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Gosto de pessoas normais, na medida, no ponto.
Com os seus altos e baixos, crises, neuras, alegrias
Aquelas que riem e choram, que gritam, que batem o pé
As que derrubam comida na roupa, as que amarram o cabelo na balada
As que se permitem errar, experimentar, que se arriscam com o desconhecido, pisam na bola, mas que também acertam, amam
Eu gosto das pessoas palpáveis, de carne e osso!

É fácil usar o estilingue. o difícil é ajudar quem errou. É fácil descer a lenha no casal irresponsável. o difícil é ir procurá-los e oferecer ajuda. É fácil falar do ladrão que incomoda a vila. o difícil é tentar mudá-lo com amizade e ajuda. É fácil falar da menina grávida que nem sabe quem é o pai.o difícil é ouvi-la e ajudá-la a enfrentar o drama de seu erro.
É fácil rir dos chifres do marido traído e falar da mulher dele com risos e piadinhas engraçadas. o difícil é ajudar os dois a se amarem de novo sem mágoas ou novas traições. É fácil falar do padre, do pastor, do papa, do bispo, do governante, do político, do rapaz e da menina que aparecem um pouco mais do que nós. Damos uma estilingada com a língua e pronto, está quebrada a sua luz. Pouquíssimos de nós podem dizer que não atirarão pedras em alguém que está por baixo. Jesus tinha razão ainda esta vez.
A mulher fora surpreendida em adultério e um monte de adúlteros a trouxeram para que Ele os ajudasse a apedrejá-la. Só haviam esquecido de trazer o companheiro de adultério, já que, também naquele tempo, era impossível uma mulher praticar o adultério sozinha. Trouxeram a adúltera e não trouxeram o adúltero. Jesus ameaçou desmascará-los. Foram todos embora com seus estilingues.
Ficou a mulher adúltera que Jesus perdoou, mas a quem pediu que nunca mais pecasse. Não atirou a primeira, nem a segunda, nem a centésima pedra. Ajudou-a, acolheu-a. Conversou com ela. Propôs mudança de vida. Não sei que lição vamos levar do Evangelho. O que sei é que eu, você e todos nós, de vez em quando, falamos mal da vida alheia. E julgamos e apedrejamos por nossa própria conta homens, mulheres, moças, rapazes, padres, freiras, pastores, políticos, vizinhos e até amigos.
A nossa pedra é sempre a primeira, mesmo quando não fomos os primeiros a atirar. Deixemos de imaginar o pior, o mais errado e o mais sujo dos outros. Seremos melhores e a vida será melhor. Queimemos nossos estilingues de moleques crescidos.

Disse um discípulo ao seu mestre: "Mestre, há dias em que minha cruz parece tão pesada, que chego a pensar que perdi Deus. Vou para todos os cantos da casa em busca de um sinal de que Ele ainda está comigo"
Respondeu o mestre: "Você não O buscou em gavetas, armários e estantes.
Tire das gavetas e dos armários todas as roupas e calçados há tanto tempo guardados e que você não usa.
Tire de outros armários louças, vasilhames e utensílios há tanto tempo também sem uso.
Tire das estantes os livros empoeirados, lápis, canetas e papéis.
Tire daquele cômodo há tanto tempo fechado os brinquedos esquecidos e as sobras de materiais de construção.
Tire daquele pequeno armário todas as amostras grátis de remédios, que você guarda só por hábito.
Em seguida faça pacotes e entregue àqueles que dão assistência aos pobres, às crianças, aos idosos, aos doentes e aos animais.
Após essas providências você sentirá a agradecida Presença de Deus.
O que para você é inútil e largado no escuro, para outros é manifestação de luz.
Quando os pesados pacotes forem abertos, você terá aliviado o peso da sua cruz"

Pra falar do amor de verdade, vou começar pela melhor metade. Te mostrar tudo de bom que tenho e se for preciso eu desenho. Que eu amo você, que eu quero você. A outra metade é defeito, você vai saber de qualquer jeito, anjo ou animal, suave ou fatal. O que de um grande amor se espera é que tenha fogo, que domina o pensamento e traga sentido novo. Que tenha paixão, desejo, que tenha abraço e beijo e seja a melhor sensação, que preenche a vida vazia, mande embora a agonia e que traga paz pro coração. É você, é você.

A paz no mundo começa dentro de mim,
Quando me aceito, de corpo e alma,
E reconheço meus defeitos, com paciência e calma,
E em vez de me fragmentar em mil pedaços,
Eu me coloco inteiro no que penso, sinto e faço,
Passageiro no tempo e no espaço,
Sem nada para levar que possa me prender,
Sem medo de errar
E com muita vontade de aprender.
A paz no mundo começa entre nós,
Quando eu aceito o teu modo de ser.
Sem me opor ou resistir
E reconheço tuas virtudes
Sem te invejar ou me retrair
E faço das nossas diferenças
A base de nossa convivência.
E, em lugar de te dividir em mil personagens,
Consigo ver-te inteiro, nu, real,
Sem nenhuma maquiagem,
Companheiros da mesma viagem
No processo de aprendizagem do que é ser gente.
A paz no mundo começa
Quando as palavras se calam
E os gestos se multiplicam,
Quando se reprime a vergonha
E se expressa a ternura,
Quando se repudia a doença e se enaltece a cura
Quando se combate a normalidade
Que virou loucura
E se estimula o desejo de melhorar a humanidade,
De construir uma outra sociedade,
Com base numa outra relação
Uma relação em que amar é a regra,
E não mais a exceção.