Numa manhã, na mesma escola que o Smilinguido frequentava, o mestre Formisã dá início a mais um dia para aprender coisas novas.
A classe estava cheia, porém um estava faltando: o Forfo.
Mestre Formisã deu inicio a sua aula pensando por que será que o Forfo tem se atrasado tanto ultimamente. No meio da manhã o Forfo chega.
- Oi turma! - cumprimenta o Forfo.
- Olá Forfo! O que aconteceu para você se atrasar novamente?
- Ehh... Na verdade tem sido difícil levantar. Está frio, e minha cama é tão quentinha e tão gostosa que é difícil sair dela - respondeu timidamente.
- Forfo, nós todos entendemos você, tem feito muito frio ultimamente. Porém não podemos deixar de lado nossas obrigações. Isso se chama preguiça. Explica o mestre.
E a Faniquita logo diz:
- É Forfo, o Senhor criador não gosta dos preguiçosos.
Mestre Formisã corrige:
- Não é que Ele não gosta de preguiçosos. Ele não gosta da preguiça! Por causa da preguiça deixamos de fazer coisas importantes, perdemos oportunidades.
Forfo concorda com o mestre:
- Está certo, não sabia que a preguiça faz tudo isso! Vou tentar dormir mais cedo para não me atrasar, mesmo com esse friozinho.
Na bíblia está escrito que quem é preguiçoso e dorminhoco acabará passando fome.
Bíblia
Hoje completamos dois meses de namoro e assim celebramos nossas bodas de sorvete, nome que é bastante adequado. Pois estes dois meses foram os mais doces e gostosos da minha vida. Parabéns a nós!
É muito linda a vida agora que tenho você ao meu lado, e apenas quero que estes dois meses se multipliquem. Gosto tanto de nós, sinto que ao seu lado todos os dias vou descobrindo um mundo novo e encantado. E todos os dias descubro também mais razões para gostar de você.
Que a nossa vida em conjunto seja sempre doce como um sorvete, mas mais resistente e duradoura.
São muitas as nossas conversas ao longo desses anos todos. Estivemos juntos por algumas passagens bem difíceis, a nossa forças de fé foram testadas a exaustão.
Em alguns momentos agitados outros de calmaria e tantos outros a maioria de felicidades. Você sempre encontra motivos mesmo na tristeza para alegrar nossas almas, você sabe fazer a troca de amor, reparte o que recebe e ilumina os que estão sem luz.
Acalma os corações inquietos com palavras boas, com carinho e afaga nossas faces, sempre feliz e de olhos brilhantes.
É assim que te vemos, é assim que te gostamos, você sabe viver e vive a vida exatamente como é para se viver.
Você vê, aprecia e contempla a vida... Você é nosso bom e querido amigo.
Existem coisas que chegam ao fim e tudo pode ter o seu ponto final, exceto nossa esperança. A esperança é um poder maior que qualquer força humana. É um fogo que arde no nosso interior e nos leva a alcançar grandes conquistas
Então, nunca perca sua esperança, meu amigo. A vida por vezes nos traz amarguras, mas há sempre uma forma de darmos a volta a qualquer situação.
Um companheiro amargurado por desgostos do cotidiano, certa feita, através de emissora interiorana, ouviu a voz empolgante de um professor de otimismo que lhe cativou a atenção e a simpatia.
De três em três dias, ia-lo postado junto ao receptor, a fim de registrar os concertos do orientador distante.
Tão admirado se viu com as respostas com que o prestimoso amigo reconfortava e instruía aos ouvintes, que lhe dirigiu a primeira carta, solicitando-lhe auxílio para sanar as inquietações de que reconhecia ser objeto.
Entusiasmado com os apontamentos que obtinha pelo sem fio, confiou-se à copiosa correspondência, rogando-lhe as opiniões que chegavam sempre sinceras e sensatas.
Aquele homem, cujas palavras de paz e compreensão se espalhavam pelo rádio, devia conhecer as mais intrigadas questões humanas.
Para quaisquer indagações, expedia a resposta exata e tanto adentrou na faixa dos pensamentos novos que lhe eram endereçados que o amigo, dantes fatigado e pessimista, observou-se curado da angústia crônica que o possuía.
Renovado e feliz, deliberou exteriorizar a gratidão que lhe vibrava nos recessos do ser, procurando abraçar o benfeitor pessoalmente.
Combinaram dia e hora para o encontro e o beneficiado despendeu oito horas, em automóvel, varando estradas difíceis, de modo a reverenciar o professor que lhe reabilitara as forças para a vida.
Só então, depois de atingir a cidade para a qual se dirigia, entre consternação e jubilo, conseguiu avistá-lo, verificando, por fim, que o distinto radialista, que lhe devolvera a alegria de viver e trabalhar, era paralítico e cego.