Toda criança supera dificuldade com maior facilidade que gente crescida. Você, meu querido afilhado, tem passado por alguns momentos complicados, muito tempo no hospital, junto de enfermeiros e médicos. Lutando!
Acontece que tudo isso tem um fim! Você é muito forte e vai sair dessa rapidamente. Toda família está torcendo por você, por suas melhoras. Então é só ter pensamento positivo e acreditar que amanhã será melhor que hoje – sempre! Beijo da madrinha.
Meu amor,
Hoje fazemos 1 ano de namoro. Foram dias de muita cumplicidade que se somaram, até este doce momento. Mas o que me deixa verdadeiramente feliz, é saber que vivemos e usufruímos tanto de nossa história a dois, que o amor e a paixão que sentimos, durante esse tempo, não podem ser quantificáveis. Que me diz em ficarmos juntos eternamente, embalados pelo infinito de nossos sonhos?
Envelheço quando me fecho para as novas ideias e me torno radical.
Envelheço quando o novo me assusta. E minha mente insiste em não aceitar.
Envelheço quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar.
Envelheço quando meu pensamento abandona sua casa. E retorna sem nada a acrescentar.
Envelheço quando muito me preocupo e depois me culpo porque não tinha tantos motivos para me preocupar.
Envelheço quando penso demasiadamente em mim mesmo e consequentemente me esqueço dos outros.
Envelheço quando penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em me contrariar.
Envelheço quando tenho a chance de amar e deixo o coração que se põe a pensar: Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?
Envelheço quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma que se põe a lamentar.
Envelheço, enfim, quando paro de lutar!
Tentei, juro que tentei esquecer você
Esquecer nossa história, nossos
Momentos, mas foi impossível.
Você infiltrou-se em minha mente
Impregnou-se em meu sangue
Insinuou-se em minha alma
Introduziu-se lenta e profundamente
Em minha vida. Como esquecer você?
Seria tentar esquecer-me de mim
Mesma. Como tirar você do meu
Pensamento, se você é o meu próprio
Pensamento? Tentei esquecer você,
Juro que tentei! Tentei arrancar da
Minha pele, as marcas dos seus
Sentidos. Procurei exterminar da
Minha alma as últimas ilusões de ter
Você. Arrisquei a erradicar da minha
Mente seus textos, suas palavras.
Aventurei a livrar-me do feitiço que
Me dementava. Tudo inútil!
Em meus ouvidos, sua voz, seu
Sorriso, seu ai ai. Em minha boca,
Ainda o sabor da sua. Em meus olhos,
Os seus, seu corpo. Em minhas
Entranhas, você, todo em mim.
Como esquecer você? Como tirar
Você de mim? Como arrancar as
Lembranças? Me ajude, eu lhe peço!
Me ajude a esquecer você! Mas não
Dá para esquecer e sabe por quê?
Porque eu não desejo tirar você da
Minha memória! Porque eu não quero
Afastar ou perder as lembranças!
Porque se eu não posso, nem devo,
Ter a esperança de ter você.
Quero pelo menos sofrer, sentir dor, e
Cada vez mais lembrar de nossa
História, de nossos momentos, de você!
Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.
Há eventos que marcaram e que duram para sempre, o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado.
Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra "eternidade". Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.
O relógio do coração – hoje eu descubro – bate noutra frequência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade.
É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida.
Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: Ele te mostrará o verdadeiro tempo do mundo.