Olhar o céu infinito
Admirar as estrelas
Tocá-las com os dedos da imaginação
Vibrar com o brilho delas.
Brincar de fazer mundos
Usar os sentimentos mais puros
Mais profundos.
Para onde vai aquela estrela?
Um pontinho no céu a caminhar?
E olha lá... do outro lado
Outra estrela a vagar!
São meus sonhos... esperanças...
De um mundo melhor encontrar
Que realizo e conquisto
No brilho do seu olhar!
Meu coração, sem direção
Voando só por voar
Sem saber onde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas
Que hoje eu descobri
No seu olhar
As estrelas vão me guiar
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração
Dizem os orientais que, quando abraçarmos uma pessoa querida a quem amamos,
devemos fazer da seguinte forma:
inspirando e expirando três vezes, e aí sua felicidade se multiplicará pelo
menos dez vezes.
O efeito terapêutico do abraço é inegável.
Diante disso não podemos esperar para abraçarmos a quem queremos bem.
Se você estiver sentindo um vazio interior,
tente abraçar o seu amigo, deslizando delicadamente a mão sobre as costas
dele, para que o possa sentir junto a você.
Nos momentos de dor ou de alegria é que vemos o bem que um grande e demorado
abraço nos causa.
Pelo abraço, transmitimos emoções, recebemos carinho, trocamos afeto,
compartilhamos alegria, amenizamos dores, demonstramos amizade, doamos amor,
expressamos nossa humanidade.
É tempo de enlaçarmos nossos braços num terno, profundo e afetuoso abraço.
Elas se amontoaram diante da porta – duas crianças abandonadas em sujos casacos.
- Tem algum papel velho, senhora?
Eu estava ocupada. Eu quis dizer não – até que eu olhei para seus pés. Pequenas e gastas sandálias, ensopadas com a chuva. - Entrem e eu farei uma xícara de chocolate quente para vocês.
Não houve nenhuma conversa. Elas deixaram as marcas das sandálias encharcadas sobre a soleira e todo o chão da sala.
Eu as levei até a cozinha e lhes servi chocolate quente e torrada com geleia tentando fortalecê-las contra o frio do lado de fora.
O silêncio na cozinha me atravessava. A menina segurava a xícara vazia em suas mãos. O menino perguntou, - Senhora... Você é rica? - Se eu sou rica? Com certeza, não!
Eu olhei para minha surrada toalha sobre a mesa. A menina colocou sua xícara de volta ao pires – cuidadosamente. - Sua xícara combina com seu pires. Ela disse com uma voz velha, com uma fome que não era do estômago.
Então as crianças partiram, levando seus pacotes de papéis velhos contra o vento. Elas não disseram obrigado. Não precisavam. Elas tinham feito mais que isto.
Eu fritei minhas batatas e terminei o molho de carne. Batatas e molho de carne... Um teto sobre nossas cabeças... Meu marido com um bom e estável emprego. Estas coisas combinavam, também.
Coloquei as cadeiras no lugar, apaguei o fogo e arrumei a sala. As impressões barrentas de pequenas sandálias ainda estavam pelo chão. Eu as deixei lá.
Eu quero que as marcas estejam lá para o caso de eu me esquecer novamente do quanto sou rica.
Se pararmos para pensar, descobriremos que na nossa rotina diária, da manhã ao anoitecer, nenhuma ou poucas vezes erguemos nossas cabeças a olhar para o céu.
Faça, numa noite qualquer de luar, essa experiência. Pare por alguns minutos tudo o que estiver fazendo, isole-se em algum lugar de sua casa ou apartamento (quintal, janela ou terraço) e levante seus olhos para o céu.
Observe a lua a brilhar, as variedades de estrelas a enfeitar o firmamento e as nuvens passeando entre elas. Em poucos minutos você se transportará de si para o seu interior. Ao firmar seu olhar em algum ponto do céu, numa estrela ou numa nuvem que caminha, virão reflexões sobre sua vida, seus amigos ou de alguém que você ama que faz parte de sua vida ou talvez que já não o faça mais.
O brilho da lua e das estrelas, bem como as nuvens que passam, nos levam ao encantamento, a uma análise sobre várias coisas, ou acontecimentos de nossa vida. Nos revelam momentos maravilhosos que passamos e nos faz lembrar da ou das pessoas que amamos. Esse momento nos faz refletir e sonhar.
Experimente essa sensação e lhe garanto que isso passará a fazer parte de sua rotina diária. E quando algum dia você perceber que não há lua e estrelas a brilharem, ou nuvens passeando entre elas, ficará torcendo para que no dia seguinte elas surjam, para que você novamente possa, de seu quintal, janela ou terraço, refletir e meditar.