Ao quadro sem cor
Ao projeto perdido
Ao amor demolido
Dedico meus pêsames
E a mim, um punhado de rosas vermelhas.

Ao equilibrista
Ao doente
Até o ocidente
A corrente que rompe sonhos mundanos;
Me desequilibra
Me corrói
Me respira
E ao mesmo tempo me desperta.

Ao meu protetor atrás da porta
Ao poeta desiludido
Dedico meus velhos pêsames
Uivando pra Lua

Ao sol
Ao tempo parado
As palavras cruzadas
Aos caminhos errados
E a mim;
Um punhado de espinhos
Machucando cada curva do meu corpo
Dedilhando e fazendo sangrar

Ao ponto certo
Ao trem atrasado
Ao jardim mal colhido
Dedico meus novos pêsames
Coitados
Mal sabem eles que sou a linha torta que impede o trem de continuar.

Luana Rodrigues

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