O coelho que mora
No meu jardim
É o mesmo coelho
Que sorri pra mim
De olho vermelho
E rabo branquinho
Que salta com jeito
E se olha no espelho.
Lá, onde a neve cai
Sinos festejam a noite de Natal
Os pinheiros brancos de neve
São como torres de uma catedral
Lá, onde a neve cai sempre
Por sobre a lua tropical
O natal é sempre oração
Oração de paz universal.
É quando estamos de bem com a vida que surgem os invejosos e as pessoas que não conseguem encarar bem nosso sucesso. O ponto favorável é que é precisamente nessa fase que estamos mais indiferentes a tudo que falam de nós.
Não vou perder tempo me preocupando com quem não gosta de mim, se posso me ocupar com meus planos, sonhos e com tudo que atualmente me faz bem. Nada nem ninguém será capaz de estragar a minha felicidade.
Se eu pudesse deixar algum presente para você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito por aquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída
- Mahatma Gandhi
Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me doía ideia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.