Nesta data especial queremos desejar, a um professor também muito especial, uma feliz Páscoa!
Saiba que para nós, seus alunos, é um orgulho e um privilégio compartilhar a sala de aula com o senhor, e podermos usufruir de toda a sua sabedoria. Esperamos de coração que possa celebrar esta data junto dos que mais ama, rodeado de paz, alegria e amor.
Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo. (João 16:33)
A saudade é o que fica daquilo que partiu, daquilo que já não é mais. Saudade é ausência, é o sentimento de vazio que fica daquilo que se foi. Mas às vezes, a saudade é um vazio tão grande que ocupa muito espaço dentro do coração, e aperta tanto o peito que acaba transbordando e escorrendo pelos olhos.
Se sentimos saudades de algo ou de alguém é porque o objeto da saudade nos trouxe felicidade, foi algo ou alguém que amamos. Por isso a saudade dói. A saudade é a insistência da memória de manter vivo, presente e perto de nós o que já não temos. A saudade faz o ponto final virar uma vírgula na vida.
Há saudades que se podem matar, há outras que são capazes de nos fazer morrer. Mas a saudade é sempre uma memória de amor que não morre.
A felicidade é um estado permanente que não parece ter sido feito, aqui na terra, para o homem. Na terra, tudo vive num fluxo contínuo que não permite que coisa alguma assuma uma forma constante. Tudo muda à nossa volta. Nós próprios também mudamos e ninguém pode estar certo de amar amanhã aquilo que hoje ama. É por isso que todos os nossos projetos de felicidade nesta vida são quimeras.
Aproveitemos a alegria do espírito quando a possuímos; evitemos afastá-la por nossa culpa, mas não façamos projetos para a conservar, porque esses projetos são meras loucuras. Vi poucos homens felizes, talvez nenhum; mas vi muitas vezes corações contentes e de todos os objetos que me impressionaram foi esse o que mais me satisfez. Creio que se trata de uma consequência natural do poder das sensações sobre os meus sentimentos. A felicidade não tem sinais exteriores; para a conhecer seria necessário ler no coração do homem feliz; mas a alegria se lê nos olhos, no porte, no sotaque, no modo de andar, e parece se comunicar a quem dela se apercebe. Existirá algum prazer mais doce do que ver um povo se entregar à alegria num dia festivo, e todos os corações desabrocharem aos raios expansivos do prazer que passa, rápida mas intensamente, através das nuvens da vida?
Jean-Jacques Rousseau
Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim será melhor meu bem
O retrato que eu te dei
Se ainda tens não sei
Mas se tiver devolva-me
Deixe-me sozinho
Porque assim eu viverei em paz
Quero que sejas bem feliz
Junto do seu novo rapaz
Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim vai ser melhor meu bem
O retrato que eu te dei
Se ainda tens não sei
Mas se tiver devolva-me