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O dia está lindo lá fora,
Mas inquieto está meu coração.
É como se chegasse a hora,
De me falares um não...

Peço-te, querido, para isso não fazeres,
Pois maltratarás o meu coração.
Fala-me, baixinho, todos os dizeres,
Mas não entres agora em ação...

Sei que contigo fui ontem rude,
E não entendo o que me deu.
Sei também que tua razão não se ilude,
Pois o que te falei, te doeu...

Razão qualquer eu não tinha,
Para te falar com tanta rudeza.
Mas o ciúme eu não continha,
Naquela hora de tanta incerteza...

Agora, afinal, eu te mais peço,
As minhas desculpas mais gentis.
Daqui pra frente, garanto, eu meço,
As minhas palavras, os meus perfis!

Nesta tarde que temos pela frente, eu vou querer estar com você, meu amor. Já sinto saudades de te ter por perto, presenciar suas brincadeiras e rir do seu jeito engraçado. Não há possibilidades de eu ficar triste do seu lado, porque você sempre acha um jeito de me confortar e fazer sorrir. Uma boa tarde para você, com todo o amor que eu tenho para te dar!

Queria ficar, mas ir é obrigatório. Tenho inveja de quem pode ficar, de quem pode sentar ao seu lado, de quem sabe seus gostos. Eu não posso ficar, mas eu volto, eu volto só pra constatar que você ainda me comove.

AMIZADE

Diz uma lenda árabe, que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram, sendo um deles esbofeteado, ofendido e sem nada a dizer, escreveu na areia.
hoje meu melhor amigo me bateu no rosto.
Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram tomar banho, o que havia sido esbofeteado começou a se afogar, sendo salvo pelo amigo, ao se recuperar, pegou um estilete e gravou em uma pedra.
hoje meu melhor amigo salvou-me a vida.

Intrigado, o amigo perguntou:
-Por que depois que ti bati, você escreveu na areia, e agora escreveu na pedra?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
-Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregarão de apagar, mas quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória e do coração, onde vento nenhum do mundo, tem poder de apagar.

A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa. Todos os convidados foram. Após o café, a Loucura propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
- Esconde-esconde? O que é isso? - perguntou a Curiosidade.
- Esconde-esconde é uma brincadeira. Eu conto até cem e vocês se escondem. Ao terminar de contar, eu vou procurar, e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar.
Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça.
- 1, 2, 3,... - a Loucura começou a contar.

A Pressa escondeu-se primeiro, em um lugar qualquer. A Timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore. A Alegria correu para o meio do jardim. Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder. A Inveja acompanhou o Triunfo e se escondeu perto dele de baixo de uma pedra. A Loucura continuava a contar e os seus amigos iam se escondendo. O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já estava no noventa e nove.
- Cem! - gritou a Loucura. - Vou começar a procurar.

A primeira a aparecer foi a Curiosidade, já que não aguentava mais, querendo saber quem seria o próximo a contar. Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder. E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez... Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou:
- Onde está o Amor?

Ninguém o tinha visto. A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer. Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito. Era o Amor, gritando por ter furado o olho com um espinho!

A Loucura não sabia o que fazer. Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor e até prometeu segui-lo para sempre. O Amor aceitou as desculpas... Hoje, o Amor é cego e a Loucura o acompanha sempre.