Lendas - Mensagens

Entre a consciência e o sonho, me deparei com uma grande sala. Ao me aproximar, percebi um guardião na porta que me disse.
- Ninguém pode entrar aqui. Aqui estão guardados os "Livros da Vida".
Aquele que conseguir passar por esta porta poderá ter acesso ao seu livro e modificá-lo ao seu gosto.

Minha curiosidade era grande! Afinal, poderia escolher o meu destino.
Com minha insistência o guardião resolveu ceder um pouco e me disse:
- Está bem. Dou-te cinco minutos, e nem mais um segundo.

Eu nem acreditava! Cinco minutos era mais que suficiente para que eu pudesse decidir o resto da minha vida, afinal, poderia apagar e acrescentar o que eu quisesse no "Livro da minha vida".

Entrei e a primeira coisa que vi foi o Livro da vida do meu pior inimigo.
Não aguentei de curiosidade. O que será que estava escrito no livro da vida dele? O que será que o destino reservava para aquela pessoa que eu não suportava?

Abri o livro e comecei a ler. Não me conformei: Verifiquei que sua vida lhe reservava muita coisa boa e não tive dúvidas. Apaguei as coisas boas e reescrevi o seu destino com uma porção de coisas ruins. Logo vi outro livro. De outra pessoa que eu não gostava e fiz a mesma coisa...

De repente me deparo com meu próprio livro!
Nem acreditei. Este era o momento... Iria mudar meu destino... Iria apagar todas as coisas ruins e iria reescrever só coisas boas. Seria a pessoa mais feliz do mundo!

Quando peguei o livro, eis que alguém bate no meu ombro:
- Seu tempo acabou! Pode sair.

Fiquei atônito!
- Mas eu não tive tempo nem de abrir o meu livro?
- Pois é, disse o guardião. Eu te dei cinco minutos preciosos e você poderia ter modificado o seu livro, mas, você só se preocupou com a vida dos outros e não teve tempo de ver a sua.

"Mark estava voltando para casa, vindo da escola, um dia, quando ele percebeu que o garoto andando na frente dele tinha tropeçado e deixado cair todos os livros que ele estava carregando, uma luva de baseball, e um pequeno walkman.

Mark ajoelhou-se e ajudou o garoto a pegar os seus objetos que estavam esparramados pelo chão. Já que eles estavam indo na mesma direção, Mark ajudou a carregar um pouco dos objetos. Enquanto eles caminhavam, Mark descobriu que o nome do garoto era Bill, que ele adorava vídeo game, baseball e história, que ele estava tendo muita dificuldade com as outras matérias, e que ele tinha acabado de terminar com sua namorada. Eles chegaram a casa de Bill primeiro e Mark foi convidado a entrar para tomar uma coca-cola e assistir um pouco de televisão.

A tarde passou agradavelmente com algumas risadas e um papo de vez em quando, até que Mark decidiu ir para casa. Eles continuaram a se encontrar na escola, almoçavam juntos de vez em quando, até que ambos se formaram do primeiro colegial. Eles ficaram na mesma escola, onde eles continuaram amigos ao passar dos anos. Finalmente, o tão esperado ano do terceiro colegial chegou, e três semanas antes da formatura, Bill pediu para Mark se eles poderiam conversar um pouco.

Bill lembrou Mark do dia, anos atrás, quando eles se conheceram:

- "Você nunca se perguntou porque eu estava carregando tantas coisas para a minha casa naquela dia?" - Bill perguntou. -"Eu estava limpando o meu armário na escola porque eu não queria deixá-lo uma bagunça para a próxima pessoa que o fosse usar. Naquele dia, eu tinha escondido alguns dos calmantes da minha mãe e estava indo para minha casa para cometer suicídio. Mas depois de termos passado aquele dia juntos, conversando e rindo, eu percebi que se eu tivesse me matado, eu teria perdido aquele momento e tantos outros que estariam por vir. Então, você está vendo Mark, que quando você me ajudou a pegar aqueles livros do chão aquele dia, você fez muito mais do que somente me ajudar. Você salvou a minha vida..."

Cada pequeno "olá", cada pequeno sorriso, cada pequena ajuda, é capaz de salvar um coração machucado!

Um sujeito estava caído num barranco e se agarrou as raízes de uma árvore. Em cima do barranco, havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, babava e mostrava os dentes. Embaixo, prontas para engoli-lo, quando caísse, estava nada mais nada menos que 6 onças.

As onças embaixo. O urso em cima. Meio perdido, ele olhou para o lado e viu um morango vermelho, lindo, enorme. Num esforço supremo apoiou seu corpo sustentado apenas pela mão direita e com a esquerda pegou o morango. Levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento da fruta. Foi um prazer supremo comer aquele morango.

Aí você pensa: e o urso? Dane-se o urso e coma o morango. E as onças? Azar das onças. Coma o morango. Sempre existirão ursos querendo devorar nossas cabeças e onças prontas para arrancar nossos pés. Mas nós sempre precisamos saber comer morangos. Você pode dizer: "...mas eu tenho muitos problemas para resolver...", mas os problemas não impedem ninguém de ser feliz. Coma o morango, poderá não haver outra oportunidade.

Não deixe para depois. O melhor momento para ser feliz é agora! Coma o morango!

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:

- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.

O mestre encontrou-se com os discípulos certa noite e pediu para que acendessem uma fogueira, para que pudessem conversar.

-"O caminho espiritual é como o fogo que arde adiante de nós." - disse ele. -"Um homem que deseja acendê-lo, tem que se conformar com a fumaça desagradável que torna a respiração difícil e arrancar lágrimas do rosto. Assim é a reconquista da fé. Entretanto, uma vez o fogo aceso a fumaça desaparece e as chamas iluminam tudo ao redor nos dando calor e calma."

-"E se alguém acendê-la para nós?" - perguntou um dos discípulos. -"E se alguém nos ajudar a evitar a fumaça?"

-"Se alguém fizer isto, é um falso mestre. Que pode levar o fogo para onde tiver vontade ou apagá-lo na hora que quiser. E como não ensinou a acendê-lo, é capaz de deixar todo mundo na escuridão..."

Uma mãe e um bebê camelo estavam por ali, a toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:
Bebê: Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas?
Mãe: Claro! O que esta incomodando o meu filhote?

Bebê: Porque os camelos tem corcova?
Mãe: Bem, meu filhinho, nos somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.

Bebê: Certo, e porque nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
Mãe: Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que qualquer um! - disse a mãe, toda orgulhosa.

Bebê: Certo! Então, porque nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles
atrapalham minha visão.
Mãe: Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! disse a mãe com orgulho nos olhos.

Bebê: Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então que diabos estamos fazendo aqui no Zoológico?

Moral da estória:
"Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências são úteis se você estiver
no lugar certo."

Um mestre tinha centenas de discípulos. Todos rezavam na hora certa - exceto um, que vivia bêbado.

O mestre foi envelhecendo. Alguns dos alunos mais virtuosos começaram a discutir quem seria o novo líder do grupo, aquele que receberia os importantes segredos da tradição.

Na véspera de sua morte, porém, o mestre chamou o discípulo bêbado e lhe transmitiu os segredos ocultos.

Uma verdadeira revolta tomou conta dos outros.

- Que vergonha! gritavam pelas ruas. Sacrificamo-nos por um mestre errado, que não sabe ver nossas qualidades.

Escutando a confusão do lado de fora, o mestre agonizante comentou:

- Eu precisava passar estes segredos para um homem que eu conhecesse bem. Todos os meus alunos eram muito virtuosos e mostravam apenas suas qualidades. Isso é perigoso; a virtude muitas vezes serve para esconder a vaidade, o orgulho, a intolerância. Por isso escolhi o único discípulo que eu conhecia realmente bem, já que podia ver seu defeito: a bebedeira.

Um aprendiz se aproximou do mestre e disse:

-"Mestre, gostaria de ser um grande lutador de karatê mas penso que também devia me dedicar ao judô de modo a conhecer muitos estilos de luta. Só assim poderia ser o melhor de todos."

E o mestre respondeu:

-"Se um homem vai para o campo e começa a correr atrás de 2 raposas ao mesmo tempo, vai chegar um momento em que cada uma correrá para um lado. Ele ficará indeciso sobre qual continuará perseguindo. Enquanto decide, ambas fugiram...
Quem deseja ser um mestre tem de escolher apenas uma opção. E se dedicar, e fazer o melhor possível exatamente nessa que optou."

Um rei muito justo e bondoso que fazia tudo pelos seus súditos. Certa vez ele prometeu que levaria todos os que merecessem para uma terra maravilhosa onde viveriam com abundância e segurança. Mas, para merecer tal lugar, cada habitante deveria carregar uma cruz até a terra prometida, e isto significava uma caminhada de alguns dias.

Todas as cruzes tinham o mesmo tamanho, o que causou um protesto por parte dos mais fraquinhos.

Um deles, revoltado, resolveu dar um "jeitinho": pegou a sua cruz e, no meio da caminhada, resolveu serrá-la e diminuir-lhe o tamanho para o peso que ele achava ser o mais justo para a sua capacidade.

Logo depois disto, todo o grupo se deparou com uma situação que os impedia de continuar a caminhada: havia um rio, com margens bem altas, íngremes e rochosas que impedia a passagem de todo o grupo. Foi quando um dos caminhantes teve a ideia de utilizar a sua cruz como ponte para atravessar o rio. Assim, todos descobriram que o tamanho da cruz era exatamente o da distância de uma margem a outra.

Todos atravessaram o rio e continuaram a sua caminhada com as respectivas cruzes até a terra prometida.

Todos, menos um, que perdeu a sua cruz levada pela correnteza do rio.

A melhor maneira de se levar uma vida bem sucedida é encarar as crises como oportunidades e os obstáculos do caminho como pontes para o sucesso.

Um monge voltou ao convento depois de anos de peregrinação. Assim que atravessou os portões, percebeu que os bárbaros haviam atirado fogo ao templo e destruído os jardins. Em desespero, o pobre homem atirou-se ao chão rasgando as vestes e brandando aos céus:

-"Parto em busca de sabedoria e resignação e quando volto, é isto que encontro. Qual o sentido desta aprovação?"

Neste momento um outro monge, velho e cego, chegou-se a ele e disse:

-"Estão de nada serviu tua jornada? Não aprendeste que por mais terrível que seja o infortúnio algo pior sempre poderia ter acontecido?"

O jovem monge retrucou com impaciência:

-"Não sejas estúpidos velho cego. Que haveria de entristecer-me mais que isto?"

E o velho respondeu:

-"Tu é que és estúpido. Pois estás aí a chorar pelas plantas do jardim e pelas pedras do templo sem saber que teu pai e tua mãe morreram de tifo..."

... A lenda pessoal é aquilo que você sempre desejou fazer. Todas as pessoas, no começo da juventude, sabem qual é sua lenda pessoal.
Nesta altura da vida, tudo é claro, tudo é possível, e não temos medo de sonhar e de desejar tudo aquilo que gostaríamos de fazer. Entretanto, à medida em que o tempo vai passando, uma misteriosa força começa a tentar provar que é impossível realizar a Lenda Pessoal.
Esta força que parece ruim, na verdade está ensinando a você como realizar sua Lenda Pessoal.
Está preparando seu espírito e sua vontade, porque existe uma grande verdade neste planeta: seja você quem for, quando quer com vontade alguma coisa, é porque este desejo nasceu na alma do Universo.
É sua missão na Terra.

Paulo Coelho - trecho "O Alquimista"

Estatutos para o momento presente:
- Todos os homens são diferentes. E devem fazer o possível para continuarem sendo.
- A todo ser humano foram concedidas duas qualidades: o poder e o dom. O poder dirige o homem ao encontro com o seu destino, o dom o obriga a dividir com os outros o que há de melhor em si mesmo.
- A todo ser humano foi dada uma virtude: a capacidade de escolher. O que não utiliza esta virtude, a transforma em uma maldição e outros escolherão por ele.
- Todo ser humano tem direito a duas bênçãos : a de acertar, e a de errar. No segundo caso, sempre existe um aprendizado que o conduzirá ao caminho certo.
- Todo ser humano tem um perfil sexual próprio, e deve exercê-lo sem culpa - desde que não obrigue os outros a exercê-lo com ele.
- Todo ser humano tem uma lenda pessoal a ser cumprida, e esta é a sua razão de estar neste mundo. E ela se manifesta através do entusiasmo!
Parágrafo único: pode-se abandonar por certo tempo a lenda pessoal, desde que não se esqueça dela, e volte assim que for possível.
- Todo ser humano tem direito à busca da alegria, e entende-se por alegria algo que o deixa contente não necessariamente aquilo que deixa os outros contentes.
- São considerados faltas graves apenas os seguintes itens: não respeitar o direito do próximo, deixar-se paralisar pelo medo, sentir-se culpado, achar que não merece o bom e o mal que lhe acontece na vida, e ser covarde.
Revogam-se as disposições em contrário.

Em 22 de agosto, o Brasil comemora o Dia do Folclore. A data foi criada em 1965 através de um decreto federal. No Estado de São Paulo, um decreto estadual instituiu agosto como o mês do folclore.
Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. O folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação. Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, "constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação".
Para que serve? O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um grande número de pessoas e que também tenha origem anônima.
Qual a origem da palavra "folclore"? A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos. "Folk", em inglês, significa "povo". E "lore", conhecimento. Assim, folk + lore (folklore) quer dizer "conhecimento popular". O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), um pesquisador da cultura europeia que, em 22 de agosto de 1846, publicou um artigo intitulado "Folk-lore". No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se "folclore".
Qual a origem do folclore brasileiro? O folclore brasileiro, um dos mais ricos do mundo, formou-se ao longo dos anos principalmente por índios, brancos e negros.

Descobri sete cores no Arco-íris E um pote de ouro ele escondia. Imaginava que as nuvens fossem feitas De algodão doce. Pensava que as chuvas fossem lágrimas, Lágrimas dos Anjos... Acreditava em sonhos, Fadas e até mesmo em papai-noel. Imaginava um engraçado Duende Me perseguindo, dando risadas, E me segurando quando eu tropeçava. Acreditava que se podia falar com os Anjos, E até mesmo pedir conselhos... Acreditava em contos de fadas e até mesmo em lendas. Acreditava que a Lua fosse a esposa do Sol, E que as estrelas fossem frutos de um amor. Eu era inocente demais Pois até no seu amor eu acreditei, Acreditei nas suas palavras e nos seus gestos. Hoje duvido do Amor... Dúvidas que ACREDITO Que um dia se tornará CERTEZAS...

Diz o ditado das pessoas antigas, que o passado é passado e que ele nada significa na nossa vida. As pessoas antigas podem até ter razão, sabedoria e conhecimento sobre certas lendas e mitos, mas quanto ao ditado do passado é passado, não faz muito sentido e é um pouco contraditório quando de fato falamos no viver e no entender a vida.
Como pode o passado não fazer sentido e não ter significado, se ele realmente representa todo nosso aprendizado, todo nosso viver, todo nosso sentimento, toda nossa história, todo nosso amor?
Alguma coisa não se encaixa nesse velho e conhecido ditado popular, e eu sou mais um que fico questionando, porque falam pra gente não viver do passado.
Impossível.
Nem eu, nem ninguém consciente, sábio e inteligente. pode ver. analisar ou julgar o passado dessa forma.
Seria um hipócrita se desse atenção ou ouvidos pelo que as pessoas querem que eu acredite ou que ignorasse o que de tão importante aconteceu no caminhar e na trajetória da minha vida, da minha história.
Ignorantes são aqueles que não enxergam que o passado é a principal fonte dos nossos desejos, dos nossos sonhos e de todas nossas realizações diante da vida, para nos sentir seguros e realizados diante do que almejamos, lutamos e conquistamos com tanto esforço e luta no auge das nossas vidas.

Um califa sofrendo de uma doença mortal, estava deitado sobre almofadas de seda. Os raquins, os médicos de seu país, congregados ao seu redor, concordaram entre si em que apenas uma coisa poderia conceder cura e salvação ao califa: colocar sob sua cabeça a camisa de um homem feliz.

Mensageiros em grande número saíram buscando em toda cidade, toda vila e toda cabana, por um homem feliz. Mas cada pessoa por eles interrogada nada expressava senão tristeza e preocupações.

Finalmente após ter abandonado toda a esperança, os mensageiros encontram um pastor que ria e cantava enquanto observava seu rebanho.

Era ele feliz?

Não posso imaginar alguém mais feliz que eu, disse o pastor rindo-se.

Então, dê-nos tua camisa gritaram os mensageiros.

Mas o pastor respondeu: Eu não tenho nenhuma camisa!.

Essa notícia patética, de que o único homem feliz encontrado pelos mensageiros não possuía uma camisa, deu o que pensar ao califa.

Por três dias e três noites ele não permitiu que nenhuma pessoa se aproximasse dele.

Finalmente no quarto dia, fez com que suas almofadas de seda e suas pedras preciosas fossem distribuídas entre o povo e, conforme conta a lenda, daquele momento em diante o califa outra vez ficou saudável e feliz.

Bonequinho preto
de uma perna só,
cachimbo na boca
e gorro vermelho
— fogo vivo de suas magias.

Original e engraçadinho
podia ser de qualquer cor
ou de qualquer raça,
esse negrinho,
pois já virou
até passarinho...

Molequinho esperto
levado, faz artes
como Pedro Malazartes
e pelas estradas
aos viajantes persegue
— traidor como quê
esse Saci-Pererê.

Mas no nosso carro,
ele dança e pula
com um pé só,
sem ouvir vovó
que conta sua lenda e diz:
— Pra nós é um mascote,
símbolo de sorte
dessa viagem feliz.

Às vezes nos irritamos com reações exageradas de nosso próximo. Fazemos um pequeno comentário, uma brincadeira – e eis que a pessoa chora, ou se revolta.
Uma lenda do deserto conta a história de um homem que ia mudar-se de oásis, e começou a carregar seu camelo.
Colocou os tapetes, os utensílios de cozinha, os baús de roupas – e o camelo aguentava tudo. Quando ia saindo lembrou-se de uma linda pena azul que seu pai lhe tinha presenteado.
Resolveu pegá-la, e a colocou em cima do camelo. Neste momento, o animal arriou com o peso, e morreu.
Meu camelo não aguentou o peso de uma pena, deve ter pensado o homem. Às vezes pensamos o mesmo do nosso próximo – sem entender que nossa brincadeira pode ter sido a gota que transbordou a taça do sofrimento.

Conta-nos uma lenda que um viajante encontrou uma fonte de águas cristalinas no deserto. A água era tão límpida e fresca que resolveu levar um pouco para seu rei.
Satisfez sua sede e logo a seguir encheu o seu cantil com aquela água maravilhosa, andando ainda vários dias debaixo do sol do deserto até chegar ao palácio do rei.
Quando, finalmente, chegou à presença do seu soberano, curvou-se aos seus pés e entregou-lhe o presente que lhe trouxera.
A água já estava estragada e com mau-cheiro devido ao cantil velho onde havia sido guardada por vários dias. Porém, o rei não deixou que seu fiel súdito percebesse que a água estava imprópria para o uso. Saboreou o presente com expressão de gratidão e encanto.
Depois despediu o homem que saiu da sala do rei com o coração transbordando de alegria.
Depois de ter saído, outros provaram a água e ficaram espantados pelo fato do rei ter fingido apreciar o que o leal súdito havia oferecido.
- Ah! Disse o rei, não foi a água que eu saboreei, mas o amor demonstrado no oferecimento.
Preste sempre atenção nas coisas que te são oferecidas... Muitas vezes, a intenção, é carinho, amor, afeto, como são os presentes inocentes das crianças... Que você encontre sempre alguém pelo caminho te presenteando com inocentes
"Águas Cristalinas".

Três mulheres discutiam sobre suas mãos. Cada qual achava que a sua mão era a mais bonita. Uma senhora idosa de aspecto pobre pediu ajuda, mas as três mulheres se recusaram. Outra jovem mulher, simples, ouvindo o pedido da mulher, deu a ela uma esmola.
Então a mulher idosa disse: "A mão mais bonita não é a que é lavada nas águas puras de um riacho, nem a que é pintada de vermelho pelos frutos que colhe e nem a que é enfeitada e perfumada com flores, mas a mão mais bonita é a mão que ajuda os necessitados." À medida que falava, suas rugas desapareceram, se desfez a bengala e transformou-se em um anjo.
Isso é uma lenda, mas quer transmitir algo muito profundo, bonito e verdadeiro. As mais belas mãos são as mãos que ajudam e auxiliam em nome de Cristo. As nossas mãos são expressivas! Podem trabalhar, sentir e amar. Podem unir-se em oração para agradecer e louvar a Deus.
Como são as nossas mãos? Mãos que ajudam ou ignoram? Mãos que derrubam ou levantam? Mãos que machucam ou consolam? Mãos que se fecham mostrando egoísmo ou mãos que se abrem em favor da vida? Enfim, o que nossas mãos estão transmitindo?
O importante não são as mãos bonitas, mas as limpas e prestativas. podem até estar cheias de calos e de rugas, porque as mãos mais bonitas são as mãos que ajudam.

Hoje pensei em ti e cheguei à conclusão de que a tua amizade é, para mim, como se fosse o próprio pote de ouro no fim do arco-íris.
Ter o apoio e a confiança de alguém como tu é um privilégio, um bem que não pode ser desconsiderado em nenhum momento da vida.
Não há dinheiro no mundo capaz de proporcionar um bem maior do que a confiança e a lealdade de um ser humano tão especial como tu.
Assim, se a lenda de que há um pote de ouro no fim do arco-íris for verdadeira, eu devo confessar que cheguei ao fim do arco-íris no dia em que te conheci, pois a tua amizade chegou a mim como um prêmio.
Portanto, quero que saibas que eu gosto muito de ti e espero, sinceramente, que me tenhas sempre como a grande amiga que todo ser humano gostaria de ter.

No ano de 1476, dois homens conversam no interior de uma igreja medieval. Param por alguns minutos diante de um quadro que mostra dois anjos, de mãos dadas, descendo em direção a uma cidade. Estamos vivendo o terror da peste bubônica comenta um deles. Pessoas estão morrendo, não quero ver imagens de anjos.
-Esta pintura é sobre a Peste diz o outro.
É uma representação da Lenda Áurea. O anjo vestido de vermelho é Lúcifer, o Maligno. Repara como ele tem, preso ao cinto, um pequeno saco: ali dentro está a epidemia que tem devastado nossas vidas e as vidas de nossas famílias.
O homem olha a pintura com cuidado. Realmente, Lúcifer carrega uma pequena sacola. entretanto, o anjo que o conduz tem uma aparência serena, pacífica, iluminada.
-Se Lúcifer traz a Peste, quem é este outro que o leva pela mão?
-Este é o anjo do Senhor, o mensageiro do Bem. Sem sua permissão, o Mal jamais poderia se manifestar.
-O que está fazendo, então?
-Mostrando o local onde os homens devem ser purificados por uma tragédia.

Conta uma lenda que no principio do mundo, quando Deus decidiu criar a mulher, viu que havia esgotado todos os materiais sólidos no homem e não tinha mais do que dispor.
Diante deste dilema e depois de uma profunda meditação, fez isso: Pegou a forma arredondada da lua, as suaves curvas das ondas, a terna aderência das bromélias, o tremulo movimento das folhas, a forma esbelta da palmeira, a nuance delicada das flores, o amoroso olhar do cervo, a alegria do raio de sol e as gotas do choro das nuvens, a inconstância do vento e a fidelidade do cão, a timidez da tartaruga e a vaidade do pavão, a suavidade da pena do cisne, e a dureza do diamante, a doçura da pomba e a crueldade do tigre, o ardor do fogo e a frieza da neve.
Depois de uma semana veio o homem e lhe disse: – Senhor, a criatura que você deu me faz desgostoso, – quer toda minha atenção, – nunca me deixa sozinho, – fala sem parar, – chora sem motivo, – se diverte em me fazer sofrer – e venho a devolve-la porque não posso viver com ela. – Bem, respondeu Deus e pegou a mulher.
Se passou outra semana, o homem voltou e lhe disse: Senhor, me encontro muito sozinho desde que eu devolvi a criatura que fizeste para mim, ela cantava e brincava ao meu lado, me olhava com ternura e o seu olhar era uma carícia, ria e seu riso era música, era bonita de se ver e suave ao tato. Devolvam-na, porque não posso viver sem ela.
Envia isto a todas as extraordinárias mulheres que conheças e a todos os homens para que nunca duvidem da qualidade das mulheres que os rodeiam.

Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento procurou-se um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento e o resultado foi a forca.
Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.
Disse o juiz: -Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor. vou escrever em um pedaço de papel palavra INOCENTE e noutro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino, determinou o juiz.
Sem que o acusado percebesse, o juiz separou os dois papeis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado livrar-se da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papeis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a vibração, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papeis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem. – Mas o que você fez? E agora?
Como vamos saber qual seu veredicto? -É muito fácil, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário. Imediatamente o homem foi libertado.
Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar e de lutar até o ultimo momento. SEJA CRIATIVO! QUANDO TUDO PARECER PERDIDO, OUSE!