Nas mãos das crianças o mundo vira um conto de fadas, porque na inocência do sorriso infantil, tudo é possível, menos a maldade.
Crianças são anjos, são pedaços de Deus que caíram do céu para nos trazer a luz viva que há de fazer ressuscitar a verdade que vive escondida em cada um.
De braços abertos a criança não cultiva inimigos, sua tristeza é momentânea.
De olhos abertos a criança não enxerga o feio, o diferente, apenas aceita o modo de ser de cada um que lhe dirige o caminho.
De ouvidos atentos a criança gosta de ouvir tudo como se os sons se misturassem formando uma doce vitamina de vozes, vozes que ela pode imitar, se inspirar para crescer.
Questionando, brincando, a criança está sempre evoluindo, achando esse mundo um Paraíso, mas a criança sabe no seu interior o que é o amor e quer sugá-lo como se fosse seu único alimento, não lhe dê uma mamadeira de ódio,
pois com certeza sua contaminação seria fatal e inesquecível.
Criança me lembra: cor, amor, arco-íris, rosas, doce de brigadeiro, tintas das cores: vermelha, laranja, azul, amarelo; me lembra cachoeira, pássaros, dia de festa.
Ser criança é estar de bem com a vida, é ter toda a energia do Universo em si.
Feliz Dia Das Crianças!
Rosa Pinheiro dos Santos
Feliz dia das crianças! Hoje é dia de homenagear as crianças, as que ainda são, mas também as que já cresceram, pois um dia também foram crianças, e basta um pequeno esforço para recordar toda a mágica desse tempo.
Aos que hoje abandonaram essa criança ao passado, e se recusam a deixa-la regressar, eu digo que estão cometendo um terrível erro, pois crescer e amadurecer não deve significar ser sério, cínico e desapaixonado. E depois, não há nada melhor que por uma vida inteira carregar no coração o sonho e a ilusão de uma criança.
Hoje eu quero desejar um dia maravilhoso para todas as crianças que são o futuro deste país, lembrando a sua importância e que delas devemos cuidar, proteger e orientar. Mas quero também homenagear todos aqueles que através do tempo souberam manter a sua criança viva, e também a criança que todos nós fomos um dia.
Todo mundo carrega dentro de si uma criança.
E todo mundo aprende a reprimi-la para ser adulto.
Crescemos e "temos" que ser sérios.
Quantas vezes você já não ouviu alguém dizer: "deixe de criancice!"?
E desde quando precisamos deixar de ser crianças?
Ria de você mesmo, seja "ridículo",
brinque na chuva, de fazer castelos na areia, de fazer castelos no ar...
sonhe, faça bagunça no meio da rua, cante na hora que der vontade,
converse com você mesmo como se tivesse conversando com um amiguinho,
assista desenho animado e veja a sua vida
como se ela fosse um desenho animado,
brinque com uma criança... como uma criança...
Fique feliz simplesmente por ficar,
sorria e ria sem motivo,
ria de você, dos seus dramas, do ridículo das situações...
E acredite na pureza do ser humano...
na pureza de criança que talvez esteja escondida,
mas que existe em cada um de nós.
Para alguns você vai parecer louco, bobo ou infantil...
mostre a língua para esses "alguns" e diga,
como uma criança: "sou bobo mas sou feliz!"
Esses "alguns" com certeza têm uma criança maluquinha,
doida pra fazer bagunça também.
A vida já é muito complicada para vivermos sérios e carrancudos.
E isso tudo não é deixar de viver com seriedade...
é viver com a leveza de uma criança
e obrigações de adulto.
Fica muito mais fácil viver assim.
Então, coloque uma panela na cabeça
e solte o menino(a) maluquinho(a) que existe dentro de você!
Só não vale subir no muro e achar que sabe voar, né?
Feliz Dia das Crianças!
Uma criança brincava no parque com sua mãe, quando avistou próximo dali um lindo jardim. Flores coloridas, brancas, vermelhas, rosas e amarelas a convidavam a brincar.
A criança, sem pensar, olhou para aquelas belas flores e saiu correndo pelo parque em busca do jardim. Só que, no caminho, tropeçou em uma pedra e caiu, e ao cair chorou, e ao chorar teve socorro.
Um senhor que estava ali, vendo a criança em desespero, aproximou-se e sentou-se carinhosamente ao seu lado. – Você está bem?- disse o homem.
– Eu caí quando tentava chegar ao jardim. Caí e estou triste, acho que vou desistir de ir para lá. – disse a criança chorando.
O homem olhou penalizado e com doçura disse: – Meu bem, um dia, há muito tempo, eu também caí ao buscar o jardim. Caí, e não mais me levantei, eu desisti. Desisti do motivo maior que me impulsionava. A chama que havia em meu peito gritava: "Vá, acredite!"
Mas eu não fui. Caí e desisti. Abandonei o que minha alma tanto buscava. Sofri e aprendi. Ouça: Ali na frente, você vê um jardim. Você sente que é lá que você prefere estar. Uma voz dentro de você diz: "Seja, vá, acredite!" Mas, lembre-se filho, sempre haverá pedras em seu caminho.
A criança, mais calma, olhou para o homem e perguntou: – Porque as pedras? O caminho não poderia estar livre?
O homem olhou nos olhos da criança, um olhar tão sincero e sereno que a criança sentiu-se amparada e protegida, então o homem falou: – Todos podem chegar ao jardim... Todos. Mas as flores são sensíveis e delicadas. Por isso precisam ser protegidas de pessoas despreparadas que poderiam destruí-las.
A natureza colocou pedras no caminho para permitir que só aqueles que tiverem a sensibilidade de entender que as pedras não foram feitas para impedir a chegada, mas para serem contornadas, cheguem até lá!
A criança enxugou as lágrimas, levantou-se e continuou em busca do jardim.
Às vezes somos possuídos por uma sensação de tristeza que não conseguimos controlar. Percebemos que o instante mágico daquele dia passou, e nada fizemos.
Temos que escutar a criança que fomos um dia, e que ainda existe dentro de nós. Esta criança entende de instantes mágicos! Podemos sufocar seu pranto, mas não podemos calar sua voz. Esta criança que fomos um dia continua presente.
Bem-aventurados os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus. Se não nascermos de novo, se não tornarmos a olhar a vida com a inocência e o entusiasmo da infância, não existe mais sentido em viver.
Existem muitas maneiras de se cometer suicídio. Os que tentam matar o corpo ofendem a lei de DEUS. Os que tentam matar a alma também ofendem a lei de DEUS, embora seu crime seja menos visível aos olhos do homem.
Prestemos atenção ao que nos diz a criança que temos guardada no peito. Não nos envergonhemos dela. Não vamos deixar que ela tenha medo, porque está só e quase nunca é ouvida.
Vamos permitir que ela tome um pouco as rédeas de nossa existência. Esta criança sabe que um dia é diferente do outro.
Vamos fazer com que se sinta de novo amada. Vamos agradá-la, mesmo que pareça tolice aos olhos dos outros. Lembrem-se de que a sabedoria dos homens é loucura diante de Deus. Se escutarmos a criança que temos na alma, nossos olhos tornarão a brilhar.
Se não perdermos o contato com esta criança, não perderemos o contato com a vida.
Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus: "Dizem-me que estarei sendo enviado a Terra amanhã... Como eu vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?"
E Deus disse: "Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você".
Criança: "Mas diga-me, aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?".
Deus: "Seu anjo cantará e sorrirá para você... A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz".
Criança: "Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?".
Deus: "Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar".
Criança: "E o que farei quando eu quiser Te falar?".
Deus: "Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar".
Criança: "Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?".
Deus: "Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida".
Criança: "Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais".
Deus: "Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de você".
Nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas. A criança, apressada, pediu suavemente: "Oh Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me, por favor, o nome do meu anjo".
E Deus respondeu: "O seu anjo se chamará... Mãe!".
Um pescador dirigia-se para seu barco, após uma noite mal dormida, os peixes estavam cada vez mais escassos e ele temia logo não ter como sustentar a numerosa família.
Ia assim matutando entre um passo e outro, até parar admirado: em seu barco dormia a sono solto uma criança. Como fora parar aí ele não sabia, pensou em sacudi-la mas sua mão ficou solta no ar, as palavras lhe faltaram diante daquele semblante do qual se desprendia tanta inocência.
Sentou-se ao lado do barco enquanto mergulhava em suas próprias lembranças: um dia também fora criança, alegre, sonhadora apesar de todas as adversidades da vida, seus risos infantis, as molecagens com os colegas, ainda ecoavam em sua memória.
Bons tempos aqueles, mas a criança crescera e os sorrisos murcharam, os dias alegres se esconderam, não tinha mais tempo nem alegria nem mesmo para partilhar com os filhos. A molecada fora chegando um após outro, o pão ficando cada vez mais difícil, tentara ensinar-lhes o ofício mas, esquecera da alegria do coração. Hoje se dava conta do quanto perdera.
Neste momento o barco sacolejou, a criança saltou assustada, já ia escapar quando ele a deteve, o menino desculpou-se por ocupar o barco sem permissão, ele apenas sorriu meio sem jeito e foi soltando as palavras há muito atadas no coração:
– Hoje garoto me lembrei do que é ser criança, do que é ter a alegria solta no fundo do coração, hoje reaprendi a ser pai e vou levando comigo esta lição, vou partilhar com meus filhos além do pão de cada dia, o pão que alimenta a alma, o pão da palavra amiga, consoladora, pão que sai fresquinho do fundo do coração, pois, um pai que não sabe amar seus filhos de verdade pode dar-lhes tudo, mas este tudo de nada vale porque junto não está o coração.
A criança olhou-o sem nada entender, depois foi se afastando de mansinho deixando o pescador rodeado pelos filhos, que o cercavam de todos os lados numa festa só...
Era tempo de Natal e um homem observava as pessoas apressadas em uma espécie de marcha. Olhava fixamente todas as luzes do Natal, enfeites em toda parte, no centro do shopping Papai Noel com crianças no colo.
O shopping lotado de pessoas andando pra lá e pra cá, algumas sorrindo e algumas com frontes franzidas e outras muito cansadas. Descansavam nos bancos ou apressavam-se em seu caminho lutando contra a multidão para levar as compras para casa.
A música alta e Papai Noel, e neve, e até uma rena engraçada. Ouviu as pessoas falarem sobre os bons tempos, das festas, do divertimento e da comida farta, e dos presentes que trocariam nesse dia.
– Eu gostaria de saber um pouco mais sobre o que está acontecendo. – Ouviram o homem dizer – Parece haver algum tipo de celebração. E você que está todo vestido em vermelho e branco, pode me explicar? E porque as crianças lhe perguntam sobre uma noite especial?
A resposta veio descrente, – Não posso acreditar em meus ouvidos! Não posso acreditar que você não sabe que é tempo de Natal. O dia que Papai Noel distribui presentes para meninas e meninos, enquanto estão dormindo. Deixa-lhes livros e brinquedos.
– O homem que você vê de vermelho e branco é Papai Noel. As crianças adoram seu riso alegre e seus olhos brilham. Seus presentes estão no trenó que é puxado pelas renas que voam rapidamente, daqui pra lá e de lá pra cá.
– As crianças aprendem sobre Papai Noel quando ainda são pequenas. Quando chega o Natal, é o mais importante de tudo!
O desconhecido deixou cair a cabeça, entristecido, e fechou a mão perfurada por um prego. Seu corpo agitou-se em descrença, ele não compreendia. Uma sombra cruzou sua face, sua voz soou baixa mas claramente, – Depois de todos estes anos, ainda não aprenderam. E uma lágrima verteu no rosto de Jesus.
Parabéns pelo nascimento do bebê!
Uma criança pronta para nascer pergunta a Deus:
"Como eu vou viver sendo assim pequeno e indefeso?"
Deus disse: "Eu escolhi um anjo para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você."
Criança: "Aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?"
Deus: "Seu anjo cantará e sorrirá para você... A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz."
Criança: "Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?"
Deus: "Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar."
Criança: "E o que farei quando eu quiser lhe falar?"
Deus: "Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar."
Criança: "Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?"
Deus: "Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida."
Nesse momento é chegada a hora do nascimento. A criança, apressada, pediu suavemente:
"Deus, eu estou no ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo."
E Deus respondeu:
"Você a chamará de MÃE".
João era dono de uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior. Era um homem bastante inteligente mas não acreditava na existência de Deus ou de qualquer outra coisa além do seu mundo material.
Um certo dia, estava ele fechando a farmácia quando chegou uma criança aos prantos dizendo que sua mãe estava passando mal e que se ela não tomasse remédio logo iria morrer.
Muito nervoso, e após a insistência da criança, resolveu reabrir a farmácia pra pegar o remédio. Sua insensibilidade perante aquele momento era tal que acabou pegando o remédio mesmo no escuro e entregando à criança que agradeceu e saiu dali ás pressas. Minutos depois percebeu que havia entregue o remédio errado pra criança e que se sua mãe o tomasse teria morte instantânea.
Desesperado tentou alcançar a criança mas não teve êxito. Sem saber o que fazer e com a consciência pesada, ajoelhou-se e começou a chorar e dizer que se realmente existia um Deus, que não o deixasse passar por assassino. De repente, sentiu uma mão a tocar-lhe o ombro esquerdo e ao virar deparou-se com a criança a dizer:
- Senhor, por favor não brigue comigo, mas é que cai e quebrei o vidro de remédio, dá pro senhor me dar outro?
Sabe, Ele está sempre nos ajudando, nós é que não percebemos isso...
Lembre-se: a mão Dele vai sempre estar sobre nossas cabeças.
Criança sonha de dia e de noite, ama sem preconceito, não conhece limites na imaginação e tem um mundo novo a cada dia para descobrir. Todos passamos por isso, todos lembramos como foi e sentimos saudades desse tempo em que era tão fácil levantar da cama e tão difícil deitar.
Hoje, no dia das crianças, homenageamos aqueles que são o futuro, lembrando a sua importância e todo o cuidado que devemos ter com eles. Mas além deles, homenageemos também as crianças que andam adormecidas dentro daqueles que há muito ou pouco tempo se tornaram adultos.
Então hoje sorria mais e não se preocupe tanto com o que os outros pensam; dance e cante se sentir vontade, seja onde for; dê asas à imaginação e sonhe muito; ame muito e esqueça o dia de amanhã, o trabalho, as preocupações, as infinitas responsabilidades, nem que seja por uns instantes, e tenha um feliz dia das crianças!
Não há nada melhor do que aprender a ser criança para sempre e poder sentir genuína ilusão no coração. Em cada novo dia sentir a esperança e a curiosidade renovadas. Amar sem preconceitos. Deixar a imaginação voar livre. Sorrir e sentir de verdade, sem se importar o que pensarão os demais...
Todos somos crianças uma vez na vida, mas apenas alguns entendem que se o corpo envelhece, o espírito pode e deve manter a jovialidade, basta apenas manter vivos alguns traços da criança que um dia fomos.
Então não deixe que a vida, o mundo, os negativos e o negativo, transformem você em uma pessoa cínica, séria demais, descrente, cinzenta. Encare a vida com a leveza de uma criança, pinte seu mundo de cores vivas e alegres, sorria perante as adversidades e tente sempre olhar o lado positivo. Seja criança no coração, e será feliz para sempre!
No dia em que Deus criou as mães – e já vinha virando dia e noite há seis dias – um anjo apareceu-lhe e disse:
Por que esta criação está lhe deixando tão inquieto Senhor?
E o Senhor Deus respondeu-lhe:
Você já leu as especificações desta encomenda?
Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico.
Deve ter 180 partes móveis e substituíveis, funcionar a base de café e sobras de comida.
Ter um colo macio que sirva de travesseiro para as crianças.
Um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde um ferimento até as dores de uma paixão, e ainda ter seis pares de mãos.
O anjo balançou lentamente a cabeça e disse-lhe:
Seis pares de mãos Senhor? Parece impossível...
Mas o problema não é esse, falou o Senhor Deus... E os três pares de olhos que essa criatura tem que ter, disse também.
O anjo, num sobressalto, perguntou-lhe:
E tem isso no modelo padrão?
O Senhor Deus assentiu:
Um par de olhos para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar o que as crianças estão fazendo lá dentro, embora ela já saiba. Outro par na parte posterior da cabeça, para ver o que não deveria, mas precisa saber. E naturalmente os olhos normais, capazes de consolar uma criança em prantos, dizendo que compreende e ama, sem falar uma palavra.
E o anjo mais uma vez comenta-lhe:
Senhor, já é hora de dormir. Amanhã é outro dia.
Mas o Senhor Deus explicou-lhe:
Não posso, já está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece, que consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e consegue convencer uma criança de 9 anos a tomar banho...
O anjo rodeou vagarosamente o modelo e falou:
É muito delicada, Senhor!
Mas o Senhor Deus disse entusiasmado:
Mas é muito resistente! Você não imagina o que esta pessoa pode fazer ou suportar!
O anjo, analisando melhor a criação, observa:
Há um vazamento ali Senhor...
Não é um simples vazamento, é uma lágrima! E esta serve para expressar alegrias, tristezas, dores, solidão, orgulho e outros sentimentos.
Vós sois um gênio Senhor, disse o anjo entusiasmado com a criação.
Quando éramos crianças acreditávamos que vivíamos em um mundo cheio de fantasias! Pensávamos que podíamos ser qualquer coisa, pensávamos que os nossos pais eram super heróis e que nós um dia poderíamos voar. Pensávamos que a morte nunca iria chegar.
Mas o sino do tempo tocou e nós crescemos. A mágica da infância acabou e nós só nos demos conta quando percebemos que os anos haviam passado e que não conseguimos voar quando o caminho estava difícil.
Mas algumas vezes, se ficarmos muito atentos, ainda é possível ouvir novamente aquela canção que ouvíamos quando éramos crianças. A melodia nos vem à cabeça e podemos dar asas aos nossos sonhos, podemos desejar alcançar uma estrela, ou agarrar na cauda de um cometa e ir para lugares distantes.
Não somos mais crianças, mas ainda guardamos aquela criança dentro de nós. E sempre que possível, podemos e devemos despertá-la com uma melodia alegre.
Ser criança
É brincar e ser feliz.
É sorrir e estudar.
É amar e ser amado.
É felicidade e alegria.
É o futuro no presente!
Apesar disto, ainda temos no Brasil e no Mundo, muitas crianças que ainda não tem escola e atendimento médico apropriado.
Por isto, este dia foi criado para que possamos refletir sobre a situação dessas crianças e colaborar de alguma forma para que esta condição seja revertida.
Seja participando de projetos sociais e ações desenvolvidas por ONGs, ou até mesmo ajudando uma criança próxima, doando um brinquedo, um livro ou um agasalho que você não queira mais.
Em tempos atrás viviam duas crianças, um menino e uma menina, que tinham entre quatro e cinco anos de idade. O menino chamava-se Amor e a Menina Loucura.
O Amor sempre foi uma criança calma, doce e compreensiva. Já Loucura era muito emotiva, passional e impulsiva, enfim, do tipo que jamais levava desaforo para casa. Entretanto com todas as diferenças as crianças cresciam juntas, inseparáveis. brincando, brigando... Mas houve um dia em que o Amor não estava muito bem, e acabou cedendo às provocações de Loucura, com a qual teve uma discussão muito feia.
Ela não deixava nada barato, estava furiosa como nunca com o Amor, começou a agredi-lo, mas não só verbalmente como de costume. A menina estava tão descontrolada que agrediu o garoto fisicamente e, antes que pudesse perceber, arrancou os olhos do Amor.
O Amor sem saber o que fazer, chorando foi contar à sua mãe, a deusa Afrodite, o que havia ocorrido. Inconsolada, Afrodite implorou à Zeus que ajudasse seu filho e que castigasse, Loucura. Zeus, por sua vez, ordenou que chamassem a garota para uma séria conversa.
Ao ser interrogada a menina respondeu como se estivesse com a razão que o Amor havia lhe aborrecido e que foi merecido tudo o que aconteceu. Embora soubesse que não fora justa com seu amigo, a menina que nunca soube se desculpar concluiu dizendo que a culpa havia sido do Amor e que não estava nem um pouco arrependida.
Zeus, perplexo com a aparente frieza daquela criança disse que nada poderia fazer para devolver a visão do Amor, mas, ordenou que Loucura estaria condenada a guiá-lo por toda a eternidade estando sempre junto ao Amor em cada passo que este desse. E até hoje eles caminham juntos, onde quer que o Amor esteja com ele estará Loucura, quase que fundidos numa só essência. Tão unidos que por vezes não se consegue definir onde termina o Amor e onde começa a Loucura.
E também por isso que usa-se dizer que o Amor é cego. mas isso não é verdade, pois o Amor tem os olhos da Loucura.
Há muitos anos, houve uma grande fome na Alemanha, e os pobres sofriam muito.
Um homem rico, que amava crianças, chamou vinte delas e disse:
- Nesta cesta há um pão para cada um de vocês. Peguem e voltem todos os dias, até passar esta época de fome. Vou lhes dar um pão por dia.
As crianças estavam esfomeadas.
Partiram para cima da cesta e brigaram pelos maiores pães.
Nem se lembraram de agradecer ao homem que tivera tanta bondade com elas.
Após alguns minutos de briga e avanço nos pães, todos foram embora correndo, cada um com seu pão, exceto uma menininha chamada Grietchen.
Ela ficou lá sozinha, a pequena distância do homem.
Então, sorrindo, ela pegou o último pão, o menor de todos, e agradeceu de coração.
No dia seguinte, as crianças voltaram e se comportaram pior do que nunca.
Grietchen, que não entrava nos empurrões, ficou só com um pãozinho bem fininho, nem metade do tamanho dos outros.
Porém quando chegou em casa e a mãe foi cortar o pãozinho, caíram de dentro dele seis moedas bem brilhantes de prata.
- Oh, Grietchen! – exclamou a mãe. Deve haver algum engano. Esse dinheiro não nos pertence. Corra o mais rápido que puder e devolva-o ao cavalheiro!
E Grietchen correu para devolver, mas, quando deu o recado da mãe, o senhor lhe disse:
- Não foi engano nenhum. Eu mandei cozinhar as moedas no menor dos pães, para recompensar você. Lembre-se de que as pessoas que preferem se contentar com o menor pedaço, em vez de brigar pelo maior, vão encontrar muitas bênçãos bem maiores do que dinheiro dentro da comida.
Outro dia, eu e um amigo nos encontramos em um supermercado e eu estava dizendo-lhe sobre como são preguiçosos os meus filhos. Eu tinha chegado do trabalho, e como na maioria das vezes, minha casa estava como que destruída pela bagunça.
– Eu acredito que as crianças de hoje em dia só pensam nelas mesmas. Não querem nada com a dureza. Me desdobro para trabalhar por elas e não podem nem mesmo ajudar a manter nossa casa limpa. Eu até não me incomodaria tanto, mas é a mulher que é má vista se a casa fica uma bagunça.
– Você sabe o quanto é abençoado? Uma mulher atrás de nós interrompeu-nos. E continuou, – Eu adoraria ir para casa e encontrar minha casa uma bagunça.
Não me aborreceria se meu tapete estivesse sendo arruinado ou os pratos deixados em toda parte. Não me aborreceria a roupa suja sendo empilhada ou muitas meias para guardar. Eu não me aborreceria mesmo se qualquer um falasse sobre minha casa suja.
Na verdade, eu ia adorar. Eu adoraria andar por minha casa, pegar meus filhos e poder abraçá-los, beijá-los e dizer-lhes o quanto eu os amo.
E aquela mulher continuou: – Veja você, minhas duas filhas morreram em um acidente de carro e agora é apenas meu marido e eu. Minha casa permanece limpa, minha roupa arrumada, os pratos no lugar. Não há nenhuma marca de mãos em minhas paredes, nenhuma mancha misteriosa em meus tapetes. Não há nenhum som de discussão, nenhuma porta batendo, nenhum riso, nenhum "Eu amo você, mamãe".
Então veja que você é muito abençoado. Eu daria qualquer coisa para estar em seu lugar agora. Como eu amaria poder agarrar minhas crianças, enxugar suas lágrimas, compartilhar seus sonhos. Dar-lhes atenção e apenas brincar. Se eu tivesse minhas crianças, eu não me importaria como minha casa é vista. Eu seria feliz apenas por tê-los. Agora, se você vier em minha casa e encontrar uma grande bagunça, você pode ter maus pensamentos se você quiser, mas eu me sinto extremamente abençoado.
Uma família de cinco pessoas estava passeando um dia na praia.
As crianças estavam tomando banho de mar e fazendo castelos na areia, quando, ao longe, apareceu uma velhinha.
Seu cabelo grisalho esvoaçava ao vento e suas roupas eram sujas e esfarrapadas. Resmungava qualquer coisa, enquanto apanhava coisas da praia e as colocava em um saco.
Os pais chamaram as crianças e lhes disseram para ficar longe da velha.
Quando esta passou, curvando-se de vez em quando para apanhar coisas, sorriu para a família, mas seu cumprimento não foi correspondido.
Muitas semanas mais tarde, souberam que a velhinha dedicara a vida à cruzada de apanhar caquinhos de vidro da praia para que as crianças não cortassem os pés.
Em nossas vidas é assim... Algumas pessoas passam a vida inteira nos protegendo sem que saibamos... Em troca nem bom dia... Quanto mais um obrigado.
23 de dezembro, ante-véspera do natal.
Mas... e quando não for natal?
Será que algum vento desavisado ainda trará canções alegres, dessas que faz gente grande "meninas" e rir à toa?
Será que as crianças abandonadas serão lembradas por alguma alma que esqueceu que o natal passou, mas não passou a solidariedade?
Será que os velhos nos asilos ainda manterão as esperanças das visitas que não vieram, dos abraços que não receberam, dos risos que não riram?
E quando não for natal...
Será que as pessoas continuarão abertas para o perdão, generosas nos julgamentos e aliadas em campanhas de solidariedades?
Será que as casas serão iluminadas pelas luzes invisíveis do amor e as crianças manterão suas crenças no bom velhinho?
E quando não for natal...
Será que a estrela de Belém apagará o seu brilho e a humanidade não mais encontrará o caminho que leva a Jesus?
Será que a árvore e os enfeites natalinos voltarão ao maleiro e deixarão de viver por mais onze meses?
Então, quando não for natal...
Que a criança renasça todos os dias em todos os corações, e que seja livre para alcançar estrelas num salto...
Que o Deus menino continue a sorrir na lapinha dos nossos corações e a amizade seja elos de uma corrente que sentimento algum a faça romper...
Que a magia do natal seja eterna, para fazer de cada dia, um dia tão especial que nossos espíritos se encontrem, no amor, na vida e muito mais...
Feliz natal!
Uma noite, quando voltei do trabalho, minhas duas crianças estavam ocupadas na máquina de costura. Minha filha de onze anos, ajudava o irmão mais velho a fazer um pequena almofada. Tinha sido um dia difícil, minha saudação foi curta e então notei o material que minha filha tinha usado.
Tinha sido comprado para fazer uma manta de bebê, e agora estava em pedaços. Sem parar para escutar, eu explodi com as crianças.
Minha filha me escutou envergonhada, sem tentar se defender, mas a dor poderia ser vista escrita em seu rosto. Ela se retirou, quietamente, para o seu quarto e lá ficou por muito tempo, saindo só para dizer boa noite e uma vez mais se desculpar pelo erro.
Mais tarde, quando me preparava para ir deitar, lá na cama estava colocada uma bonita almofada feita com o tecido proibido, com as palavras "EU AMO A MAMÃE". Ao lado havia um bilhete se desculpando novamente.
Desde este dia, eu ainda tenho lágrimas em meus olhos quando me recordo de como eu reagi e ainda sinto a dor por minhas ações. Fui eu então quem ficou envergonhada e lhes pedi que desculpassem minhas ações.
E ainda hoje, eu exibo com grande orgulho a almofada em minha cama, e uso como uma eterna lembrança de que nada neste mundo é maior que o amor de uma criança.
Meu querido Papai Noel,
Já faz tanto tempo que eu não escrevo para o senhor, não é? Mas hoje, meu bom velhinho, resolvi resgatar aquela criança de brilho nos olhos e o coração cheio de esperanças que ainda vive dentro de mim. Não sou mais aquela criança e meus pedidos mudaram um pouco, mas com certeza o senhor poderá me atender.
Eu gostaria de uma pequena caixa vermelha. Isso mesmo vermelha. Que represente a vida.
Para que eu quero essa caixa? Eu explico:
Dentro dela vou guardar todo o amor que eu tenho para dar. Toda a esperança que vive dentro de mim. Toda a saúde que eu possa ter. Todo o carinho que eu tenho para distribuir.
Vou guardar também a compreensão, ela está tão rara hoje em dia. Guardarei também a solidariedade que é tão necessária. Guardarei todos os meus sonhos para que nenhum fuja entre os meus dedos. Nela vai caber também o meu sorriso para que eu possa ofertar aos amigos a quem tanto amo.
Vou guardar também todos os momentos felizes, pois não quero me esquecer de nenhum. A minha gargalhada infantil. A minha saudade, porque nela existe a prova do amor e de bons momentos. A confiança, pois sem ela não vivemos. A minha lealdade para que com ela possam contar. A felicidade para que eu possa compartilhar. O brilho do meu olhar.
Nela também guardarei os meus desejos mais secretos para que um dia eles possam se realizar. As lágrimas, pois elas também são de felicidade. Todos os aprendizados que a vida me fez passar para que eu seja uma pessoa cada vez melhor.
O senhor deve estar se perguntando onde vou guardar essa caixinha e eu lhe respondo:
Dentro do meu coração, pois de lá sei que ela jamais se perderá e para sempre vai ficar.
Meu bom velhinho faça que com a chegada do Natal, a criança que cada um tem dentro de si nasça novamente. Que o Menino Jesus nos abençoe e proteja.
A minha criança está viva e cheia de sonhos a espera do meu pequeno milagre de Natal.
Aposto que você hoje se levantou mais cedo,
para que o dia pudesse ser
um pouquinho mais longo, não foi?
É claro!
Hoje é o dia das crianças
e deste dia, você não abre mão.
Só abre os presentes, os bombons, os docinhos
enfim, tudo o que há de gostoso
para ser desfrutado.
Não é por nada não,
mas você está crescendo muito rápido.
Jura que nem gosta de carrinhos
e de músicas infantis,
mas eu, particularmente duvido.
Está estampado em seu sorriso
o quanto você gosta de se divertir.
Então, aproveite hoje o dia da criança,
o seu dia, mas na hora que mamãe
te mandar estudar, vá correndo.
Sabe por quê? Porque estudando
a gente aprende a ser feliz
e a fazer os outros felizes.
Feliz dia da criança!
Você criança,
que vive a correr,
é a promessa
que vai acontecer...
é a esperança
do que poderíamos ser...
é a inocência
que deveríamos ter...
Você criança, de qualquer idade,
vivendo entre o sonho e a realidade
espargem pelas ruas da cidade,
suas lições de amor e de simplicidade!
Criança que brinca,
corre, pula e grita
mostra ao mundo,
como se deve viver
cada momento, feliz,
como quem acredita
em um mundo melhor
que ainda vai haver!
Você é como um raio de luz
a iluminar os nossos caminhos,
assemelhando-se ao Menino Jesus,
encanta-nos com todo seu carinho!
Você é a criança,
que um dia vai crescer!
É a promessa,
que vai se realizar!
É a esperança
da humanidade se entender!
É a realidade
que o adulto precisa ver...
e também aprender a ser...