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Um grande urso, vagando pela floresta, percebeu que um acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida. Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo. Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da tina...

Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava. O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida. Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Moral: Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes. Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.
Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir. Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder. Solte a panela!

Tem um conto japonês milenar que é mais ou menos assim:
Em uma planície, viviam um Urubu e um Pavão. Certo dia, o Pavão refletiu:
- Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém, nem voar eu posso, de modo a mostrar minha beleza. Feliz é o urubu que é livre para voar para onde o vento o levar!
O Urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore:
- Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos... quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele pavão...
Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante ideia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela: cruzar-se seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão!
Então se cruzaram e daí nasceu o Peru, QUE É FEIO PRA C... E NÃO VOA!!!
Conclusão: se tá ruim, nem tente arrumar, que piora!

Depois de tantos anos de amor e união, sentimos que algo entre nós mudou. Apesar de continuarmos em nossa zona de conforto, acomodados, uma parte de nós quer voar, uma parte de nós está frustrada. Embora já não sejamos mais jovens, queremos acreditar que há ainda muito por viver, e que vale a pena viver.

A nossa separação não quer dizer que o nosso amor acabou, ele apenas mudou, virou outro tipo de amor, um amor cordial, muito mais parecido com a amizade. Gosto de pensar em você com carinho, e me deixa tranquila saber que você deseja o meu bem, e a minha felicidade. Posso dizer, depois de tantos anos de união, que somos privilegiados, em primeiro lugar porque fomos realmente felizes, e em segundo lugar porque soubemos nos respeitar até o fim e tivemos a coragem de nos separar antes de começarmos a nos odiar.

A nossa separação é um recomeço para nos dois. Apesar dos medos e inseguranças, espero que você sinta-se, assim como eu, rejuvenescido com a possibilidade de um novo começo. Quero que saiba que eu tenho muito carinho por você.

Meu amor, um dia dissemos 'Sim' e nos prometemos amar e cuidar mutuamente por toda vida, até e por onde a vida nos levasse. Depois desse dia sonhamos, e juntos construímos ilusões, doces expectativas, desejos de no lugar de dois sermos três.

Meu amor, esse dia chegou e o sonho se tornará realidade – estou grávida! Estamos esperando nosso primeiro filho!

E como pula meu coração de alegria e ansiedade, como se atravessa por todo o meu corpo uma energia que até então eu não acreditava possível. É uma nova vida que agora cresce dentro de mim, uma vida que virá por nós, para que juntos a cuidemos e amemos por toda a eternidade.

Meu marido, uma nova fase começa para nós, novos sonhos devem agora tomar forma em nossa imaginação. Assim como todos os preparativos para a acomodação deste ser de luz e amor, na nossa casa, nas nossas vidas, em nossos corações!

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:

- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o Senhor tão bem conhece. Poderá redigir o anúncio para o jornal?

Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:

"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda".

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio:

- Nem pense nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!

Às vezes não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros.

Valorize o que tem, as pessoas, os momentos.