Mensagens de Morte

Foi tão rápido.
Me lembro dos dias em que brincávamos.
Dessa brincadeira elevou a um sentimento mais forte, que entrelaçou nossos corações, nossas vidas.
Peguei à tua mão, estava fria...
Te acariciei, mas sua pele estava sem aquele seu belo pigmento que me paralisavam o olhar, por haver tanta formosura.
Te beijei... Seus lábios não me corresponderam.
Estavam frios.

Sussurrei em seus ouvidos o que eu realmente sentia por você.
Mas... Você nem se quer se reagiu.
Entrelacei meus dedos nos teus; mas os teus não se envolviam com os meus.
Te abracei, e não senti o calor corporal vindo de você.

Senti uma sensação estranha.
Olhei para os teus lindos e perfeitos traços.
Coloquei minha mão em seu peito... E não senti o coração bater... Foi aí que percebi que os anjos a levaram, levaram para bem longe, onde não podia encontrá-la, mas que era bom.

A sua ausência foi por mim profundamente sentida... E aí percebi que já se fora meu amor...
Grande mortal... Que foras cair nos braços da morte apelando por socorro! Sendo vítima de um trágico fim causado pelo AMOR de homens que não tinham o amor por significado... Esses sim não são dignos de amar...

Ela se foi... Anjo se tornou.

Quando a conheci tinha 16 anos, ela eu não sei.
Fomos apresentados numa festa por um cara que dizia ser meu amigo.
Foi amor á primeira vista, enlouqueci.
Nosso amor chegou a um certo ponto em que eu já não conseguia viver sem ela.
Mas era amor proibido, meus pais não aceitavam.
Fui repreendido na escola.
Passamos a nos encontrar ás escondidas.
Até que não deu mais.
Fiquei louco, precisava dela.
Eu a queria e não tinha e não podia permitir que me afastasse dela.
Eu a amava.
Por causa dela, bati o carro, quebrei tudo dentro de casa e quase matei minha irmã.
Estava louco.
Hoje tenho 19 anos e estou internado num hospital.
Sou inútil, vou morrer abandonado por ela, e pelos meus amigos.

Seu mome: COCAÍNA; Meu amor, minha vida e minha destruição.
Sei que devo tudo isso a ela, meu desespero e, por fim, minha MORTE...

Não coloque o sofrimento na raiva de Deus.
Ele não está com raiva, ele não atrapalha.
Vá até a fonte de seus problemas e você não encontrará um Deus raivoso ou desonrado. Mas encontrará a soberania de Deus. Sua dor tem um propósito. Seus problemas, suas batalhas, seus pesares e sua dificuldades convergem em direção a um fim - a glória de Deus.
Não é tarefa fácil. Não para mim, nem para você. Nem para o homem cego ao lado da estrada. Quando Jesus e seus seguidores passaram por ele, os discípulos fizeram uma pergunta(Jo 9.1-3). Queriam colocar a culpa em alguém pela situação de lástima em que se encontrava o cego. Deus usará o que quiser para mostrar sua glória. Céus e estrelas. Histórias e nações. Um casal sequestrado na Filipinas. Alguém muito doente. Em vez de ressentir com seu problema, explore-o. Pondere. Use-o para a glória de Deus. Por meio de da luta, da morte, de seus problemas e meus, Deus foi visto e continuará sendo...

Nós fomos colonizados
Há muito tempo atrás
Mas a força e a coragem
Sempre tiveram cartaz
De quem queria ser livre
E não aguentava mais
Que lutou até o fim
Pra conseguir seus ideais.

O Brasil é um país
Que tem muito o que mostrar
Paisagens, belas cidades
Boas de se apreciar.

Portanto, é esse país
Que nos faz maravilhar
Que faz a gente ter sonhos
Ser corajoso e lutar
Para que a Independência
Jamais possa acabar.

Quando eu estou sozinho
Fico quieto a pensar
Naquele grito de guerra
Que sempre ouço falar
“Independência ou morte”
Que me faz arrepiar.

A vida tem coisas belas
Bonitas de se mostrar
Vamos ser todos amigos
Pra que possamos falar
E numa corrente de vida
Nos una a nos abraçar
E nunca deixar a Independência
Das nossas mãos escapar.

Não deixemos que a violência
Possa nos escravizar
Também das drogas não vamos
Querer nos aproximar.

Pois elas têm o poder
De a pó nos rebaixar
E destruir todos os sonhos
Que querem realizar.

Portanto, somos valentes
Temos muita eficiência
Não vamos deixar a nossa pátria
Nunca entrar em decadência
Para que vivamos sempre
O Dia da Independência.

Durante a minha vida, muitas vezes fui arrebatado pelo amor. O amor me fez sonhar, me fez ser feliz, me fez chorar e sofrer. O meu amor viveu no rosto, no corpo, na pele de muitas mulheres.

Mas meu grande amor está em mim, está no meu desejo de amor que me faz entregar o meu coração a quem eu acho que nele mereça pousar, por uma noite, por uma semana ou pelo breve espaço da eternidade.

Eu preciso me apaixonar, preciso sentir pulsar em minhas veias o amor. E quando ele não habita em mim, sinto fome, sinto sede, sinto um pouco de morte vivendo em mim. Eu preciso ter alguém habitando em meu peito para sentir a vida pulsar, para ver o mundo com cores saturadas, para sentir alegria e inspiração.

Ai que saudades eu sinto do meu grande amor, daquele amor que preenche o meu coração! Ai que saudades eu sinto de quem ainda nem conheço, mas que pode entrar na próxima estação de trem para viver em mim por mais uma parte desse caminho!

Há um ano, você se foi. Muitas vezes, ainda me pego surpresa pela sua ausência, quando lhe chamo e você não responde. Muitas vezes ainda procuro o seu rosto no travesseiro, ainda espero o seu abraço no meio da noite.

Nada nunca será capaz de me fazer esquecer a falta que você faz na minha vida. A sua morte ficou marcada na minha alma como uma tatuagem profunda. A saudade que sinto ainda é imensurável.

Eu rezo todas as noites para que Deus possa aliviar essa dor, livrar-me da revolta que frequentemente sinto por já não ter você ao meu lado, e deixar em mim apenas as memórias boas dos tempos de nós dois.

Eu sei que o meu sofrimento não lhe dá paz, por isso rezo para que Deus ilumine a minha vida, conforte-me e console-me, devolvendo-me a alegria sincera de viver. Quero que você tenha paz, meu amor.

Quero que você tenha o descanso que merece, e que a minha alma também descanse de tanta dor. Mas ainda é impossível seguir em frente com a vida. Você está muito presente em meu coração.

Se você mantiver os olhos abertos, sempre há algo para ver
"Eu amo as cores. Tenho de tê-las. Adoro aquarelas, lápis de cera, pastéis, marcadores, tintas, quanto mais variados, melhor. Tenho de estar o tempo todo fazendo algo e me ocupando. Caso contrário, a vida fica muito monótona. Vou até a clínica e ajudo. Não importa o que eu faça lá – encher envelopes, colocar etiquetas em pastas, qualquer coisa que eles precisem que seja feita. E o tempo todo, fico assistindo ao espetáculo. A equipe corre de um lado para o outro, os pacientes tentam conseguir o que querem. Todos estão fazendo suas coisas e eu tenho um assento na primeira fila. É assim que vou seguindo em frente. Não sinto pena nenhuma de quem fica sentado em casa, reclamando que não tem vida. Se quiserem dar uma olhada, há um mundo inteiro aqui fora." Lila Lane 77 anos
A gentileza nunca é desperdiçada
"Eu não acredito que tenha quase cem anos e ainda possa lhe contar coisas que aconteceram quando eu era uma menininha. Lembro daquele fazendeiro velho e rabugento que vivia perto de nós. Ainda posso ouvi-lo gritando conosco quando meus irmãos, minha irmã e eu cortávamos caminho pelas terras dele a caminho da escola. Mas no auge do inverno, quando a neve estava funda demais para qualquer atalho, ali estava ele, surgindo pelo caminho com a sua carroça para garantir que chegássemos à escola antes de congelarmos até a morte. Você se lembra de coisas assim, de pessoas que foram boas para você. Quando eu tinha 17 anos e estava saindo de casa pela primeira vez, pequei o trem e sentei-me de frente para uma velha senhora. Nós nos atrasamos em Chicago e ficamos sentadas ali por muito tempo. Eu estava faminta. De repente, a senhora enfiou a mão na bolsa e me deu uma maçã. Até hoje, sinto o gosto dessa maçã." Agnes McDougal 98 anos

Dói. É uma dor física, é uma dor na alma. É uma dor que dura, é uma dor feita para durar. Dói enterrar um amor, dói como poucas coisas são capazes de doer na vida.

Um amor que morre é um amor que morre é um potencial de vida que deixa de existir. São projetos, são expectativas, são sonhos que nunca vão se realizar.

O amor tem essa estranha capacidade de nos fazer acreditar, que nos querer fazer lutar. Mas quando está destinado a acabar, a morrer, o melhor é aceitar.

No amor como na vida, não há como lutar contra a morte. Quando ela anuncia a sua chegada, é preciso respeitar. Não há mais nada a fazer, a não ser preparar o coração e alma para um período de luto e sofrimento, para os dias escuros, para a tristeza.

Mas não podemos nos entregar a dor. Um amor que morre é uma vida que renasce. Sonhos vão, mas outros vem. É preciso saber aceitar, é preciso sabedoria e força para seguir em frente, ainda que o corpo pareça pesado, e o coração pareça não mais querer bater.

Dói enterrar um amor.

A menina debruçada na janela, trazia nos olhos grossas lágrimas e o peito oprimido pelo sentimento de dor causado pela morte do seu cão de estimação.
Com pesar, observava atenta o jardineiro a enterrar o corpo do amigo de tantas brincadeiras. A cada pá de terra jogada sobre o animal, sentia como se sua felicidade estivesse sendo soterrada também.
O avô que observava a neta, aproximou-se, envolveu-a num abraço e falou-lhe com serenidade: Triste a cena, não é verdade?
A netinha ficou ainda mais triste e as lágrimas rolaram em abundância. No entanto, o avô, que sinceramente desejava confortá-la, chamou-lhe a atenção para outra realidade. Tomou-a pela mão e a conduziu até uma janela opostamente localizada na ampla sala.
Abriu as cortinas e permitiu que ela visse o imenso jardim florido à sua frente, e lhe perguntou carinhosamente: Está vendo aquele pé de rosas amarelas, bem ali à frente? Lembra que você me ajudou a plantá-lo? Foi num dia de sol como o de hoje, que nós dois o plantamos. Era apenas um pequeno galho cheio de espinhos, e hoje... veja como está lindo, carregado de flores perfumadas e botões como promessa de novas rosas...
A menina enxugou as lágrimas que ainda teimavam em permanecer em suas faces e abriu um largo sorriso, mostrando as abelhas que pousavam sobre as flores e as borboletas que faziam festa entre uma e outra, das tantas rosas de variados matizes, que enfeitavam o jardim.
O avô, satisfeito por tê-la ajudado a superar o momento de dor, falou-lhe com afeto: Veja, minha filha, a vida nos oferece sempre várias janelas. Quando a paisagem de uma delas nos causa tristeza, sem que possamos alterar-lhe o quadro, voltemo-nos para outra, e certamente nos depararemos com uma paisagem diferente.

Ao clarão do Natal, que em ti acorda a música da esperança, escuta a voz de alguém que te busca o ninho da própria alma!... Alguém que te acende a estrela da generosidade nos olhos e te adoça o sentimento, qual se trouxesses uma harpa de ternura escondida no peito.

Sim, é Jesus, o amigo fiel, que volta.

Ainda que não quisesses, lembrar-lhe-ias hoje os dons inegáveis, ao recordares as canções maternas que te embalaram o berço, o carinho de teu pai, ao recolher-te nos braços enternecidos, a paciência dos mestres que te guiaram na escola e o amor puro de velhas afeições que te parecem distantes.

Contemplas a rua, onde luminárias e cânticos lhe reverenciam a glória: entretanto, vergas-te ao peso das lágrimas que te desafogam o coração... É que ele te fala no íntimo, rogando perdão para os que erram, socorro aos que sofrem, agasalho aos que tremem na vastidão da noite, consolação aos que gemem desanimados e luz para os que jazem nas trevas.

Não hesites! Ouve-lhe a petição e faze algo!... Sorri de novo para os que te ofenderam; Abençoá os que te feriram; divide o pão com os irmãos em necessidade; entrega um minuto de reconforto ao doente; oferece uma fatia de bolo aos que moram, sozinhos, sob ruínas e pontes abandonadas; estende um lençol macio aos que esperam a morte, sem aconchego do lar; cede pequenina parte de tua bolsa no auxílio às mães fatigadas, que se afligem ao pé dos filhinhos que enlouquece de fome, ou improvisa a felicidade de uma criança esquecida.

Não importa se diga que cultivas a bondade somente hoje quando o Natal te deslumbra!... Comecemos a viver com Jesus, ainda que seja por algumas horas, de quando em quando, e aprenderemos, pouco a pouco, a estar com ele, em todos os instantes, tanto quanto ele permanece conosco, tomando diariamente ao nosso convívio e sustentando-nos para sempre.

Francisco Cândido Xavier

É estranho, mas cheguei à conclusão de que há uma pequena dose de dor em tudo o que envolve o amor.
O amor dói em forma de saudade, quando sentimos a ausência de alguém, por distância ou mesmo morte.
O amor dói pela solidariedade, pois quando sabemos que o ser amado sofre, sofremos juntos. O amor dói fisicamente, pois trazer alguém ao mundo, como fizeram todas as mães, é um ato nobre, mas extremamente dolorido.
O amor traz a angústia da falta, mas nos recompensa pela eventual presença física e nos traz a felicidade de algumas certezas indizíveis e indescritíveis. afinal, sabemos quando somos amados.
Ele não precisa ser reafirmado durante as 24 horas do dia. Não precisa ser juramentado ou confirmado em cartório. Ele apenas existe, paira sobre as almas e os corações como se fosse um anjo de asas generosas e grandes. Se traz o medo da solidão, traz, por outro lado, a certeza da companhia.
Existem várias formas de amor: o fraternal, o romântico, o filial, o maternal ou paternal. Cada um se manifesta de forma diferente. Cada um traz angústias peculiares, mas todos eles guardam uma carga de emoção tão forte que não pode ser explicada por palavra qualquer, e muito menos ser medida por qualquer aparelho.
O amor dói, também, quando nos sentimos impossibilitados de ajudar, quando nos sentimos impotentes diante da dor do amado, diante do sofrimento do outro. Amor é sinônimo de sincero interesse pelo bem estar do próximo, é antônimo de desprezo.
Não há nada mais belo no mundo do que amar de forma franca, sem qualquer dissimulação. Assim, quero que saibas que sempre que penso em ti, os meus pensamentos são os mais puros e sinceros.
Penso em tudo o que possa te trazer conforto e prazer, em tudo o que possa te fazer mais feliz.
Jamais medirei esforços para dar-te tudo o que mereces. Tu és uma joia, algo raro, belíssimo e valioso, que eu quero guardar comigo, no meu coração, pelo resto da vida, mesmo que isso ainda me custe mais algumas inquietudes.
Eu, sinceramente, amo você. E farei qualquer coisa em nome deste sentimento.

Certas pessoas precisam urgentemente realizar uma operação radical em suas vidas, e remover lembranças, dores, mágoas, orgulho ferido e até algumas pessoas do seu dia a dia. É uma limpeza radical em sentimentos e relacionamentos, que poderá finalmente, permitir que você viva plenamente.
Aproveite hoje e tire tudo que não te serve mais, de sua cabeça, de suas veias, do seu coração. Importe-se com você. Não, não é ser egoísta, é fundamental para a sua vida que você esteja bem. Já viu alguém dar algo que não tem? Quem dá, dá o que tem, ou o que julga ter Se você não está bem, não está feliz, vai passar o que para os outros?
Falsidade talvez, tristeza com certeza. E, pior ainda, vai magoar quem não te fez nada, por causa de suas irritações, de suas frustrações. Ninguém mais tem tempo para ouvir nossas dores, nossas ladainhas, nossas queixas.
Então resolva-se, aceite-se, conheça-se!
O negócio é olhar para o seu umbigo e resolver de uma vez por todas se você quer ficar na dor, ou quer mesmo ser feliz.
Quer ficar na dor? Continue pensando em quem te deixou, continue criando fantasias com pessoas que nem te prometeram nada, continue querendo mudar as pessoas
Continue falando sim quando quer dizer não. continue ouvindo aquelas músicas do passado que você sabe que só te fazem chorar. fique lamentando a morte de quem já passou faz tempo. continue acreditando que quem errou foi você. continue se comparando aos outros. continue acreditando que ser feliz é só para os outros. continue se julgando coitadinho.
Quer ser feliz? Ame-se, aceite-se e perdoe sempre!
Não aceite que te tratem mal, que te pisem, ou te humilhem. Seja humilde, mas nunca aceite a humilhação gratuita. Pare de querer mudar as pessoas e consolar quem não quer ser consolado. Mude tudo na sua vida Se não está dando certo porque insistir?
Tenha coragem de assumir-se, saia do armário das convenções, diga sim para a vida, mas diga com a certeza de que você, e somente você, pode agora mesmo determinar um novo rumo, uma nova estrada!

Faz tão pouco tempo que papai faleceu, que parece nem ser realidade. Não passou muito desde que o ouvi batendo a porta, em jeito de despedida. Um adeus que eu pensava ser apenas até ao final da tarde, como acontecia todos os dias. Mas afinal, essa despedida era eterna. Era uma despedida de nosso mundo, de nossa família. Um adeus à vida, como a conhecíamos até àquele momento.

Essas lembranças estão tão vivas em minha memória, que meu coração ainda espera o regresso dele, como se nada tivesse ocorrido. Há algo em mim que ignora o acontecimento dessa morte e é isso que talvez me continue impedindo de seguir em frente.

Meu pai me faz tanta falta, que sinto um vazio por dentro. As saudades aumentam a cada dia e custa a encarar verdadeiramente esta perda. Imaginar como será minha vida nos tempos que se seguem é um verdadeiro desafio. Mas quando nada podemos fazer para mudar nosso passado, resta honrarmos os valores que nos foram deixados por aqueles que amaremos eternamente.

Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento procurou-se um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento e o resultado foi a forca.
Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.
Disse o juiz: -Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor. vou escrever em um pedaço de papel palavra INOCENTE e noutro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino, determinou o juiz.
Sem que o acusado percebesse, o juiz separou os dois papeis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado livrar-se da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papeis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a vibração, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papeis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem. – Mas o que você fez? E agora?
Como vamos saber qual seu veredicto? -É muito fácil, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário. Imediatamente o homem foi libertado.
Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar e de lutar até o ultimo momento. SEJA CRIATIVO! QUANDO TUDO PARECER PERDIDO, OUSE!

Chegando a esta época de celebração que é a Páscoa, os sons dos sinos, dos Aleluias, são constantemente abafados pelos ruídos dos papéis que embrulham os ovos de chocolate a serem rasgados.

Essa e tantas outras distrações, mais ou menos doces, fazem a maioria das pessoas se esquecerem do verdadeiro significado da Páscoa.

Pois celebrar a Páscoa é celebrar o amor de Cristo pela humanidade, que entregou a própria vida por todos nós. É celebrar a vida, o triunfo de Jesus sobre a morte.

Páscoa é alegria, é época de renascimento, de renovação. Páscoa é tempo de cultivar a fraternidade e o amor, de renovar sentimentos bons e puros nos corações de cada um.

Páscoa é comemoração em família. É olhar o próximo e ser altruísta, pois esse foi o ensinamento maior do filho de Deus. Feliz Páscoa para todos vocês!

É tempo de Páscoa, momento de celebração da vida em família, mas também de reflexão e mudança. Páscoa é sinônimo de renascimento, de renovação, pelo que é o momento certo para refletir e fazer renascer sentimentos mais nobres.

O importante é que cada um cultive em si sentimentos bons, fraternais e altruístas. Dessa forma todos poderemos contribuir para um mundo melhor e mais justo.

A Páscoa é também uma data que simboliza o triunfo da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio. É a época ideal para refletir sobre o verdadeiro significado da vida, e sobre a importância do amor em todos os campos das nossas vidas.

A Páscoa é, assim, tempo de celebrar o amor e triunfo de Cristo, mas também de refletir, renovar e mudar para melhor, tal como Ele nos ensinou.

Um homem tinha tudo o que sempre quis e imaginou ter na vida. Seus sonhos eram realizados, sua família muito grande e bonita e os seus bens não paravam de crescer. Ele possuía tudo e sua saúde também era inabalável.

Um dia, porém, como uma desgraça repentina, este homem perdeu absolutamente tudo. Ficou na miséria e ainda teve a saúde afetada por uma doença terrível. Ele ficou praticamente só, caído, desanimado e desejando até mesmo a própria morte.

Apesar da atualidade do fato, este caso ocorreu há milhares de anos com um homem chamado Jó. Esse personagem está descrito na Bíblia como uma pessoa justa e reta diante de Deus e que procurava se desviar do que manchava a sua fé (Leia Jó 1:8). No entanto, isso não foi suficiente para mantê-lo longe da tristeza que lhe abateu nem da falta de esperança que se aproximava cada vez mais forte.

Houve situações em que ele lamentava e chorava, em outras amaldiçoava o dia em que nasceu, lembrava-se do período em que era rico e feliz ao lado da família e afligiu-se tanto até que finalmente perdeu a esperança na vida, mas escolheu mantê-la.

Se ocorresse de Jó se matar, o caso dele seria mais um (como acontece em nossos dias) de pessoas que, por perderem tudo, ou por causa de traição e decepção, ou mesmo por uma falta de sentido à vida, não conseguem mais manter a fé, nem em Deus nem em si mesmas, e que por isso escolhem acabar com ela.

Jó, porém, não perdeu a fé. E, apesar de tanto sofrimento, a proclamou quando disse: "Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus" (Jó 19:25-26)

Qual é a situação em que você se encontra no momento? A falta de esperança tem lhe tirado o sono e lhe trazido peso? Como voltar a ter fé, mesmo em um momento de desespero e angústia?

Faça como Jó: declare a sua fé e clame ao mesmo Deus que o tirou do pó e lhe restituiu tudo o que havia perdido, principalmente, a paz.

Jaqueline Corrêa

Quando algo em nós morre, quando alguém que amamos morre, ou quando morre um amor, é preciso viver o luto. É preciso elaborar a dor. Não podemos simplesmente fazer de conta que aquilo não aconteceu e seguir com a vida, com a dor escondida em um lugar qualquer do peito.

É preciso encarar a dor da perda de frente. Por mais que isso doa, massacre. É preciso ser forte, mas também podemos nos permitir sofrer. A força é justamente reconhecer o tamanho da dor, vivê-la, tentar sobreviver a ela, e um dia transformar essa dor em saudade, sabedoria, maturidade.

Depois do luto, é preciso lutar. Lutar para seguir com a vida, abrir-se para o que de novo a vida tem a nos oferecer. Enquanto a morte vem nos arrancar um pedaço da vida, um pedaço de nós, a vida segue. E temos que nos agarrar àquilo que sobra da vida. Vale a pena viver, apesar de tudo, apesar do sofrimento.

Em honra e memória da vida daqueles que se foram, em respeito a nós e à nossa vida, é preciso viver e buscar alegria e sentido em tudo o que fazemos. Em muitos momentos não será fácil, em muitos momentos será mais fácil querer desistir. Mas é nessas horas que se separam os fortes dos fracos. Tenha fé em você!

Alexandre, governante grego, foi realmente grande naquilo que conquistou. O mundo antigo esteve aos seus pés. Só que viveu pouco. Alexandre nasceu em 356 A.C e morreu, aos 33 anos, em 323 A.C.
Recentemente produzi e gravei um estudo específico sobre ele para o programa ''Encontro com as Profecias'' (se você puder, vale a pena ouvir!). Depois do programa pronto lembrei de um velho texto anônimo escondido entre meus arquivos. Trata-se de uma curiosa comparação entre Alexandre e Jesus. Diz assim:
Existe uma interessante comparação entre Jesus e Alexandre, o Grande. Ambos morreram com a idade de 33 anos.
O grego viveu e morreu para si próprio, o hebreu por você e por mim.
O grego morreu sobre um trono, o judeu sobre uma cruz.
A vida de um pareceu um triunfo, a do outro, uma derrota.
Um foi chefe de exércitos, o outro avançou só.
Alexandre fez correr o sangue de uma geração inteira; Jesus derramou Seu próprio sangue.
Um ganhou o mundo inteiro em sua vida, mas perdeu tudo na morte; o outro perdeu Sua própria vida, mas ganhou a fé do mundo inteiro.
O grego fez todos os homens seus escravos; o hebreu deu a todos a liberdade.
Alexandre fundou seu trono no sangue; Jesus no amor.
Um nasceu na Terra, o outro veio do Céu.
Um conquistou toda a terra, mas perdeu finalmente o Céu e a Terra; o outro renunciou a tudo, para finalmente tudo ganhar.
Alexandre, o grego, morreu para sempre. Jesus, por outro lado, vive eternamente.
Outro pensamento interessante, para finalizar: Enquanto Roma estava muito ocupada fazendo história, Deus chegou. Ele armou a Sua tenda da encarnação na palha num estábulo sob uma estrela. O mundo nem notou nada. Sob a influência ainda dos sucessos de Alexandre, o Grande e Herodes, o Grande o mundo passou por alto o pequeno Cordeiro de Maria. E ainda o faz.

O casamento é o início daquilo que pode vir a ser uma extraordinária história a dois. Desse dia especial em diante, deixamos de ser responsáveis por apenas nós mesmos e passamos a participar da felicidade da única pessoa com quem vamos querer partilhar nossa vida.

Não poderia estar mais feliz por ver meu filho casando e escolhendo para esposa uma pessoa fantástica. Se a história que começa agora a acontecer ainda está no início, eu sei que vocês serão dois atores capazes de a tornar em um conjunto de momentos recheados de lindos sentimentos.

Parabéns por terem tomado este rumo que me enche de orgulho. Vou querer estar sempre do vosso lado para apoiar e ajudar, quer nos momentos de alegria, quer nos momentos de tristeza. Que a felicidade acompanhe vocês também, dia a dia, conforme prometeram, até que a morte os separe.

Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.
Há eventos que marcaram e que duram para sempre, o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado.
Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra "eternidade". Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.
O relógio do coração – hoje eu descubro – bate noutra frequência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade.
É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida.
Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: Ele te mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi como pude ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, não me aquietava em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava.
Nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo.
...Não sinto saudades do seu amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existiu morte para o que nunca nasceu...

...Sinto falta da perdição involuntária que era congelar na sua presença tão insignificante. Era a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado. Era a natureza me provando ser mais óbvia do que todas as minhas crenças. Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo.
Simplesmente isso. Você, a pessoa que eu ainda vejo passando no corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza...

...sinto falta de quando a imensa distância ainda me deixava te ver do outro lado da rua, passando apressado com seus ombros perfeitos. Sinto falta de lembrar que você me via tanto, que preferia fazer que não via nada. Sinta falta da sua tristeza, disfarçada em arrogância, em não dar conta, em não ter nem amor, nem vida, nem saco, nem músculos, nem medo, nem alma suficientes para me reter.

Prometi não tentar entender e apenas sentir, sentir mais uma vez, sentir apenas a falta de lamber suas coxas, a pele lisa, o joelho, a nuca, o umbigo, a virilha, as sujeiras. Sinto falta do mistério que era amar a última pessoa do mundo que eu amaria.

Tati Bernardi

Me parece que podemos, com maior razão, distinguir o amor em função da estima que temos pelo que amamos, em comparação com nós mesmos. Porque quando estimamos o objecto do nosso amor menos que a nós mesmos, temos por ele apenas uma simples afeição; quando o estimamos tanto quanto a nós mesmos, a isso se chama amizade; e quando o estimamos mais, a paixão que temos pode ser denominada como devoção. Assim, podemos ter afeição por uma flor, por um pássaro, por um cavalo; porém, a menos que o nosso espírito seja muito desajustado, apenas por seres humanos podemos ter amizade. E de tal maneira eles são objeto dessa paixão que não há homem tão imperfeito que não possamos ter por ele uma amizade muito perfeita, quando pensamos que somos amados por ele e quando temos a alma verdadeiramente nobre e generosa.

Quanto à devoção, o seu principal objeto é sem dúvida a soberana divindade, da qual não poderíamos deixar de ser devotos quando a conhecemos como se deve conhecer. Mas também podemos ter devoção pelo nosso príncipe, pelo nosso país, pela nossa cidade, e mesmo por um homem particular quando o estimamos muito mais que a nós mesmos. Ora, a diferença que há entre esses três tipos de amor se manifesta principalmente pelos seus efeitos; pois, como em todos nos consideramos juntos e unidos à coisa amada, estamos sempre dispostos a abandonar a menor parte do todo que compomos com ela, para conservar a outra.
Isto nos leva, na simples afeição, a sempre nos preferirmos ao que amamos; e, na devoção, ao contrário, a preferirmos a coisa amada e não a nós mesmos, de tal forma que não hesitamos em morrer para a conservar. Frequentemente se viram exemplos disso, nos que se expuseram à morte certa para defender o seu príncipe ou a sua cidade, e mesmo às vezes pessoas particulares às quais se tinham devotado por inteiro.

René Descartes