Dizem que tudo tem uma razão de ser. Dizem que o tempo cura tudo. Mas nem o tempo e nem a razão são capazes de mudar o que sinto agora, e a falta que você faz em minha vida. Nem o tempo e nem a razão trarão de volta os seus sorrisos. O tempo não trará de volta os momentos felizes que vivemos juntos. Não há razão que um dia me convença de que há um motivo bom para eu não ter o calor dos seus braços em redor do meu corpo.
Por mais que tentem me confortar, por mais que me digam palavras bonitas e de consolo, não há lição que eu possa aprender com esta dor. Não há lado bom em ter perdido você. Não há nada e nem ninguém que me convençam que isto precisava acontecer. O meu sentimento agora é de revolta e tristeza. Só peço a Deus que estes sentimentos venham um dia a mudar, embora não me restem dúvidas de que você é maravilhoso e de que será muito difícil viver sem você.
Estou aprendendo em Espírito é Verdade
Jesus me conduz na estrada da vida
Quando estou seguindo o caminho
Sei que não estou sozinho
Corro o mais rápido que conseguir
A presença do mestre, mais perto quero sentir
Quando estou fraco e oprimido, penso em desistir
Tenho lapada em meus pés e luz para o caminho prosseguir
Nesse mundo estamos de passagem
Adorando o único Deus e não uma imagem
Mesmo em meio à tempestade
Andar sobre as águas tenho vontade
Se Jesus estiver no barco, sentimos felicidade
A arvore da vida vamos ver na eternidade
Para falar com Deus, não precisa de intermediário
Deus escreve certo por linhas tortas, somos um diário
Onde tudo é real até aquele sonho que parecia imaginário
Como é Deus? A resposta não esta no dicionário
Aqueles que acham que sabem tudo, na verdade não sabem nada
Aqueles que acham que sabe pouco estão aprendendo com Deus.
Com a vida apressada, angustiada, tão absorta em pensamentos pequenos, sem entender a dor disfarçada em mal humor, pouso os olhos no menino, ali, dormindo. No meio da rua, entre carros, passantes, cachorros e passarinhos destoantes, com as mãozinhas sobre a cama de papelão, agarradinho, inocente, no corpo do irmão.
A mãe sofrida, sentada no sujo chão, tentando esconder a vergonha e a fome, tendo à frente o pai, derrotado enquanto homem. A dor oprimida no peito, sem conseguir engolir, ver assim alguém tão só, uma família – flores do pó. Ah, a cruz! Preguem-me na cruz.
Quero morrer por eles, morrer por mim, inerte, covarde, torpe! Nada a fazer, senão sofrer? Não tem remédio, senão chorar? Menino dormindo, como o meu, como os nossos, sonha sonhos de criança, com luzes e festa, com brinquedos e paz, sorvete, banho, banheiro. Alegria o ano inteiro.
Perdeu o endereço do céu, mas espera Papai Noel. Aquele pai e aquela mãe, sem teto ou dignidade, não sabem da missa a metade. Não choram, apenas pedem, que a sorte mude e os ventos tragam a esperança e o sorriso do menino, que dorme ali no chão, tranquilo, ao relento, desprotegido.
A leoa de dentes arrancados, o guerreiro sem escudo, sem lança, sem conseguir defender sua criança, olhar vazio, de alma apagada, sem ter mais nada. Nada a oferecer, senão seu corpo. Nada a pedir, senão o pão. E eu, e você, o que fazemos?
Vamos embora, com a consciência confortada de que nada podemos fazer, por não termos o poder. Qual nada! Eu posso. Você pode. Mas é difícil, é cômodo. Você tem lar. Eu tenho pão. Eles é que não.
Mais uma vez estou a pagar por um erro que não cometi, e se cometi não me lembro, estou arrependida de ter praticado o pecado que todos praticam mais a única a errar sou eu, por isso com a intenção de amenizar a minha dor peço-lhe desculpas, peço que apesar de tudo me perdoe, confesso que agir sem pensar, não procurei nem ao menos saber se você queria fazer parte da minha história, fui logo te dando o papel principal, não pedir permissão para sonhar com você, mais era tudo tão bom tão inocente, desculpe-me se te fiz sofrer quando me afastava de todos para chorar minhas lágrimas de amor...
Desculpe-me se te aprisionei em meu coração, roubando a tua liberdade, se fui egoísta em desejar ter só pra mim o gosto dos seus beijos, o calor dos seus braços, o cheiro da tua nunca...
Peço-te desculpas por querer confiar a ti meus segredos bobos, em te oferecer os céus, sendo que nada tenho...
Desculpe-me por dar a minha vida pela sua, mesmo sabendo que não há comparação...
Peço que me perdoe por te amar sem limites, por não conseguir te esquecer, por fechar os olhos e ver seu sorriso, respirar e sentir seu cheiro, por te obrigar de certa forma a fazer parte dos meus planos...
Sei que meu destino já estar traçado, que não é do teu lado, sei que um dia não chorarei mais, pois já terá secado as minhas lágrimas. Agora o que me resta é aguardar que me perdoe por te amar, se eu não tiver outra chance de recomeçar, pagarei pelo pecado de toda a humanidade: Amar
Sem mais um coração, que não digno que você more dentro... PERDOE-ME.
Existe um lixo emocional. Ele é produzido nas usinas de nosso pensamento, enquanto crescemos interiormente.
São emoções que passaram por nossa vida e nos ajudaram, mas que não têm mais utilidade.
São sentimentos que foram importantes no passado, não no presente. São recordações de dor que nos amadureceram e que agora não servem para nada.
Não podemos carregar este lixo. Ele foi feito para ser jogado fora. E, no entanto, apegados aos nossos sentimentos antigos, ficamos com pena de deixá-los.
Enchemos nosso porão espiritual com uma quantidade imensa de memórias inúteis, que ofuscam as lembranças importantes.
Não procure sentir coisas que você não está sentindo mais. Não procure ser como você era.
Você está mudando. Permita que seus sentimentos o acompanhem.