De manhã me lembro de você
Não tem jeito nenhum de esquecer
Dos teus olhos, teu jeito, tua voz
Do amor que habita em nós
Deus me fez pra te amar, eu sei
Que a felicidade é...
Hoje eu quero poder construir
Um castelo de sonhos pra nós
Pra que a gente pudesse fugir
Com o nosso tesouro a sós
Sei que Deus fez você pra mim, sei sim
Que a felicidade é...
Dizem que eu sou grandioso, pensador, não o melhor mas o que da o seu melhor...
Talvez por conseguir ou melhor tentar...
Algo que as pessoas não conseguem ou não fazem e nem tentam :
ENTENDER umas as outras.
É, chegou o Natal
Com luzes e pinheirinhos
E os olhos desse piazinho
Que a dois mil anos é criança
Vem renovar a esperança
Daqueles que pouco tem.
Ele, mais do que ninguém,
Dono do mundo inteiro
Veio nascer estrangeiro
Na grutinha de Belém.
É bom recontar a história
Frisando bem os papéis
Para que os Papais Noéis
Por badalados que são
Não roubem toda a atenção
Ofuscando o homenageado
Deixando um tanto de lado
Os que hoje nascem também
Rebentos de Zé ninguém
Carpinteiro, desempregado.
Já faz tempo, mas nem tanto
Nem aprendemos a lição
E talvez nesse rincão
Não tivesse gruta vazia.
Se viesse aqui neste dia
Um xiru andando a pé
Tocaio ou não de José
O protetor de Maria.
E pra não se incomodar
Sem saber de onde vem
Melhor mandar pra Belém
Onde tudo aconteceu
Esse casal de Plebeu
Onde José por ironia
Sabe que o filho de Maria
A rigor, nunca foi seu.
Espero que neste ano
Interpretemos o sinal
A todos Feliz Natal
Mais feliz como nenhum
Que este não seja comum
Vamos ganhar esta luta
Que ao Cristo, não sobre a gruta
Mas o coração de cada um.
Quando Cátia chegou em casa depois da escola, ela deu um beijo em sua mãe, agarrou um biscoito e foi para o piano. A mãe sorriu quando Cátia começou a tocar sua música favorita. Cátia adorava música e tocar piano.
Quando Cátia parou de tocar, ela foi até a cozinha. – A Lúcia convidou algumas de nós para jogar vídeo game hoje à noite. – ela disse – Eu posso ir?
– Acho que sim. – sua mãe concordou – A propósito, a Sra. Parker ligou hoje. Ela disse que gostaria que você tocasse na festa da escola de música, na semana que vem. Eu disse que lhe perguntaria, mas que eu estava certa de que você aceitaria.
– Ah, mãe! – Cátia exclamou com desânimo – Não quero fazer isto! Hoje à noite eu ligo e falo com ela.
Ela fechou a cara e saiu da cozinha antes que sua mãe pudesse protestar. A mãe suspirou. Apesar da habilidade e do amor de Cátia pela música, ela rejeitava qualquer proposta de tocar em público. – Tocarei quando eu for mais velha. Era o que sempre dizia.
Quando Cátia voltou da casa da Lúcia naquela noite, ela parecia triste. – Você não se divertiu? Sua mãe perguntou.
– Oh, sim. – Cátia murmurou – Mas sabe o que é? Nós estávamos no quarto da Lúcia e em cima da estante eu vi o colar eu dei para ela no seu aniversário. Ainda está na caixa! Quando eu dei a ela, ela disse que era bonito e que tinha gostado. Se ela realmente gostou, por que ela não usa? Eu gastei dois meses de mesada para pagar o colar que agora só fica guardado!
– Eu sinto muito. – a mãe respondeu simpaticamente – Talvez ela use mais tarde.
E, depois de uma ligeira pausa, adicionou, – Cátia, você não estará tratando o presente que Deus lhe deu da mesma forma que a Lúcia está tratando o seu?
– Como assim? Cátia perguntou.
– Deus lhe deu o presente da música, inclusive a habilidade de tocar piano. Você gosta de tocar em casa, mas como a Lúcia, você parece pouco disposta a "tirar seu presente da estante" e usar em qualquer outro lugar.
Cátia ficou calada e pensativa por algum tempo. Finalmente admitiu, – Acho que você está certa. Eu direi à Sra. Parker que aceito o convite.
O importante não é ser importante, mas sim dar a importância a quem te acha importante. Boa tarde!