- "Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir buscá-lo." - Disse um soldado ao seu tenente.
- "Permissão negada." - Replicou o oficial. "Não quero que arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto!".
O soldado, ignorando a proibição, saiu, e uma hora mais tarde regressou, mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo.
O oficial estava furioso...
- "Já tinha lhe dito que ele estava morto!!! Agora eu perdi dois homens. Diga-me: valeu a pena trazer um cadáver?"
E o soldado, moribundo, respondeu:
- "Claro que sim, senhor! Quando o encontrei ele ainda estava vivo e pôde me dizer..."tinha certeza que você viria!""
Sabe, DEUS
Ontem preocupei-me
ficando a pensar
nas crianças afegãs,
que no mês que é delas,
recebem presentes
em forma de bombas
vindas do céu
e também do mar.
Sabe, DEUS
dizem que essas crianças
são moldadas com pólvora e chumbo
e que quando crescerem
explodirão o Mundo...
Será, meu DEUS ?
Ainda que seja verdade,
será delas a culpa ?
Sendo falso ou não
Meu DEUS,
mude esta realidade!
Feliz Aniversário para nós, meu amor! Você é a melhor pessoa que algum dia conheci na vida! Não tenho dúvida quando falo que foi você que me revelou o amor e os verdadeiros sentimentos.
Hoje, nosso casamento é meu ponto de abrigo, meu refúgio para viver intensamente os momentos mais lindos da minha existência. É um privilégio ser casado com você, meu bem! Eu te amo e amarei todos os dias ainda mais! Beijo.
Eu queria ser poeta
Mais poeta não posso ser
Porque poeta pensa muito
E eu só penso em você
- Por que há de você perder seu bom humor, torcendo seu cabelo nessa barafunda? – perguntou meu pai quando me encontrou chorando de raiva porque eu era muito menina e não tinha a habilidade necessária para fazer o penteado em moda nos meus tempos de colégio.
- É moda! – lamentei-me. Só o meu nunca fica direito!
Olhando-me gravemente, papai sugeriu:
- Divida o cabelo ao meio, penteie-o para trás e amarre-o com uma fita.
Atendi-o, embora desajeitadamente. Ele acrescentou:
- Agora use-o assim durante uma semana, e, se metade das meninas de sua classe não copiarem de você, dou-lhe cem reais.
Pensei comigo que ele era incrivelmente ingênuo. Cem reais, entretanto, era um bom dinheiro a que não podia resistir.
Tivesse eu chegado à aula vestida com a camisola de dormir, minha agonia não teria sido maior. Mas, quando a semana acabou, quase todas as meninas de minha classe estavam usando o cabelo separado pelo meio, atado atrás com uma fita!
Quando narrei o sucedido a meu pai, ele comentou:
- Nunca tenha medo de uma ideia própria e, se ela for certa, siga para diante, sem se importar com o que faça toda a gente.
E, embora tivesse ganho a aposta, deu-me os cem reais.
Papai nunca poderia imaginar o quanto essa lição, tão simples, reforçou a minha personalidade e auxiliou-me, principalmente em situações em que, como sempre acontece, a pressão dos grupos ameaça anular-nos e nos converter em simples robôs.