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Às vezes um livro termina e ficamos com a sensação que ainda ficou algo para contar. Outras vezes é uma canção que acaba cedo demais. Eu sinto isso em relação a nós dois!

Nossa história é maravilhosa e cheia de coisas para contar. Só espero que você dê mais uma oportunidade para nossa relação. Por favor, meu bem, não desista de mim; não desista de ser feliz! Eu te amo!

Que não precisa me dar satisfações! Seria bom poder controlar o tempo. O transformaria num cavalo alado... O faria voar! Galopes ao vento! Não voltaria, apenas o adiantaria. A dor seria eliminada.
Tempo que me entrega a dor. Mesmo tempo que me trouxe a esperança.
Tempo que não passa, parece ter se estacionado aqui.
Siga viagem tempo, leve com você tudo que nunca deveria ter trazido. Não faça parecer justo me entregar a dor logo após me apresentar a alegria. Precisa partir e se distanciar! Precisa passar!
Dor que atormenta a alma, que dilacera o coração e faz a vida parecer injusta!
Não... Não é toda a vida, apenas parte dela!
Ferida pequena, mas dolorida! Parte minúscula que prende toda a minha atenção!
Jamais renderei... Não espere que me jogue aos seus pés! Lutarei contra você... Destemido tempo!
Talvez, me sinta fraca, mas acredite... Não será redenção. Terá que me vencer!

O psiquiatra Paulo Rebelato, em entrevista para a revista gaúcha Red 32, disse que o máximo de liberdade que o ser humano pode aspirar é escolher a prisão na qual quer viver. Pode-se aceitar esta verdade com pessimismo ou otimismo, mas é impossível refutá-la. A liberdade é uma abstração.
Liberdade não é uma calça velha, azul e desbotada, e sim, nudez total, nenhum comportamento para vestir. No entanto, a sociedade não nos deixa sair à rua sem um crachá de identificação pendurado no pescoço. Diga-me qual é a sua tribo e eu lhe direi qual é a sua clausura.
São cativeiros bem mais agradáveis do que o Carandiru: podemos pegar sol, ler livros, receber amigos, comer bons pratos, ouvir música, ou seja, uma cadeia à moda Luis Estevão, só que temos que advogar em causa própria e habeas corpus, nem pensar.
O casamento pode ser uma prisão. E a maternidade, a pena máxima. Um emprego que rende um gordo salário trancafia você, o impede de chutar o balde e arriscar novos voos. O mesmo se pode dizer de um cargo de chefia. Tudo que lhe dá segurança ao mesmo tempo lhe escraviza. Viver sem laços igualmente pode nos reter.
Uma vida mundana, sem dependentes para sustentar, o céu como limite: prisão também. Você se condena a passar o resto da vida sem experimentar a delícia de uma vida amorosa estável, o conforto de um endereço certo e a imortalidade alcançada através de um filho. Se nem a estabilidade e a instabilidade nos tornam livres, aceitemos que poder escolher a própria prisão já é, em si, uma vitória. Nós é que decidimos quando seremos capturados e para onde seremos levados. É uma opção consciente.
Não nos obrigaram a nada, não nos trancafiaram num sanatório ou num presídio real, entre quatro paredes. Nosso crime é estar vivo e nossa sentença é branda, visto que outros, ao cometerem o mesmo crime que nós nascer foram trancafiados em lugares chamados analfabetismo, miséria e exclusão.
Brindemos: temos todos, cela especial.

É que é tão bom saber que tem você. Chega mais perto, vou te contar: só teus braços conseguem me envolver assim. Só você me faz sentir tudo o que está aqui. Ei, posso te pedir um favor? Me deixa ser teu abrigo.

Certa vez, um vaga-lume chamado Spy voava pela floresta e, como de costume, percorria determinado caminho para ir a sua casa. No meio do caminho, Spy notou a presença de um outro animal, mas não deu muita atenção, porque se tratava de uma cobra. um bicho que nunca o incomodou.
Spy continuava a voar e percebeu que a cobra começou a segui-lo. Quanto mais rapidamente Spy voava, mais rapidamente a cobra o seguia. Em determinado momento, Spy cansou-se de voar em alta velocidade e, vendo que a cobra estava cada vez mais perto, resolveu parar. A cobra demonstrava raiva e deixava clara a intenção de devorá-lo.
Spy, exausto e vendo que seria devorado pela cobra, pediu um minuto antes do ataque mortal e perguntou: Por que tu me segues? Por que tu queres me matar? E a cobra respondeu: Não sei! Spy então falou: Eu nem faço parte da tua cadeia alimentar! Eu não te fiz nada! A cobra diz: Eu sei! Spy, vendo que mesmo assim seria devorado, fez a última pergunta: Afinal de contas, por que tu me seguiste e agora queres me matar?
A cobra enfim responde:
Ora, vaga-lume, eu odeio ver alguém brilhar na minha frente. Quando a cobra foi atacá-lo, Spy apagou sua luz por alguns instantes e conseguiu se esconder da cobra invejosa. Spy conseguiu fugir e sobreviver, mas teve que apagar o seu brilho por alguns instantes. Essa história, de um autor desconhecido, mostra que a inveja é, sem dúvida, um dos grandes malefícios da humanidade. Mas por mais que existam cobras em todos os lugares tentando apagar o brilho dos vaga-lumes, e muitas vezes até conseguindo incomodar e prejudicar o próximo, ofuscando provisoriamente seu brilho,
Deus nunca deixará que apaguem o brilho de uma estrela boa e fiel aos seus princípios, pois elas trazem o bem para consigo e para os que necessitam de luz.