Hoje, nesta data maravilhosa, se completa um mês de nosso namoro. E como passou voando esse mês, e como passou recheado de radiante felicidade. Parece pouco, talvez seja, mas o que é a quantidade quando se tem tamanha qualidade?
Os dois soubemos atravessar os dias, as horas, os minutos e cada segundo que passamos juntos aproveitando ao máximo cada inspiração e expiração, cada batimento de nossos corações, todos os olhares, todas as palavras, sorrisos e toques.
À imagem desse mês eu quero transformar uma vida, com você, meu namorado, meu amor. Você me faz querer ser mais e melhor. Você me faz feliz como nunca fui antes. Você me completa, me faz sorrir, acelera meu coração e ilumina meu olhar.
Parabéns a nós, ao nosso primeiro mês e à sua multiplicação.
Ser mãe é a maior dádiva da vida. Agora que você vai conhecer a realidade da maternidade na pele, peço que se lembre sempre de uma coisa: dar vida é a maior demonstração de amor que qualquer ser possui em toda a sua vida. É isso que espero que nunca saia de sua cabeça, minha filha. Em breve, esse neném que anda aí viajando em sua barriga estará cá fora, junto da gente para alegrar nossos dias. Tenho muito orgulho na mãe que eu sei que você vai ser!
Sua vida vai mudar para melhor, aliás, ela está já bem diferente. Um bebê muda nosso modo de pensar, altera nosso jeito de sentir e torna a gente mais real e preocupada. Mas isso é bom. Tudo, na maternidade, é delicioso. Desde a bela novidade da gravidez até à fase adulta, passando pelos primeiros passos e pela amamentação. O vestir as roupinhas, o dar banho e essencialmente o cuidar. Ser mãe é ser grande. É ajudar seu bebê a fazer do mundo, um local bem mais agradável para viver. Que ansiedade, meu amor. Que ansiedade!
Eu sei amar, eu sei dizer e viver o amor.
Eu consigo sentir os mais belos sentimentos.
Eu não faço do amor um rascunho qualquer.
Não quero mais saber das antigas dores, não quero me ferir com as novas farpas.
Quero amar tudo que venha de bom.
Desejo que todos sejam felizes pelo seu próprio dom, desejo as verdades demonstradas de coração e não um palco com seres que só fazem encenações.
Chega uma hora na vida que sentimos necessidade de agradecer a quem merece, de devolver o que retiramos de alguém. De gritar ao mundo o quanto amamos aquela pessoa que nos preenche!
E eu acho que vocês merecem minha eterna gratidão. Sim, porque sempre me ofereceram a coisa mais importante que existe: a amizade. E eu tenho os melhores amigos do mundo do meu lado: vocês! Agradeço por tudo!
Naquela comunidade de franciscanos, frei Teófilo era o responsável pela sopa dos pobres. Todos os dias de manhã, ia recolher verduras e legumes na horta, trazia ossos do açougueiro da vila (para aproveitar o tutano) e depois preparava uma substanciosa sopa num grande caldeirão de ferro. Enquanto a sopa cozia, aproveitava para fazer um exercício devocional individual.
Muitos anos continuou ele nesse serviço e nesta devoção. Um dia, embora de olhos fechados em prece, percebeu uma luminosidade incomum no ambiente. Abriu os olhos e viu, rodeada por intensa luz, a figura viva do Cristo à sua frente! Instintivamente Teófilo se prostrou. Seu coração batia descompassadamente, ameaçando romper-se de alegria!
Mas seu arrebatamento foi interrompido: a campainha da porta da rua soou estridentemente, eram os pobres! Teófilo titubeou: — Oh! Jesus! Como deixar esta revelação pela qual aspirei e esperei a vida inteira. E que direito têm os pobres de interromper este êxtase sublime?
Ergueu implorativo olhar, mas o Mestre apenas o observava, atentamente. A campainha tocou outra vez. Movido pelo dever, o frade suspirou, inclinou-se ante o Cristo e correu à cozinha. Tomou o caldeirão e a concha e dirigiu-se à porta. Os pobres já estavam nervosos. Teófilo os serviu pacientemente, mas ainda estava ansioso e emocionado.
Quando terminou sua tarefa, tornou à cozinha, deixou ali os apetrechos e olhou esperançoso para seu quarto: ainda estava esplendidamente iluminado!
Entrou: Cristo o esperava! Comovido e jubiloso ajoelhou-se e, então, o Mestre lhe disse: – Teófilo, Eu me teria ido... Se tivesses ficado...!