Os ventos hoje sopram para um lado, mas podem mudar seu curso a qualquer momento, as pessoas não mandam em seus corações, simplesmente o amor acontece, ele brota de uma amizade de uma simples conversa.
Nasce e se expande no peito de uma forma inexplicável,
Um rio deixa de ser o mesmo rio no instante seguinte, porque tudo esta em constante movimento, e quando estamos cheios de boas intenções e aplicamos bons sentimentos o mundo conspira a nosso favor, pode ter certeza!
É fácil reconhecer que precisamos de uma mudança, mas difícil termos as forças necessárias para a concretizamos. Recomeçar também significa que algumas coisas ficarão pelo caminho e é preciso coragem para determinarmos aquilo que já não nos faz falta.
Contudo, um pequeno e vagaroso recomeço pode ser tudo que precisamos para reencontrarmos um rumo na vida. Não hesite se acha que isso é o melhor para você e tenha força, pois as recompensas por essa atitude valem muito a pena.
Fiquei sabendo que você cresceu e já não acredita mais em Papai Noel.
Como pode esquecer daquele tempo de criança, onde a fantasia reinava? O tempo em que você antes de se deitar, colocava seu sapatinho na janela e acordava cedinho, na esperança de encontrar o presente que Papai Noel lhe deixaria?
Hoje seus sonhos são outros... Cadê a "sua" criança? Perdeste-a ao longo da vida? Não estará ela escondidinha no seu coração? Procure-a! Ela ainda vive dentro de você! Não deixe que seus sonhos morram! A fantasia nos faz viver, sonhar, desejar...
Coloque seu sapatinho na janela! Faça seu pedido! Talvez ele demore um pouco a se realizar, mas a vida já te ensinou que tudo tem seu tempo e você já aprendeu a esperar, a ter paciência... Já aprendeu que se seu pedido não se realizar pode já ser um grande presente, pois nem tudo que queremos é para o nosso bem, então, pegue seu sapatinho da esperança coloque-o na janela do desejo e aguarde para que seus sonhos se tornem realidade. Depois sorria, compreenda, dê pulos e agradeça seu presente de Natal! E seja muito, muito feliz!
Rui Barbosa, ao chegar em sua casa, ouviu um barulho esquisito vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou que havia um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo, surpreendendo-o tentando pular o muro com seus amados patos. Batendo nas costas do tal invasor, disse-lhe:
— Ô bucéfalo, não é pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes e sim pelo ato vil e sorrateiro de galgares as profanas de minha residência. Se fazes isso por necessidade, trânsito; mas se é para zombares de minha alta prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica no alto de tua sinagoga que reduzir-te-á à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E então o ladrão disse:
— Ô moço, eu levo ou deixo os patos?
Ainda sou o mesmo de antes, aquele que te enviava flores acompanhadas a um lindo cartão.
Ainda sou aquele que te abraçava e na despedida te beijava sussurrando: Amor! Vou, mas deixo em ti meu coração.
Ainda sou aquele que contigo sorriu e muitas vezes também chorou. Ainda sou aquele que colhia flores orvalhadas e nas aconchegantes madrugadas, tanto te amou.
Ainda sou aquele que em teu coração fecundou o amor e que te fez alegre e sorridente, diante dos olhares deslumbrados de tanta gente.
Ainda sou aquele que te mostrava a estrela guia, despetalando o bem-me-quer e que em tantas noites, abriu-te o coração ao amor, te fazendo mulher.
Ainda sou... Sim amor! Ainda sou aquele que sempre te amou.