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Eu não estou pedindo que você deixe de viver sua vida por mim, nem que corra agora para os meus braços e me garanta que ficaremos juntos para sempre. Apesar disso, assim como uma flor que necessita de ser regada para que continue florindo, os meus sentimentos precisam de um forte motivo para que continuem crescendo firmemente. Sim, só preciso que você deixe o seu coração falar e que ele afirme que é do meu lado que você quer estar.

A cada dia que passa eu sinto que estou mais apaixonado por você. Não restam dúvidas para mim de que você é a mulher mais especial que eu encontrei na minha vida e eu faria o que fosse necessário para ter você em meus braços. Compreendo que você tenha motivos para hesitar e que os seus receios não permitam compreender o que é melhor para você mesma. Mas este impasse está consumindo minha alma, e a esperança vai desaparecendo sempre que você opta pelo silêncio.

Eu só preciso de uma razão para não desistir. Que os seus olhos digam que vale a pena ficar e que você me confirme que vamos juntos lutar para haver uma história de amor entre nós.

Era uma vez um anjinho, muito distraído, chamado Amorel ele recebeu uma incumbência de Deus:

- Amorel, acabo de inventar os humanos, eles estão classificados como homem e mulher.

Cada um tem seu par e já estão todos alinhados de par em par.

Pegue esta bandeja de humanos e leve para que eles habitem a Terra.

Amorel, ficou contente, pois há muito tempo o Senhor não o chamava para tão nobre trabalho.

O anjinho pegou a bandeja e ao virar uma esquina lá no céu, trombou com uma anjinha chamada Amanda.

A bandeja voou longe, e todos os casais de humanos se misturaram.

Amorel e Amanda ficaram desesperados e foram contar para Deus o ocorrido.

O Senhor falou:

- Vocês derrubaram, vocês juntarão!

Porém, parece que Deus se esqueceu que os anjinhos eram distraídos.

E é por isso que a cada dia os casais se juntam e se separam.

Os dois anjinhos, trabalham incessantemente para que os casais originais se encontrem.

O trabalho é muito difícil, tanto é que por muitas vezes eles juntam casais errados, pois os humanos espalhados ficam inquietos e cobram o serviço dos anjinhos o tempo todo.

Quando os humanos se mostram muito desesperados, os anjinhos unem dois desesperados, mas logo depois percebem o engano e os separaram.

E, por muitas vezes, está separação é brusca, pois não se tem tempo a perder.

Recebi um bilhete dos dois anjinhos e vou mandar pra você agora:

"Se você é um humano, queremos pedir desculpas pela nossa distração, pois errar não é só humano!

Estamos trabalhando com empenho, porém, sempre contando com a ajuda de vocês.

Não se desesperem mas também, não se isolem, tentem se mostrar realmente, quem é cada um de vocês, pois a medida que cada um mostrar o que é de verdade, vai tornar o nosso trabalho mais fácil.

Aproveitamos a oportunidade, para nos desculpar pelas separações abruptas, sabemos que elas geram muito transtorno, mas se nós o separamos de alguém, é por que em algum canto vimos alguém bem mais parecido e por isso precisamos isolá-los para facilitar o encontro.

Fiquem com Deus."

Para gerar outra vida, a concha recebe a areia, que incomoda, e fere, e magoa, mas que, por defesa e ânsia de criação, a ostra envolve com camadas e camadas de Nácar puro...
(Como proteção, envolve o mínimo grão com sua melhor produção...) E este, ínfimo grão mutante, de mais um entre milhares torna-se único.
Aquele que, burilado pelo tempo e pelo esforço, pelo contínuo trabalho, pelo doar-se constante de sua agora origem, torna-se pérola...
Que se mostra, e vive, e brilha, apenas e tão somente quando a concha se abre...
Ouse, nesta vida, ser concha! Permita-se, nesta vida, ser pérola!
Quando alguém te magoar ou te ferir, revista-se da mais preciosa joia de Deus: cubra-se de amor e ternura.
Se seguirmos o exemplo da concha, o ódio não terá como se desenvolver, mais o amor se estenderá e será o revestimento mais belo e precioso que será dado em troca de toda areia da vida que venha nos ferir.

Pelo fato da vida ser, relativamente, tão curta e não comportar reprises, para emendarmos nossos erros, somos forçados a agir, na maior parte das vezes, por impulsos, em especial nos atos que tendem a determinar nosso futuro.
Somos como atores convocados a representar uma tragédia (ou comédia), sem ter feito um único ensaio, apenas com uma ligeira e apressada leitura do script.
Nunca saberemos, de fato, se a intuição que nos determinou seguir certo sentimento foi correta ou não. Não há tempo para essa verificação. Por isso, precisamos cuidar das nossas emoções com carinho muito especial.

Você veio ao mundo sem nenhum compromisso com o mundo.
Seu único compromisso era consigo mesmo: sobreviver.
Assim você permaneceu até determinado ponto de sua vida.
Quem cuidou de você até essa fase, também não tinha nenhum compromisso com você, mas com ele próprio: era cuidar da criança que ali estava, sem ter pedido para vir.
Era só uma questão de responsabilidade.
Mas hoje, em todo bem que recebe, você se vê como devedor, e você paga com o que lhe ensinaram sobre gratidão, lição essa que lhe foi dada cheia de distorções, imprimindo-lhe a culpa, estampando lhe no espírito a obrigação de idolatrar a quem o ajuda ou ajudou.
Quem doa de coração não impõe obrigação. É muito nobre e bonito o sentimento de gratidão, mas nos ensinaram que temos uma dívida com quem nos faz ou nos dá algo de bom.
Isso nos escraviza ao benfeitor e ele nem sabe disso na maioria das vezes. Você não deve nada a ninguém.
Ninguém deve nada a você. Somos todos canais por onde passa a energia doadora do Universo.
Não somos nós que doamos, mas sim a Providência Divina, que doa através de nós.
Somos todos ferramentas da Mão de Deus para auxiliar aqueles que necessitam do nosso auxílio.
Quem ajuda ou ajudou você é uma dessas ferramentas.
Você também é uma delas. Seja grato, sim, mas não se escravize nem queira escravizar.
A maior parte dos escravos não amava seus "donos". Simplesmente ame.
Ame a quem o ajuda, certo de que ele se sentirá mais confortável assim, com ele próprio e com você.
Dessa forma não há o dominado nem o dominador. Há em nós a certeza de que um dia deixaremos este mundo.
É a única certeza que temos sobre o futuro.
Cuidemos para que nossa alma volte à Nação de Origem assim como veio: livre de compromissos e de escravismo.
Que ela retorne plena da verdadeira gratidão e do mais gratificante de todos os sentimentos: o Amor.