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Há realidades difíceis de suportar. Há situações tão dolorosas e tão irreais, embora cruelmente reais, que certas pessoas preferem negá-las, como se com isso pudessem apagar sua existência.
E para fugir desses punhais que rasgam a alma com tanta violência é que muitos preferem se refugiar num mundo invisível, sob uma redoma de proteção que as impedem de ver de perto e enfrentar o que tanto faz mal.
Essas pessoas, ao querer libertar-se de um peso, tornam-se escravas da própria dor. Sem justificativas, justificam-se na recusa da cura, que é o encarar a realidade e vê-la de maneira nova e diferente.
Essas pessoas, julgadas doentes, loucas e insanas são apenas uma pequena porcentagem de um mundo onde negar a realidade é a coisa mais banal que existe. Viver no mundo da mentira não é apenas ter um comportamento exclusivo dos que julgamos loucos.
Vive na mentira quem não aceita o fim de qualquer situação: amores que se desgastaram, filhos que cresceram, uma doença que chegou sem avisar, alguém que foi embora, escolhas que não aprovamos e todas essas pequeninas coisas do dia-a-dia que, pequenas, fazem parte da nossa vida.
Chorar e ficar calado num canto não muda nada do que vivemos, a não ser nos deixar à parte da vida que continua a correr do lado de fora. Fazer-se de cego e surdo não modifica a realidade do que não podemos controlar, nem o que os outros pensam e sentem. Poderemos evitar os espelhos por algum tempo, mas não os evitaremos a vida toda. Melhor que ignorar a realidade que nos machuca é pegar o que sobra dela e construir um novo mundo ou uma nova maneira de viver.
Se a chuva nos pega de surpresa, que então nos molhe completamente, que o sol nos seque, que o frio não nos impeça de sair de casa, que o calor não nos impeça de dormir, que a dor doa e parta e que a vida seja inteira, completa e real!

É incrível a forma como você sempre consegue arrancar um sorriso de mim. E, pra falar a verdade tem sido angustiante tentar não demonstrar tudo o que eu sinto. De longe ouço meus pensamentos escondidos. Por um segundo me pergunto se estou mesmo ali, vivendo aquilo tudo.
Então abro os olhos e me vejo do seu lado, sentindo cada milímetro da sua pele. Percebo que é mesmo verdade. Colocar meus olhos em você me faz sentir segura. São os sentimentos que não nos deixam desistir apesar de toda dor que isso possa nos trazer.
Como são belos os sentimentos que nos fazem voltar a acreditar. Não me enxergo mais sem você.

Natal é o nascimento de Cristo. Ano Novo é o nascimento de uma nova esperança. Que o seu Natal seja brilhante de alegria e iluminado de amor. Feliz Natal e que o seu Ano Novo seja cheio de esperança.

Você não merece ver meu sorriso novamente. Perdeu esse direito no dia em que cometeu a crueldade de me enganar. Você traiu, mentiu, ludibriou e me deixou no chão – machucada!

Todas as promessa caíram na terra molhada e passei a desconfiar do mundo e das pessoas. Nosso casamento acabou, porque ninguém merece ser enganado. Seja feliz, seja feliz longe de mim!

Estava desgastado, arranhado... E o leiloeiro achou que valia muito pouco, desperdiçar seu tempo com velho violino. Mas o segurou sorrindo.
- Quanto eu valho, boa gente – gritou como se fosse o violino.
- Quem começará a ofertar por mim?
- Um dólar, um dólar... Ouvi dois?
Dois dólares, quem dá três?
Dois dólares, dou-lhe uma, três dólares, dou-lhe uma...
Três dólares, fechado... Mas não!
Do fundo do salão um homem de barbas grisalhas aproximou-se, pega o objeto, soprando do violino a poeira. E afinou-lhe as cordas.
Ele tocou uma melodia, pura e doce, tão doce quanto o cantar do anjo.
A música cessou, e o leiloeiro, com uma voz tranquila, diz baixinho.
- Quanto dou agora por este velho violino? – enquanto o segurava ao alto.
- Mil? Um mil, ou ouvi dois?
Dois mil, alguém oferece três?
Três mil, dou-lhe uma, três mil dou-lhe duas.
- Fechado – disse ele.
A audiência aplaudiu, mas alguns gritaram:
- Não entendemos bem. O que mudou o seu valor?
Num átimo chega a resposta:
- O toque das mãos do mestre.