Envelheço quando me fecho para as novas ideias e me torno radical.
Envelheço quando o novo me assusta. E minha mente insiste em não aceitar.
Envelheço quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar.
Envelheço quando meu pensamento abandona sua casa. E retorna sem nada a acrescentar.
Envelheço quando muito me preocupo e depois me culpo porque não tinha tantos motivos para me preocupar.
Envelheço quando penso demasiadamente em mim mesmo e consequentemente me esqueço dos outros.
Envelheço quando penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em me contrariar.
Envelheço quando tenho a chance de amar e deixo o coração que se põe a pensar: Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?
Envelheço quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma que se põe a lamentar.
Envelheço, enfim, quando paro de lutar!
Que somente seus beijos me acordem em manhãs frias e que você faça de mim seu abrigo, esconderijo e moradia. Se esconda e se proteja em meus braços, se aqueça com o calor do meu corpo. Que somente minha voz te acalme, só meu toque te arrepie o corpo todo...
Amizade quando é verdadeira como a nossa, querida amiga, supera qualquer contratempo e certamente não será destruída por distância alguma.
Minha amiga, ao longo deste tempo, entre as duas apertamos um laço de amizade de tal forma forte que imensidões de tempo e distância não serão jamais capazes de desfazer.
Você é por demais especial para mim, e assim será até ao fim dos meus dias, minha eternamente amiga! Adoro você!
Nossa relação é muito especial. Temos uma amizade com muitas cores, com um leque gigante de sabores. Mas temos um problema: a distância. Estamos separados, longe.
E isso dói, porque quando gostamos de alguém queremos estar junto. É claro que sinto sua presença quando falamos, quando acordo e até antes de adormecer penso em você, mas sinto falta de algo mais, sabe?
Às vezes é como vazio. Sinto falta de um abraço de verdade, de um beijo, de sei lá que mais! Sinto falta de nós dois! Beijo.
Você sabia que uma ostra que não foi ferida não produz pérolas?
As pérolas são uma ferida curada.
Pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia. A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada:
a.. Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo? b.. Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? c.. Suas ideias já foram rejeitadas?
Então produza uma pérola... cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor.
Lembre-se apenas de que uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas, pois uma pérola é uma ferida cicatrizada.