O que é difícil? O que é fácil? É apenas uma questão de percepção e atitude. Seja qual for o trabalho a ser feito ou a tarefa a ser realizada, encare-os como um compromisso com a excelência.
Em geral, isso só requer um esforço um pouco maior do que você normalmente faria. Quando você está apenas fazendo um trabalho, este pode ser tedioso e difícil. No entanto, quando você o faz com excelência, mesmo que o esforço seja maior, ele não parece tão difícil.
De fato, o que com frequência torna o trabalho difícil é a relutância em fazê-lo.
Quando você encara seu trabalho como uma oportunidade de alcançar a excelência, ele se torna mais do que apenas um trabalho. Seja qual for a tarefa, ela é uma oportunidade para você se expressar e dar o seu melhor.
O fato é que existe um trabalho a ser feito. E você tem uma escolha: você pode encará-lo como uma irritação e se atormentar enquanto o faz ou enxergá-lo como uma oportunidade de alcançar a excelência e sentir a satisfação de ter criado algo valioso.
Solidão que me apavora, de onde vieste, porque logo em minha direção?
Por que não me larga, me deixa ao menos uma vez, sorrir verdadeiramente?
Você sempre tão fria, nem me dá bola, mesmo assim, nunca me deixa.
Não sei como você que nunca fala nada, não troca carinhos, não conforta ninguém, pode ter tantos companheiros.
Como é que você, que nunca se mostra, não me toca, nem mesmo responde o que te pergunto, me deixa assim, sem vontade para nada.
Ah, solidão, um dia quando fores embora, talvez eu não sinta mais vontade de existir, daí, irei a tua procura novamente.
Solidão, solidão...
Às vezes somos possuídos por uma sensação de tristeza que não conseguimos controlar. Percebemos que o instante mágico daquele dia passou, e nada fizemos.
Temos que escutar a criança que fomos um dia, e que ainda existe dentro de nós. Esta criança entende de instantes mágicos! Podemos sufocar seu pranto, mas não podemos calar sua voz. Esta criança que fomos um dia continua presente.
Bem-aventurados os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus. Se não nascermos de novo, se não tornarmos a olhar a vida com a inocência e o entusiasmo da infância, não existe mais sentido em viver.
Existem muitas maneiras de se cometer suicídio. Os que tentam matar o corpo ofendem a lei de DEUS. Os que tentam matar a alma também ofendem a lei de DEUS, embora seu crime seja menos visível aos olhos do homem.
Prestemos atenção ao que nos diz a criança que temos guardada no peito. Não nos envergonhemos dela. Não vamos deixar que ela tenha medo, porque está só e quase nunca é ouvida.
Vamos permitir que ela tome um pouco as rédeas de nossa existência. Esta criança sabe que um dia é diferente do outro.
Vamos fazer com que se sinta de novo amada. Vamos agradá-la, mesmo que pareça tolice aos olhos dos outros. Lembrem-se de que a sabedoria dos homens é loucura diante de Deus. Se escutarmos a criança que temos na alma, nossos olhos tornarão a brilhar.
Se não perdermos o contato com esta criança, não perderemos o contato com a vida.
Os amigos plantados no meu peito Não são folhas levadas pelos ventos. São raízes que vêm do sentimento Onde o tronco jamais será desfeito
No jardim dos sentidos não aceito A amizade que é feita de momento. Não demora cair no esquecimento Pra murchar num roçado imperfeito
Quando planto meu abraço fraterno, Faço o grão do afeto ser eterno Pra vingar um roçado de amizades
Cada amigo que vinga no meu peito Foi plantado num solo sem defeito Com adubos de mil sinceridades.
Um grande amor não vai morrer assim Por isso, de vez em quando você vai Vai lembrar de mim
Não adianta nem tentar me esquecer Durante muito e muito tempo em sua vida eu vou viver.
Amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta
necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o
amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que
tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus
amigos e o quanto minha vida depende de suas existências
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não
posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem
noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu
equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente,
construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em
síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando
daquele prazer
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a
roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando
comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus
amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.