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Achava que a mulher era uma flor por sua beleza, perfume e sedução; depois percebi ser ela uma árvore frondosa por seus belos frutos e proteção. Mais tarde, entendi ser ela a própria terra viçosa geradora de vidas e, então, descobri que não existe mulher feia, todas são bonitas, guerreiras e vencedoras... pelo único fato de ser mulher.

O legado em vocês continua e
jamais irá parar pois quem
cuida só pode amar e na verdade
não tem
como
escapar.

Ensinamentos fogem do meu céu
e surgem na terra do seu chão, é
som em violão ou uma outra canção
que não
dorme
sozinha.

Metas escondidas ou sonhos de
camuflagem são as cores perdidas
caídas ou retidas na outra margem
não sobra
nada
mais.

Amores criados com medos vazios
e nos pés gelados educam-se os
filhos amados e até os enteados
mas não
quem
tem.

Mas então o que é a verdade, se não tudo aquilo em que acreditamos com todas as nossas forças, até o fatídico momento em que não cremos mais?
As verdades mudam, e as tuas o fazem numa velocidade que acredito que ninguém seja capaz de acompanhar.
Justamente, por medo disso, tratei de despir meus sentimentos de poesia. No entanto, as nossas situações, mesmo nuas de significado, mesmo ceticamente analisadas com a frieza de um cirurgião, teimavam em rabiscar sorrisos na minha cara. Sorrisos que não saíam em água corrente.
Mesmo assim, tenho vivido ao pé da letra o dia-após-o-outro, jamais adornando os dias com os meus costumeiros exageros que conheço bem. É difícil manter os pés no chão enquanto a mente voa.

Mas senti a sua falta. Falta de morar no abraço, da gente se perder no silêncio, da sua presença. Se me perguntassem em que lugar eu quero morar, eu com certeza diria que é dentro do teu abraço. Não existe lugar mais confortável, quente, cheiroso e acolhedor. E eu me sinto segura, em paz, protegida, sem medo. Deve ser por isso que gosto tanto de colocar a cabeça lá dentro e ficar bem quietinha. Dessa forma ninguém me acha, a não ser quem efetivamente precisa me encontrar. Mas essa pessoa, bem, ela nunca, nunca me perde.

Era um amor platônico. Um morava na lua, o outro em qualquer lugar do espaço que fosse distante o bastante para não poderem se tocar. Trocavam olhares apaixonados, tremiam ao som da voz do outro, suspiravam em sonhos acordados. Anos sonhando com aquele que seria o encontro de suas vidas, mas que jamais aconteceu. Talvez tenham se perdido entre uma história e outra, mas sempre voltam a se olhar, de longe e com o mesmo desejo de sempre, porque têm a mesma alma, só nasceram em lugares diferentes.