Desde que surgiste no meu caminho, tornou-se impossível para mim imaginar a vida sem a tua presença constante. Quando não estás por perto vem-me uma profunda sensação de vazio, um estranho sentimento de vácuo, de total desorientação.
Sem ti falta-me o chão, falta-me a segurança que me transmites através de um simples sorriso de concordância ou consentimento, falta-me sempre a certeza de estar a fazer o mais correto ou o melhor. Sem ti também me falta o céu e os sonhos. É da tua presença que me vem a inspiração para projetar o futuro ou mesmo a força para ultrapassar as dificuldades quotidianas.
A minha vida é o meu amor. É por ele que eu procuro fazer-me melhor a cada dia, é por ele que eu me torno uma pessoa mais carinhosa e gentil, e é nele que meus pulmões encontram a força para respirar e me manter vivo.
O meu amor é alguém especialmente maravilhoso. É ele quem mais me admira as virtudes e quem mais me compreende os pecados, vícios e manias que carrego.
O meu amor reconhece as nossas afinidades e respeita as nossas diferenças. Traz-me calma e paz. Toca-me a alma com doçura e generosidade.
A minha vida é o meu amor. E o meu amor és Tu.
Em uma sala de aula, uma das crianças perguntou á professora:
– Professora, o que é o amor?
Já sabendo como explicar, a professora aproveitou o intervalo para o recreio e pediu que cada criança trouxesse, quando voltassem, alguma coisa que demonstrasse nele o sentimento de amor.
Quando voltaram, a professora pediu para que os alunos viessem a frente e mostrassem o que e porque trouxeram:
– Eu encontrei esta flor professora, não é linda? – disse a primeira criança.
– Eu encontrei essa borboleta. Vou deixá-la junto com as outras na minha coleção. – disse a segunda criança.
– Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele tinha caído do ninho junto com outro filhotinho. Não é uma gracinha? – disse a terceira.
E assim, cada uma ia mostrando o que encontrou para demonstrar amor, cada uma mais feliz que a outra. Mas a professora percebeu no fundo da sala, uma garotinha que não falava nada desde o termino do recreio, só estava vermelha de vergonha, pois chegou de mãos limpas.
A professora então foi até ela e perguntou:
– Querida, por que você não trouxe nada?
E a criança com os olhos cheios d'água respondeu:
– Desculpa professora. Encontrei a flor, senti seu doce perfume e fiquei com pena de arrancá-la e matá-la. Depois eu procurei e encontrei a borboleta, linda e toda colorida. Estava tão livre e feliz voando que não achei certo prende-la. Vi o passarinho também, mas quando olhei para o ninho me deparei com a mãe dele, tão tristinha que resolvi devolve-lo para ela. Por isso eu trouxe o que não é concreto: o perfume da flor, a liberdade da borboleta e a gratidão no olhar da mãe do passarinho. Por isso vim de mãos vazias, professora.
A professora ficou emocionada e deu a criança a nota máxima.
Moral da história: O amor verdadeiro é aquele que trazemos no coração.
Queria lhe escrever alguma coisa que fuja das minhas cartas clichês de amor. Mas eu não sei como fazer isto, pois ouvir seu nome lembra-me, automaticamente, esse sentimento invasivo.
O amor toma conta do meu coração, eu já nem o controlo mais; faz com que eu perca-me em seus olhos e crie planos antes de dormir. Ouvir seu nome faz com que eu me sinta perto de ti mesmo quando você está sabe-se lá onde. E eu amo isso.
Amo qualquer sensação que esse amor me faz sentir. Amo seu cheiro, amo seu sorriso e seu jeito tímido, atrapalhado, convencido. Eu amo qualquer coisinha que faça parte de você.
Viu só, estava tentando fugir das palavras sempre usadas e torno a escrevê-las novamente... Que engraçado. Essas mesmas palavras podem enjoar a qualquer pessoa, menos a mim. Acho que é porque todas se referem a uma única pessoa: você.
Nada em ti é enjoativo. Nem mesmo suas brincadeiras que fazes fora de hora ou a forma como gosta de me irritar. Essas coisas todas são complicadas pra mim, pois nesses finais de tarde frios e chuvosos, eu gostaria de estar envolvida em seus braços, sussurrando no seu ouvido "eu te amo", e sei que você iria rir.
Mas isso não teria importância alguma. Você estaria comigo. E isso sim, importaria.
Meu peito palpita quando te vejo! Meus pensamentos ficam desgovernados, e me faço perguntas sem respostas? Já não me imagino em seus braços. Mas quando te vejo meu peito palpita sem parar! Não sei ate quando esperarei por respostas mas sei que não será para sempre!
O que é o amor?
Eu não sei.
Tudo que sei é que experimentar o amor é uma das mais belas experiências da vida.
Para vivenciarmos o verdadeiro amor, quatro passos devem ser celebrados.
O primeiro passo é: esteja aqui e agora - porque o amor só é possível aqui e agora.
O segundo passo em direção ao amor é libertar-se dos sentimentos negativos, porque muitas pessoas amam, mas seu amor está contaminado por sentimentos como ciúme, possessividade, medo.
O terceiro: compartilhe. O amor é uma fragrância a ser compartilhada, irradiada. O amor não pode ser acumulado; ele só pode ser compartilhado.
E o quarto: seja um nada. Somente quando você está vazio de você, há o amor.
Quando você está cheio de ego não é possível amar.
O amor e o ego não podem existir juntos.
É impossível o amor e o ego estarem juntos.
Somente uma pessoa que aprendeu a amar é madura.
Uma pessoa madura não "cai de amor", ela se "eleva no amor".
E quando duas pessoas maduras estão se amando, um dos maiores paradoxos da vida acontece.
Elas estão juntas, são quase um, mas esta unidade não destrói a individualidade. Na verdade realça.
Duas pessoas maduras em verdadeiro amor ajudam-se mutuamente a se tornarem mais livres, mais plenas, mais completas.