Nem as palavras mais bonitas deste mundo poderiam trazer algum tipo de alegria para o dia de hoje. A saudade conseguiu preencher todos os espaços das nossas vidas, inclusive aqueles que por algum motivo continuavam livres.

O vazio deixado pela ausência é imensurável com a pura certeza que jamais será novamente ocupado. Por mais que os segundos passem a dor não minimiza e a aquela incerteza de como será possível seguir em frente nos próximos dias, só complica ainda mais os pensamentos confusos que invadiram as nossas vidas.

Mas o pior de tudo isso é ter a certeza que é preciso encontrar forças, mesmo que por dentro não consigamos acreditar que elas existem. Encontrar a esperança em um dia tão triste pode até ser improvável, mas nunca impossível. Apesar da dor e do sofrimento, não podemos ignorar que é realmente necessário segui em frente.

A saudade será eterna e a presença não poderá mais ser sentida, mas as lembranças dos bons momentos vividos são um ótimo conforto, que permanecerá para sempre conosco. O tempo necessário para toda esta dor ir embora é ainda indeterminado, mas todos os dias em que a coragem de seguir em frente vencer a tristeza devem ser devidamente comemorados.

A sombra e a luz separam esses dois mundos, de encanto, carinho, desejos recíprocos e espera. Por isso a mulher atleta soube, sabe ter paciência para vencer o preconceito, mostrar que a força tem tantos sentidos quanto a compreensão perdida. Não apenas músculos, mas vontade, intuição, disciplina.

Ser forte não se opõe a ser sensível. A coragem de levar no corpo outra vida, e ainda assim viver desafios seus. Ser mulher é uma permissão momentânea de repetir Deus e recriar a existência. E na própria vida ser exemplo diário de perseverança. Por isso, olhar assim a mistura destes gestos tem tantos significados que eles parecem recriar mistérios anteriores. Mistérios do útero que oferece à humanidade a chance de continuar. Porque os homens são guerreiros momentâneos que elas mesmas criam. Elas, mulheres, para quem a vida é uma luta contínua.

Ao homem, cabe uma luta menor, que termina dentro das arenas com medalhas ou desilusão. A mulher não se permite a sensação da derrota. Lágrimas sim, porque assim podem ensinar ao mundo que nenhuma dor será maior que a sua. Uma dor que acaba em choro e alegria. Uma dor que tira da sombra a luz que se anuncia. Por isso qualquer derrota para ela é passageira. E a vitória, a eterna bênção que o mundo tem orgulho de aplaudir.

Ao voltar de um exaustivo dia de caça, trazendo segura nos dentes uma pequena corça, a onça encontrou sua toca vazia. Imaginando que os filhotes estivessem nas imediações, pôs-se a procurá-los com diligência. Olhou e examinou cada canto, sem encontrá-los.
Preocupada com a demora que se tornava séria, desesperou-se e tomada de pânico esgoelou-se em urros que encheram de espanto toda a floresta. Uma anta decidiu indagar a respeito da ocorrência. Chegando junto da toca, viu a onça desatinada e então, jeitosamente, procurou saber dela sobre o que estava acontecendo.
– Devoraram-me os filhotes! – gemeu a onça. – Infames caçadores cometeram friamente o maior de todos os crimes: mataram os meus filhos...
A anta conciliadora, porém franca, não deixou que a oportunidade se passasse sem que ela dissesse à onça certas verdades que embora dolorosas, careciam ser ouvidas por ela naquele momento. Então falou-lhe:
– Mas senhora onça, se analisar bem o fato, há de convir que suas acusações não procedem. Perdoe-me a franqueza, nessa hora de desespero. Respeito a sua dor, mas devo dizer-lhe que fizeram uma vez aquilo que a senhora pratica todos os dias. Não pode negar que vive sempre a comer os filhotes dos outros, não é verdade? Ainda agora acabou de abater uma corçazinha...
Tomada de indignação, a onça arregalou os olhos como que espantada pela coragem e atrevimento da anta, falando com um ódio mortal: – Oh, estúpida criatura! É isso que você tem a dizer para consolar o meu coração ferido pela dor? Com que direito você se atreve em comparar os meus filhos com os filhotes dos outros? E como pode comparar o meu sofrimento e desolação ao dos demais? É preciso considerar primeiro a minha posição, em relação à dos outros animais, para depois pesar a situação...
Foi nesse momento que um velho macaco, que bem do alto do seu galho assistia ao diálogo, falou como quem está revestido de autoridade: – Amiga onça, é sempre assim: A dor alheia só atinge aos altruístas, mas jamais ao egoísta...

O que fazer diante da morte de um ente querido? O que dizer diante de uma situação de perda irreparável? Não há nada que traga mais dor do que a morte de alguém que amamos. Sentir que uma pessoa que faz parte de nossa vida foi levada de nós, é como ter uma parte do corpo amputada.

A dor da perda é imensurável e nada que se possa dizer é capaz de amenizar o sofrimento. O máximo que se pode fazer é oferecer o nosso silêncio de cumplicidade com a dor, dizer algumas palavras de amizade e consolo, e dar o ombro amigo para apoiar o peso da perda.

Neste dia de tanta tristeza e consternação, oramos para que Deus lhe dê forças para lidar com este momento tão difícil, e sabedoria e coragem para seguir em frente. A vida é o bem mais valioso que temos, e mesmo diante da morte precisamos nos manter firmes em honra e memória dos que se foram.

Que Deus ilumine a sua vida e conforte o seu coração. Receba os meus mais sinceros pêsames.

Não sei se saudade tem cor. Dizem que sim. O que eu sei é que ela tem forma. Tem gosto. Tem cheiro. E peso também. E, acreditem, ela tem asas!
Se não, como nos transportaria tantas vezes a lugares tão distantes? E sei ainda que ela se agiganta quando mais tentamos diminuí-la. Sei que ela dói de dor intensa e sem remédio.
Se não fosse ela, não sei se teríamos consciência do tamanho da importância das pessoas pra gente. Porque quando amamos alguém, a saudade já chega por antecipação, sorrateira, disfarçada de algo que não conseguimos decifrar. É aquela dor fininha de não sei o quê, a angústia boba que nos invade só de imaginar a separação. E a gente fica meio sem saber o que fazer.
Mas é assim... É uma dor que gostamos de sentir, um sabor que queremos provar, é algo que não sabemos explicar, mas é quase palpável. É amor disfarçado de muita coisa. São emoções guardadas bem lá no fundo.
Saudade... Do que foi e do que vai ser. Saudade que nos acompanha pra diminuir a solidão e que nos mostra, sobretudo, que estamos vivos.
Aprendi ainda que saudade não mata. É só quase. A gente pensa que vai morrer, mas sobrevive sempre, porque ela traz escondidinha nela uma outra coisa que chamamos de esperança, que nos ajuda a caminhar, porque saudade, como o amor, não é cega, saudade vê mais além.

Não sei se saudades tem cor.
Dizem que sim
O que eu sei é que ela tem forma
Tem gosto. Tem cheiro e peso também.
E, acreditem, ela tem asas!
Se não, como nos transportaria
Tantas vezes a lugares
Tão distantes?
E sei ainda que ela se agiganta
Quando mais tentamos
Diminuí-la.
Sei que ela dói de dor
Intensa e sem remédio
Se não fosse ela, não sei se teríamos consciência
Do tamanho da importância
Das pessoas para gente
Porque quando amamos alguém
A saudades já chega por antecipação, sorrateira
Disfarçada de algo que não conseguimos decifrar
É aquela dor fininha
De não sei o que, a angústia boba que nos invade só de imaginar
A separação
E a gente fica meio sem saber
O que fazer
Mas é assim...
É uma dor que gostamos
De sentir, um sabor que
Queremos provar, é algo
Que não sabemos explicar
Mas é quase palpável
É amor disfarçado de muita coisa
São emoções guardadas bem lá no fundo
Saudades... Do que foi
E do que vai ser
Saudades
Que nos acompanha para
Diminuir a solidão
E que nos mostra, sobretudo
Que estamos vivos.
Aprendi ainda que saudades não mata.
É só quase
A gente pensa que vai morrer
Mas sobrevive sempre
Porque ela traz escondidinha nela uma outra coisa
Que chamamos de esperança
Que nos ajuda a caminhar
Porque saudades, como o amor, não é cega
Saudades vê mais além.

Um velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.

- "Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.
- "Ruim" disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:

- "Beba um pouco dessa água". Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- "Qual é o gosto?"
- "Bom!" disse o rapaz.
- "Você sente gosto do sal?" perguntou o Mestre
- "Não" disse o jovem.

O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
- "A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende aonde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo...Torne-se um lago!"

Quando falar sobre a dor, deixe abertas as janelas da alma para compreender que o amor e a dor são tão parecidos que até os confundimos ao vê-los bem de pertinho. Quando falar sobre a paz, faça-o no rumor da guerra, e para ser ouvido na mais alta voz.
Quando falar sobre sonhos, acorde para vivê-los na melhor lucidez do seu dia. Quando falar de amizade, estenda a mão aos seus inimigos para que possa provar a si mesmo aquilo que gosta de dizer aos outros.
Quando falar de fome, faça um minuto de jejum para lembrar daqueles que jejuam todos os dias, mesmo sem querer. Quando falar de frio, abrace alguém. Quando falar de calor, estenda a mão.
Quando estender a mão, mantenha o braço erguido para que perdure. Quando falar de felicidade, acredite nela. Quando falar de fé, cerre os olhos para encontrar a razão daquilo em que crê. Quando falar de Deus, faça-o pelo silêncio do seu testemunho.
Quando falar de si mesmo, aprenda a calar, para entender o amor, a dor, a paz, os sonhos...

O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: "Se eu fosse você..." A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina.
Não aprendi isso nos livros.

Aprendi prestando atenção. Todos reunidos alegremente no restaurante: pai, mãe, filhos, falatório alegre. Na cabeceira, a avó, com sua cabeça branca. Silenciosa. Como se não existisse. Não é por não ter o que dizer que não falava. Não falava por não ter quem quisesse ouvir. O silêncio dos velhos.

No tempo de Freud as pessoas procuravam os terapeutas para se curarem da dor das repressões sexuais. Aprendi que hoje as pessoas procuram os terapeutas por causa da dor de não haver quem as escute. Não pedem para ser curadas de alguma doença. Pedem para ser escutadas. Querem a cura para a dor da solidão.

Rubem Alves

Falar de amor, meu amor.
Falar de amor é fácil pra quem não tem sentimento, ou pra quem não o tem reservado e guardado no peito especialmente para alguém.
Difícil é querer compreendê-lo.
E mais difícil ainda, é sentir a dor da sua ausência da noite para o dia dentro do coração e da alma.
Essa sensação de dor e tristeza é terrível.
Ela insulta os nossos olhos para atrair as lágrimas quando menos esperamos.
Ela provoca o silêncio dos nossos pensamentos, na intenção de nos levar ao encontro de uma profunda solidão quando estamos em casa ou em algum lugar à procura das respostas das nossas perguntas e da correção dos nossos erros.
Imaginar o amor e vive-lo, é completamente diferente.
Na imaginação, o amor é só fantasias e sonhos de que vamos encontrar a pessoa perfeita para amar e com felicidade plena.
Mas não é isso que acontece.
Na vida real é tudo o contrário da nossa imaginação ou dos nossos sonhos.
Nós conhecemos alguém...
Envolvemos-nos acreditando que é a pessoa certa para ser amada...
Confidenciamos nossos segredos crendo que ninguém mais vai saber, e, é aí que cometemos o primeiro erro de uma relação, de um amor.
Nós misturamos o amor com o desejo e o prazer de estar dividindo cada segundo de vida com a pessoa que escolhemos estar do nosso lado.
Essa mistura de amor, desejo e prazer, se transforma em sentimentos de dor, de mágoas, de sofrimento e vingança, quando perdemos a esperança de que vamos reconstruir a vida ao lado de quem amamos sem brigas, sem ciúmes, sem desavenças ou conflitos na vida real.
É assim que acredito ser o amor verdadeiro.

Sentimento inexplicável, indescritível e aterrador, pois só quem sofre pela dor da saudade sabe o sofrimento que ela traz...
A alma está carente, o coração machucado e os pensamentos perdidos, na ausência que você me traz, saiba que se eu pudesse...
Te mostraria que nem a quantidade de estrelas seria maior que meu amor por você, se eu pudesse...
Olharia no fundo de seus olhos e mostraria com o meu olhar o que nem mesmo todas as palavras poderiam lhe dizer sobre o que ainda sinto por você, ah... Se eu pudesse...
Talvez ainda poderia dizer com o meu sorriso a saudade que meus lábios sentem dos seus...
Mas isso tudo se eu pudesse...
Depende de você agora para diminuir essa distância entre nós dois...
Mas se você acha que tudo isso não vale a pena, eu entenderei, assim como entenderei que terei te esquecer, e, me acostumar com essa ferida que se abre a cada dia, a minha dor, a dor da saudade que sinto de você!

Salmo 42:11 "Porque você esta assim tão triste, ó minha alma? Porque esta assim tão perturbada dentro de mim? Ponha sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; Ele é o meu salvador e o meu Deus"

Lamentamos e choramos com vocês a perda de seus queridos jovens, que no vigor de sua juventude foram surpreendidos pela fatalidade do acidente ocorrido. Com certeza a dor esta grande e o desespero deseja controlar suas vidas, ora pelas perdas, ora pela indignação causada pela irresponsabilidade do estabelecimento que não ofereceu segurança aos seus queridos.

Como Igreja Metodista no Brasil e em Santa Maria, como escolas Metodistas, Instituto Metodista Centenário e Fames, nos unimos a vocês neste momento de dor e perdas. Não há palavras para expressar nosso desejo de consolo para vocês, por isto recorremos ao Deus e Pai, na pessoa de Jesus Cristo, pois Nele vocês podem encontrar consolo frente às tristezas que invadem seus corações e forças diante das fragilidades que se encontram em todos nós nesta hora.

Sejam fortes na força que está em Deus, sejam consolados pelo consolo que vem de Deus, dos amigos e de seus familiares, recebam todos a graça de Deus e nossa solidariedade.

Contem com a comunidade metodista que se coloca à disposição de vocês com tudo o que é e tem. Nossa solidariedade em Jesus nos permite sentir a dor que está em vocês.
Contem com nossas orações e apoio.

Salmo 30: 5 "O choro pode durar uma noite; pela manhã, porém, vem o cântico de júbilo".

Fraternalmente em Jesus Cristo,

Bispo Adonias Pereira do Lago – Presidente do Colégio Episcopal
Bispos, Bispa, Pastores, Pastoras, Escolas Metodistas e Colégio Centenário.

Igreja Metodista