Minha afilhada, chegou o seu momento, seus esperados e desejados quinze anos e como sua madrinha não poderia ficar de fora deste acontecimento, quero compartilhar cada minuto deste seu dia maravilhoso e presenciar cada um dos seus sorrisos.
Abra seu coração para emoções mais fortes e que darão o segmento para a sua vida, mostrando que é determinada, digna e que está certa dos propósitos que te levarão a conquista da sua felicidade.
Ao perceber que o mundo está nas mãos dos jovens, você sentirá total segurança dos passos que te farão vencer os obstáculos e as barreiras que se colocarem em seu caminho.
Desejo a você minha afilhada, que uma constelação inteira brilhe neste seu novo caminho quase adulto daqui para frente, iluminando sua evolução para uma vida segura, vivendo sua maturidade e vendo a beleza da vida.
Parabéns e muitas felicidades pelos seus 15 anos.
Hoje estou quase feliz, porque sei que em breve vou reencontrar-te, que em breve vou livrar-me desta saudade louca que me tem tirado o apetite e o sono!
Não vejo a hora de te ver novamente, de fazer-te entender o quanto foi difícil ficar sem ti, de quantas noites mal dormidas vivi nos últimos meses e de quantas saudades eu senti.
Quero dizer-te que a notícia da tua volta me deixou quase feliz. Felicidade plena, completa e verdadeira só terei quando puder beijar-te e abraçar-te forte, quando puder olhar no fundo dos teus olhos e sentir o brilho do amor outra vez!
Se existe algo mais angustiante e doloroso do que a saudade eu juro que não conheço. Só eu sei o quão apertado tem andado o meu coração, o quanto me doía a tua ausência, e o quanto estou contente agora, sabendo que nos vamos ver em breve.
Meu querido, faz malas e vem depressa. Estou a pressentir que a visão da tua chegada será a coisa mais emocionante que os meus olhos viram em toda a minha existência!
Quando o nosso filho Julinho tinha seis anos, estávamos atravessando um período de má situação financeira e só podíamos comprar o indispensável para viver. Alguns dias antes do Natal, dissemos a ele que não poderíamos comprar presentes nas lojas, para nenhum de nós.
Mas com imaginação e amor poderíamos brincar de presentear uns aos outros.
Assim, nós combinamos que cada um desenharia o presente que gostaríamos de dar aos outros da família. A ideia agradou e a partir desse dia começamos a trabalhar em segredo com muita alegria e sorrisos misteriosos.
Um carro verde para o papai. Uma pulseira e uns brincos para mim. Para o Julinho os presentes eram aqueles que recortávamos de algumas revistas. Os melhores presentes para ele foram um tenda de brincar de índio e uma piscina de plástico, desenhadas pelo papai.
O presente melhor do papai para mim foi a nossa casa dos sonhos, pintada à aquarela, branca, com janelas verdes e touceiras de flores no jardim. E o papai recebeu um punhado de versos meus, inspirados nas coisas tristes e acontecimentos alegres das nossas vidas.
Naturalmente não esperávamos nenhum "melhor presente" do Julinho. Mas, com gritinhos de alegria, ele entregou um desenho grande, feito por ele, com lápis de cor, dentro da mais pura "técnica surrealista". Era sem dúvida um grupo de três pessoas rindo: um homem, uma mulher e um menininho. Tinham seus braços entrelaçados uns nos outros de tal forma que pareciam uma só pessoa. Embaixo do desenho, ele escreveu apenas uma palavra: "Nós".
Foi, sem dúvida, um Natal de Amor.
Meu coração vive ansioso por sentir você novamente! Os dias tem sido longos demais, as horas parecem anos em câmera lenta. Tenho muitas saudades suas, meu amor! Sinto até seu cheiro em toda a parte!
Por vezes, o desejo é tanto que parece que a vida nos presenteia com oásis como esse. Não vejo a hora de me atirar em seus braços e retomar minha felicidade com o melhor namorado do mundo – você! A distância provou que nossa união é inquebrável. Até breve, meu bem!
O amor antigo vive de si mesmo Não de cultivo alheio ou de presença. Nada exige nem pede. Nada espera, Mas do destino vão negar a sentença. O amor antigo tem raízes fundas, Feitas de sofrimento e beleza. Por aquelas mergulha no infinito, E por estas suplanta a natureza. Se em toda parte o tempo desmorona Aquilo que foi grande e deslumbrante, O antigo amor, porém, nunca fenece E a cada dia surge mais amante. Mais ardente, mas pobre de esperança. Mais triste? Não. Ele venceu a dor, E resplandece no seu canto obscuro, Tanto mais velho quanto mais amor.