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A vida é muito curta para acordar com arrependimentos.
Ame as pessoas que te tratam bem.
Ame, também àqueles que não, só porque você pode.
Acredite que tudo acontece por uma razão.
Se tiver uma segunda chance, agarre com as duas mãos.
Se isso mudar sua vida, deixe acontecer.
Beije devagar.
Perdoe rápido.
Deus nunca disse que a vida seria fácil, ele simplesmente prometeu que valeria a pena.

Eu tinha um medo mortal de não ser ninguém. De chegar sem ninguém me cumprimentar pelo caminho, de não notarem que eu mudei meu perfume, de não pedirem minha opinião, de começarem sem mim, de terminar sem ninguém.

O meu medo, mesmo mortal, não era o da morte, era o de não ser a mais ilustre dentre as comidas dos vermes. Eu quero que os vermes me guardem para comer no Natal ou quando chegar algum parente de longe que eles queiram impressionar.

Imagine quão desesperadora é a ideia do esquecimento para o homem moderno: já quase não nos sobram mais árvores nem tempo para escrever. Só nos resta então, ter filhos. Mas o amor aos meus filhos impediu-me de tê-los para viver as mesmas angústias que eu.

Eu desisti da vida muito jovem, quando ainda me sobravam vários dentes mas poucos motivos para sorrir. Agora, o arrependimento e o medo do esquecimento me perseguem e aqui me posto a escrever minhas memórias, por vezes trágicas, por vezes cômicas, mas quase sempre vis.

Arlindo da Souza e Cruz

O mundo em que vivemos é uma máquina complexa, cheia de energias e de mistérios. Estas energias que nos envolvem criam parâmetros que nos confundem. Somos cobrados diariamente sobre atos e atitudes.
Com isto, criamos dentro de nós uma cobrança constante, dividida entre o certo e o errado, entre o certo e o duvidoso, entre o que é bom e o que é ruim.
Santa cobrança interna muitas vezes gera um estresse desnecessário.
Para aliviar as suas dores mentais, não seja tão exigente com você. Deixe que a vida lhe sorria e que lhe dê a energia necessária para construir aquilo que você mais quer: ser feliz.
A cobrança em demasia rouba-nos tempo precioso e desestabiliza nossa harmonia interna.

Havia uma mulher corcunda magoada com o mundo, que vivia magoada com seu terrível calombo nas costas.
A mulher andava curvada, rastreando os cantos com seus olhos tristes, mal humorada, até que um dia encontrou um objeto mágico onde há séculos vivia um gênio, que se materializou na sua frente oferecendo-lhe quatros pedidos por sua libertação.
A mulher fez o primeiro: - Eu queria ter uma casa mais bonita do que a chata da Dona Maria, aquela mulher fofoqueira...
Zás! Apareceu-lhe uma casa maravilhosa.
Veio o segundo pedido. - Eu queria ter um carro muito mais bonito, possante e moderno do que o infeliz do Seu Zé.
Zás! Surgiu em sua frente um carro sensacional.
Assim fez o terceiro pedido: - Eu queria ter mais joias do que a Dona Joana, aquela intragável.
Zás! Apareceram-lhe joias maravilhosas.
Foi a vez do quarto e último pedido: - Agora, gênio, eu quero que você realize meu último pedido: Que suma aquilo que trás as amarguras da minha vida, meu desgosto, meu maior defeito...
E Zás!... de novo. Sumiu-lhe a língua...

Não tive coragem de pedir perdão, Explicar minha razão Decifrar meu coração, Nada conseguir fazer, reagir reverter. Os olhos não falaram de sentimentos Obscuros, A língua não sussurrou os desejos escondidos, A voz não gritou a vontade escondida. De um grande amor, corri o risco de não conquistar nem um respeito de momentos vividos. Hoje pude enxergar meus erros Ainda não sei se terei tempo, Para dizer: Nada... É tudo que sou longe de ti.