Menina, mulher amante,
com seus olhos brilhantes,
quero ter você por um instante,
e beber teu prazer constante...
Beijar o teu corpo gostoso,
lamber seu pescoço,
e ser grudento aos poucos...
Se te quero tanto assim,
nesta ilusão tão ruim,
é porque para mim,
és um castigo sem fim...
Na minha serra querida,
tu és a minha guia,
te quero nua de dia,
nem que seja por fantasia...
O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'agua e bebesse.
Qual é o gosto? Perguntou o Mestre.
É Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
E Qual é o gosto?
- Bom! disse o rapaz.
E Você sente o gosto do sal?
- Perguntou o Mestre.
- Não - disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
A dor na vida de uma pessoa é inevitável.
Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.
Deixe de ser um copo.
Torne-se um lago.
Chega de briga. Basta de tantas discussões! Chegou a hora de brincar com nosso casamento, amor. Você é a mulher da minha vida! Nunca tive dúvida do que queria verdadeiramente para minha vida.
Acontece que nosso lar está sendo invadido por discussão atrás de discussão. Na verdade, todo casal tem seus problemas, suas diferenças. Mas existe um dia que alguém tem de colocar um ponto final no que vai mal. Quero continuar sendo feliz com você, com nossa família!
Há longo, longo tempo, compareceram no Tribunal Divino dois homens recém-chegados da Terra. Um trazia o sinal da muleta em que se apoiara. Outro mostrava a marca da coroa que lhe havia adornado a cabeça.
Fariam prova de humildade para voltarem ao mundo ou seguirem além... Postos, um a um, na balança. O primeiro acusou enorme peso. Era ainda presa fácil de lutas inferiores, parecendo balão cativo.
O seguinte, no entanto, revelava grande leveza. Poderia viajar em demanda dos cimos. Inconformado, contudo, disse o primeiro: – Onde a justiça divina? Fui mendigo paupérrimo, enquanto ele...
E indicando o outro: – Enquanto ele era rei... Passei fome, ao passo que muita vez o vi no banquete lauto. Esmolava na rua, avistando-o na carruagem. Conheci a nudez, reparando-o sob o manto dourado, quando seguia em triunfo. Vivi entre os últimos, ao passo que ele sempre aparecia como o primeiro entre os primeiros.
O outro baixou a cabeça, humilhado, em silêncio.
Mas o amigo sereno, que representava o Senhor, falou persuasivo: – Viste-o na mesa farta, mas não lhe percebeste os sacrifícios ao comer por obrigação. Notaste-o de carro. entretanto, não lhe observaste o coração agoniado de dor, ante os problemas dos súditos a que devia assistência. Fitaste-o sob dourado manto, nos dias de júbilo popular. todavia, não lhe contemplaste as chagas de sofrimento moral, diante das questões insolúveis.
Conheceste-o entre os maiorais da Terra. entretanto, não sabes quantos punhais de hipocrisia e de ingratidão trazia cravados no peito, embora fosse obrigado a sorrir. Na situação de mendigo, não fostes lançado a semelhantes problemas da tentação. Diante do companheiro triste, o ex-monarca recebeu passaporte para a ascensão sublime.
Sozinho e em lágrimas, perguntou, então, o ex-mendigo: – E agora?
O ministro angélico abraço-o, sensibilizado, e informou: – Agora. Renascerás na Terra e serás também rei.
Não poderia esquecer esta data especial, queridos amigos. Hoje vocês celebram o primeiro aniversário de casamento e eu quero expressar minha alegria ao ver que estão felizes e mais unidos que nunca.
Desejo que desfrutem ao máximo das bodas de papel e que sintam muito prazer em cada dia que viverem juntos. Muitas felicidades, muitas bênçãos e, sobretudo, muito amor para o casal mais lindo do mundo!