Eu estava só em uma grande sala branca, quando cinco homens entraram cada um carregando uma pilha de documentos. De repente, todos partiram com exceção de um que suavemente disse, - Seus pecados.
Eu respondi, - Deve haver um engano. Está certo, eu tive meus tristes momentos mas eu não posso ter sido tão ruim.
Ele me deu alguns documentos e nele eu li uma lista de mentiras, com as datas e horários em que as cometi. Se os pequenos erros estavam todos registrados ali com tamanha precisão, e os mais graves? Tremendo por inteiro, desmoronei. Como pude ter sido tão descuidado?
Fiquei absorto em meu susto até que ouvi meu nome sendo chamado por uma voz gloriosa, mas de alguma maneira, familiar.
Olhei para cima, e lá em seu brilho e glória, estava Jesus. Ele disse, - Só uma coisa importa. Você me ama com toda a força de seu coração, sua alma e seu pensamento?
Eu lamentei, - Senhor, eu falhei com Você muitas, muitas vezes. Mas Você sabe melhor que qualquer outro o quanto eu amo Você.
Então, Ele apontou para minha pilha de pecados agora coberta com Seu Sangue.
Que visão agradável que eu... Eu... Eu acordei! Tudo não passou de um sonho... Será?
Às vezes, penso e me pergunto:
Por que te amo?
E logo aparece a resposta:
Te amo pelo simples fato de você existir...
Te amo por você ter aparecido em minha vida...
Te amo por me compreender-me quando preciso...
Te amo, por com-partilhar comigo suas alegrias e tristezas...
Ao somar estes fatos chego a seguinte conclusão:
Te amo por que te amo...
''o amor não tem explicação, aparece do nada em seu coração''
Choro, choro porque não te tenho, choro porque você não está aqui comigo. Sinto uma coisa muito forte.
Não consigo parar de pensar em você, toda vez que penso em você uma lágrima percorre meu rosto e meu coração insiste em gostar mais e mais de você. Tento disfarçar, fingir que não te amo mais, fingir que não ligo mais para você, mas meu coração grita, ele fala mais alto, insiste em me fazer te amar.
Sei que a distância nos atrapalha, mas a vida é cheia de obstáculos. Sinto muito por não estar com você, sinto muito pela distância que rompeu nosso namoro, mas nada e nem a distância poderá matar o amor que sinto por você. Nada mesmo!
E obrigado por existir no meu coração e na minha vida. Agora que estamos separados, te desejo toda a felicidade do mundo, mesmo que essa pessoa não seja eu, te desejo toda felicidade do mundo. Para você e quem estiver com você, porque quem ama de verdade, só quer ver a felicidade.
Obrigado por existir!
Feliz Dia dos Namorados para a pessoa que me faz sentir especial todos os dias e todas as horas. Te amo!
O psiquiatra Paulo Rebelato, em entrevista para a revista gaúcha Red 32, disse que o máximo de liberdade que o ser humano pode aspirar é escolher a prisão na qual quer viver. Pode-se aceitar esta verdade com pessimismo ou otimismo, mas é impossível refutá-la. A liberdade é uma abstração.
Liberdade não é uma calça velha, azul e desbotada, e sim, nudez total, nenhum comportamento para vestir. No entanto, a sociedade não nos deixa sair à rua sem um crachá de identificação pendurado no pescoço. Diga-me qual é a sua tribo e eu lhe direi qual é a sua clausura.
São cativeiros bem mais agradáveis do que o Carandiru: podemos pegar sol, ler livros, receber amigos, comer bons pratos, ouvir música, ou seja, uma cadeia à moda Luis Estevão, só que temos que advogar em causa própria e habeas corpus, nem pensar.
O casamento pode ser uma prisão. E a maternidade, a pena máxima. Um emprego que rende um gordo salário trancafia você, o impede de chutar o balde e arriscar novos voos. O mesmo se pode dizer de um cargo de chefia. Tudo que lhe dá segurança ao mesmo tempo lhe escraviza. Viver sem laços igualmente pode nos reter.
Uma vida mundana, sem dependentes para sustentar, o céu como limite: prisão também. Você se condena a passar o resto da vida sem experimentar a delícia de uma vida amorosa estável, o conforto de um endereço certo e a imortalidade alcançada através de um filho. Se nem a estabilidade e a instabilidade nos tornam livres, aceitemos que poder escolher a própria prisão já é, em si, uma vitória. Nós é que decidimos quando seremos capturados e para onde seremos levados. É uma opção consciente.
Não nos obrigaram a nada, não nos trancafiaram num sanatório ou num presídio real, entre quatro paredes. Nosso crime é estar vivo e nossa sentença é branda, visto que outros, ao cometerem o mesmo crime que nós nascer foram trancafiados em lugares chamados analfabetismo, miséria e exclusão.
Brindemos: temos todos, cela especial.