Um homem saiu de casa para admirar seu novíssimo caminhão. Encontrou seu filho de 3 anos alegremente martelando a pintura brilhante. O homem correu até a criança, tomou-lhe o martelo e martelou as mãos do pequeno menino como forma de castigo.
Quando o pai se tranquilizou levou a criança até o hospital. Embora o doutor desesperadamente tentasse poupar os ossos esmagados, ele teve de amputar os dedos das mãos do menino. Quando o menino acordou da cirurgia, e viu o curativo, ele disse inocentemente:
-"Pai, eu sinto muito pelo seu caminhão, ter feito o que fiz. Me desculpa. Agora me responde: quanto tempo vai demorar para meus dedos voltarem a crescer?"
Nós humanos somos seres estranhos.
Nunca estamos felizes com nada.
Vivemos sempre buscando algo que não temos, e o que temos já não nos importa.
Algo como: a felicidade está em um patamar acima do nosso e estamos sempre a buscá-la.
Enfim, por mais que tenhamos bens, saúde, uma família, sempre falta algo.
Que seja algo distante, que seja impossível, pois será isso que iremos desejar, ainda que o que precisamos, de fato, esteja ao alcance de nossas mãos.
Carros, casas, bens, dinheiro, dinheiro. Seria essa a definição ideal de felicidade? Não sei, a resposta não é tão simples.
Talvez a felicidade não se resuma nessas coisas, em bens matérias, embora estas coisas ajudem muito.
Talvez, as coisas mais valiosas que temos, por mais démodé que seja, são amores.
Não amores carnais apenas, paixões, mas sim amores, amores pelo simples viver, do amanhecer de um dia, de uma vida envolta de prazeres simplórios, e que não são necessariamente relacionados a dinheiro.
Tá, reconheço que isso é filosófico demais, mas é realidade.
Afinal, a vida deve ser encarada como um simplicidade impressionante, porque a vida é mesmo complexa.
Mas é difícil ver simplicidade na vida, porque, aliás, a felicidade é, além de tudo, complexa.
Quando criança, eu queria ser adulto, mas por que cargas d'água hoje eu gostaria de ser criança? Por que sentimos falta daquilo que tivemos, e que sempre desejamos descartar?
Afinal, o que te faz feliz? O que nos faz feliz? O que é ser feliz? Talvez seja a esperança de saber que o amanhã poderá ser melhor, e é por isso que batalhamos hoje.
É, talvez ser feliz seja isso: viver o que temos pra viver da maneira que podemos.
Hoje, quando acordei, percebi que seria o melhor dia de toda a minha vida!
Hoje, celebrarei a vida incrível que tive até agora: as realizações, as muitas bênçãos e, sim, as adversidades porque serviram para fazer-me mais forte. Caminharei por este dia com minha cabeça erguida e um coração feliz. Me maravilharei com os presentes aparentemente simples de Deus: o orvalho da manhã, o sol, as nuvens, as árvores, as flores, os pássaros. Hoje, nenhuma destas criações milagrosas escapará de minha atenção.
Hoje, compartilharei minha animação pela vida com as outras pessoas. Farei alguém sorrir. Sairei de minha rotina para realizar um inesperado ato de bondade por alguém que sequer conheço.
Hoje, farei um elogio sincero a quem estiver desanimado. Direi a uma criança o quanto especial ela é, falarei a alguém que eu a amo mostrando o quanto me importo com ela e o quanto significa para mim.
Hoje é o dia em que desisto de me preocupar com o que não tenho e começo a ser grato por todas as maravilhosas coisas que Deus já me deu. Me lembrarei que preocupar-me é apenas um desperdício de tempo porque minha fé em Deus assegura que tudo estará bem.
E esta noite, antes de ir para a cama, sairei e levantarei meus olhos aos céus. Ficarei admirando a beleza das estrelas e da lua, e elogiarei Deus por estes magníficos tesouros.
Quando, ao fim do dia, eu colocar minha cabeça em meu travesseiro, agradecerei a Deus pelo melhor dia de toda a minha vida. E dormirei o sono puro de uma criança contente, porque sei que amanhã será o melhor dia de toda a minha vida!
Uma ótima semana e que todos os seus dias seja o melhor de sua vida. Um dia de cada vez...
Não deixe que morra em você a criança. Que vê a vida com olhos de sonhos, onde brilha a esperança e a felicidade.
Que se encanta com cada descoberta, pois o mundo é um mundo de coisas a descobrir. Que é verdadeira em seus gestos e ações. Que não teme em ser ridícula ou fazer feio, apenas age com naturalidade.
Que viaja na imaginação, com companheiros irreais e tão reais. Que consegue conversar consigo mesma, falar de seus sonhos e seus medos.
Que vibra de alegria por cada vitória alcançada, mesmo que pareça pequena diante de tudo que tem por conquistar.
Que deseja ser grande e ser tanta coisa. Que às vezes parece tão distante de si, mas não importa, pois o ser começa em desejar ser. Que ao sentir-se carente, aconchega-se no colo de alguém sem receio de não poder retribuir.
Que se sente protegido por se amado. E ama, sem medo de não ser correspondido.
Que não age com preconceito diante do diferente, pois ser diferente não é ser mais nem menos, apenas diferente. Que age com naturalidade diante da morte, pois a vida não é mais do que uma parte do caminho.
Que sorri e chora quando tem vontade, pois as emoções são para ser vividas e compartilhadas.
Ser adulto também é manter-se criança.
Se sou bebê,
Por favor, me toque. Preciso do seu afago de uma maneira que talvez nunca saiba. Não se limite a me banhar, trocar a minha fralda e me alimentar, Mas me embale juntinho de você, beije meu rosto e acaricie meu corpo. Seu carinho gentil e confortador me transmite segurança e amor.
Se sou criança,
Por favor, me toque. Ainda que eu resista e até o rejeite, Insista, descubra um jeito de atender minha necessidade. Seu abraço de boa noite adoça meus sonhos. Seu carinho de dia me diz o que você sente de verdade.
Se sou seu adolescente,
Por favor, me toque. Não pense que eu, por estar quase crescido, já não precise saber que você ainda se importa. Necessito de seus braços carinhosos, de uma voz terna. Quando a vida fica difícil, a criança em mim volta a precisar.
Se sou seu amigo,
Por favor, me toque. Nada como um abraço afetuoso para eu saber que você pensa em mim. Um gesto de carinho quando estou deprimido garante que sou amado, E me reafirma que não estou só Seu gesto de conforto talvez seja o único que eu consiga.
Se sou seu parceiro sexual,
Por favor, me toque. Talvez você pensa que sua paixão basta, Mas só seus braços detém meus temores. Preciso de seu toque terno e confortador, para me lembrar que sou amado apenas porque eu sou.
Se sou seu filho adulto,
Por favor, me toque Embora eu possa até ter minha própria família para abraçar, Ainda preciso dos seus braços quando me machuco. Como filho adulto, a visão é diferente, Eu os estimo mais ainda.
Se sou seu pai idoso,
Por favor, me toque, Do jeito que me tocaram quando era bem pequeno. Segura minha mão, sente-se perto de mim, dê-me força E aqueça meu corpo cansado com sua proximidade. Minha pele, ainda que enrugada, adora ser afagada, Não tenha medo,
Apenas me toque.
Era uma vez, um cientista que vivia preocupado com os problemas do mundo e decidido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias e dias no seu laboratório à procura de respostas.
Um dia, o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário querendo ajudar o pai. Claro que o cientista não queria ser interrompido e, por isso, tentou que o filho fosse brincar em vez de ficar ali, atrapalhando-o. Mas, como o menino era persistente, o pai teve de arranjar uma maneira de entretê-lo no laboratório. Foi, então, que reparou num mapa do mundo que estava na página de uma revista. Lembrou-se de cortar o mapa em vários pedaços e depois apresentou o desafio ao filho:
- Filho, você vai me ajudar a consertar o mundo! Aqui está o mundo todo partido. E você vai arrumá-lo para que ele fique bem outra vez! Quando você terminar, me chame, ok?
O cientista estava convencido que a criança levaria dias para resolver o quebra-cabeças que ele tinha construído. Mas surpreendentemente, poucas horas depois, o filho já chamava por ele:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui consertar o mundo!
O pai não queria acreditar, achava que era impossível um miúdo daquela idade ter conseguido montar o quebra-cabeças de uma imagem que ele nunca tinha visto antes. Por isso, apenas levantou os olhos dos seus cálculos para ver o trabalho do filho que, pensava ele, não era mais do que um disparate digno de uma criança daquela idade. Porém, quando viu o mapa completamente montado, sem nenhum erro, perguntou ao filho como é que ele tinha conseguido sem nunca ter visto um mapa do mundo anteriormente.
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado da página, havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para eu consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem; virei os pedaços de papel ao contrário e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que tinha consertado o mundo...
Saia de casa somente pelo gosto de caminhar. Sorria para todos. Faça um álbum de família. Conte as estrelas. Telefone para seus amigos.
Diga "gosto muito de você". Converse com Deus. Volte a ser criança. Pule corda. Apague de uma vez a palavra rancor. Diga "sim". Ria muito! Leia um livro. Peça ajuda. Corra. Cumpra uma promessa.
Cante uma canção. Lembre-se dos aniversários dos seus amigos. Ajude alguém doente. Pule para divertir-se. Mude o seu penteado. Seja disponível para escutar. Deixe seu pensamento viajar. Retribua um favor. Termine aquele projeto. Quebre a rotina. Tome um banho de espuma. Escreva uma lista de coisas que lhe deem prazer.
Faça uma gentileza. Escute os grilos. Agradeça a Deus pelo sol. Aceite um elogio. Perdoe-se. Deixe que alguém cuide de você. Demonstre que está feliz. Faça alguma coisa que sempre desejou. Toque a ponta de seus pés.
Olhe com atenção uma flor. Somente por hoje evite dizer "não posso". Cante no banho. Viva intensamente cada minuto que Deus lhe dá. Inicie uma tradição familiar. Faça um piquenique no pátio. Não se preocupe. Tenha coragem para as pequenas coisas. Ajude o vizinho ancião.
Acaricie uma criança. Reveja fotos antigas. Escute um amigo. Feche os olhos e imagine as ondas do mar. Brinque com seu mascote. Permita-se brilhar. Dê umas palmadas em suas próprias costas. Torça pelo seu time. Pinte um quadro.
Cumprimente uma vizinho. Compre um presente para você mesmo. Mude alguma coisa. Delegue tarefas. Diga. "Bem-vindo" a alguém que chegou. Permita que alguém lhe ajude. Agradeça.
Saiba que você não está só. Decida-se a viver uma grande paixão, sem ela nada verdadeiramente grande acontece.
Costuma dizer-se que quando uma criança nasce, com ela nasce uma mãe. É uma ideia bonita, mas nem sempre ela encontra correspondência na vida real. Às vezes a criança nasce, e só mais tarde na vida desse rebento de luz é que vai nascer a mãe que o vai amar.
Assim é com uma mãe adotiva, que nasce quando o seu olhar se cruza com o do filho que não gerou no ventre, mas que naquele momento, e daí em diante, se planta com firmeza no seu coração. Assim é, e assim foi comigo.
Ser mãe adotiva é amar tão completamente, e mais do que a própria, a vida daquele que chegou pelas mãos da divina providência, não da biologia. É olhar o corpinho do ser onde não corre o mesmo sangue e enxergar a alma do próprio filho. É ver nele a extensão daquilo que ela é.
Ser mãe adotiva é amar, sacrificar, sofrer em silêncio, chorar de alegria... Com um coração, lágrimas ou sorrisos semelhantes aos de qualquer outra mãe, pois ser mãe adotiva é ser Mãe, ponto!
Com a vida apressada, angustiada, tão absorta em pensamentos pequenos, sem entender a dor disfarçada em mal humor, pouso os olhos no menino, ali, dormindo. No meio da rua, entre carros, passantes, cachorros e passarinhos destoantes, com as mãozinhas sobre a cama de papelão, agarradinho, inocente, no corpo do irmão.
A mãe sofrida, sentada no sujo chão, tentando esconder a vergonha e a fome, tendo à frente o pai, derrotado enquanto homem. A dor oprimida no peito, sem conseguir engolir, ver assim alguém tão só, uma família – flores do pó. Ah, a cruz! Preguem-me na cruz.
Quero morrer por eles, morrer por mim, inerte, covarde, torpe! Nada a fazer, senão sofrer? Não tem remédio, senão chorar? Menino dormindo, como o meu, como os nossos, sonha sonhos de criança, com luzes e festa, com brinquedos e paz, sorvete, banho, banheiro. Alegria o ano inteiro.
Perdeu o endereço do céu, mas espera Papai Noel. Aquele pai e aquela mãe, sem teto ou dignidade, não sabem da missa a metade. Não choram, apenas pedem, que a sorte mude e os ventos tragam a esperança e o sorriso do menino, que dorme ali no chão, tranquilo, ao relento, desprotegido.
A leoa de dentes arrancados, o guerreiro sem escudo, sem lança, sem conseguir defender sua criança, olhar vazio, de alma apagada, sem ter mais nada. Nada a oferecer, senão seu corpo. Nada a pedir, senão o pão. E eu, e você, o que fazemos?
Vamos embora, com a consciência confortada de que nada podemos fazer, por não termos o poder. Qual nada! Eu posso. Você pode. Mas é difícil, é cômodo. Você tem lar. Eu tenho pão. Eles é que não.
Você é o meu maior amigo. Tudo que eu sou devo a você. Onde eu for você está comigo. Sua mão sempre a me proteger. Trago no meu canto uma verdade, que eu guardo no meu coração. É possível ter até saudade de quem vive na imaginação.
Você meu pai, que me ensinou que na tristeza sempre resta uma esperança. Você meu pai, que me mostrou que todo homem guarda um sonho de criança. Você falou e acreditou que a fé remove qualquer pedra do caminho. Você viveu com muito amor me ensinando que ninguém está sozinho. Eu aprendi e sei que nada é mais bonito que um sorriso de criança. Saber amar e perdoar são coisas simples que eu trago na lembrança.
Eu quero ver o sol nascer e os passarinhos livres despertando as flores. Eu quero crer e quero ter um arco-íris sobre a terra toda em cores. Quero sentir que o coração ainda guarda um lugar pros sentimentos.
Eu vou gritar pro mundo ouvir: "o amor está presente em todos os momentos!"
Você meu pai, meu grande amigo que me ensinou a perdoar meus inimigos. Eu vim dizer e agradecer, pois não seria o que sou sem ter você.
Lembra quando todos eram mais felizes, sorriam por qualquer motivo e as coisas mais importantes eram ver o riso de uma criança, o pôr-do-sol, um grande amor e a paz de um domingo? Que será que fizemos para apagar o riso, porque será que as cores ficaram mais pálidas?
O que fizemos contra nós mesmos para esquecermos de caminhar na chuva e espiar ninhos de passarinhos? Morreu a fantasia, morreu a criança que vivia dentro de nós?
Deixamos tudo isso acontecer e nem nos apercebemos. Gastamos nosso tempo na televisão, no telefone, na Internet e deixamos para trás a nossa alma, as horas de papo com os amigos, o passeio de mãos dadas e o cafezinho no boteco...
Queria te convidar a sonhar. Não, não é para mais um sonho do que se vai comprar, adquirir e se entupir. Sonhar infantilmente, por nos olhos a candura pueril, os lábios quase falando a ânsia da alegria, navegar na fantasia!
Vá correr sem medo e, em todo o desapego, igual correr na estrada com poeira sem pensar na sujeira, brincar com o sentimento, ser novamente num momento apenas garoto, maroto, arteiro e eterno.
Pois não há inverno para quem corre no sol, não há inferno para quem tem nos olhos o brilho de um farol. Nunca haverá paz em qualquer rincão do universo se dentro de nós, frutos da criação, ela não habitar antes.
Chegando ao céu um repórter não se conteve e quis uma entrevista exclusiva com Deus. Depois de conseguir espaço na agenda lá estava ele, nervoso, diante do todo-poderoso. Primeiramente, o repórter agradece o tempo dedicado a ele, ao que Deus responde sorrindo:
- O meu tempo chama-se eternidade e chega para tudo. O que é que queres saber?
- Nada que seja muito difícil para Deus. Quero saber qual o maior pecado dos seres humanos?
Ele respondeu:
- Eles fartam-se de ser criança, e tem pressa por crescer, depois suspiram por voltar a ser criança... Primeiro perdem a saúde para ter dinheiro e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde... Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam o presente e assim não vivem nem o presente e nem o futuro... Vivem como se fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido.
Ao ouvir, o repórter nada falou, e se retirou da sala.
Tudo tem seu tempo, aproveite bem. A hora de brincar. A hora de trabalhar. A hora de rezar. A hora de criar.
Crie em sua volta o "equilíbrio". Ontem é passado, hoje é presente, o amanhã é de Deus.
A gravidez de um pai não se dá nas entranhas, mas fora delas. Ela se dá primeiro no coração, onde o sentimento de paternidade é gerado. Um desejo de ser e de se ver prolongado em outra vida, que seja parte de si mesmo, mas com vida própria. Imagino que deve ser frustrante a princípio.
Durante toda a espera, um pai é um pai sem experimentar o gosto de ser, sem os inconvenientes de uma gravidez, mas também sem as lindas emoções que tanto mexem connosco.
E quando ele sente pela primeira vez a vida que ajudou a gerar, tudo toma outra forma. Ele sente um chute e se diz já que este será um grande jogador de futebol. E muitas vezes se surpreende e se maravilha quando vê uma princesinha que sabe chutar tão bem. Mas tanto faz. Está ali um sonho que se torna palpável.
E um parto de um pai se dá quando ele pega pela primeira vez sua criança nos braços, quando ele se vê em características naquele serzinho tão miudinho que nem se dá conta ainda que veio ao mundo e que se tornou o mundo de alguém. E os sentimentos e emoções se atropelam dentro dele. E ele sente que, a partir desse instante, a vida nunca mais será a mesma. E ele precisa olhar dez, cem, mil vezes para acreditar que tudo não passa de um sonho. E geralmente há um enorme sentimento de orgulho que toma posse dele.
Assim se forma um pai. Pronto para ensinar tudo o que aprendeu da vida, um dia ele descobre que não sabe realmente muito, que na verdade aprende a cada instante. Diante da sua criança ele se torna um adulto vulnerável e acessível. E vai gerando, pouquinho a pouquinho, dentro de si mesmo, a arte de se tornar um pai.
E perguntaram para Deus...
O que mais te intriga nos seus humanos?
Deus respondeu:
Eles fartam-se de ser criança e tem pressa de crescer, depois suspiram por voltar a ser criança.
Primeiro perdem a saúde para ter dinheiro e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde.
Pensam tão ansiosos no futuro que descuidam do presente e assim, não vivem o presente e nem o futuro...
Vivem como se fosse morrer e morrem como se não tivessem vivido...
Reflita sobre isso, pois você ainda tem tempo para acertar sua vida, todos os dias quando você
acordar receba o mais belo de todos os presentes...
A dadiva da vida...
Deus lhe deu e você à administra, faça com que realmente valha a pena...
Você vem ao mundo sem coisa alguma. Assim, uma coisa é certa: nada lhe pertence. Você vem absolutamente despido, porém com ilusões. É por isso que toda criança nasce com as mãos fechadas, cerradas, acreditando que está trazendo tesouros, e aqueles punhos estão vazios.
E todos morrem com as mãos abertas. Tente morrer com as mãos cerradas, até o momento ninguém conseguiu. Ou tente nascer com as mãos abertas, ninguém conseguiu também.
Nada lhe pertence, então você está preocupado com qual insegurança? Nada pode ser roubado, nada pode ser tirado de você.
Tudo o que você está usando pertence ao mundo. E um dia você terá que deixar tudo aqui. Você não será capaz de levar coisa alguma com você. ?Será que estou no caminho certo? As indicações de que você está no caminho certo são muito simples:
a) Suas tensões começam a desaparecer.
b) Você fica mais e mais senhor de si. Mais e mais calmo.
c) Encontrará beleza em coisas que jamais concebeu pudessem ser belas.
d) As menores coisas começarão a ter imenso significado.
e) O mundo inteiro se tornará mais e mais misterioso a cada dia.
f) Você se tornará menos e menos culto e mais e mais inocente como uma criança correndo atrás de borboletas, ou pegando conchas do mar numa praia.
g) Você sentirá a vida não como um problema, mas como uma dádiva, uma benção, uma graça.
Essas indicações crescerão continuamente se você estiver na pista certa. Baste-se! Não dependa de nada para ser feliz.
Você tem a VIDA!
Em alto mar ou no raso mar, eu serei seu amigo
Você sabe que eu serei seu amigo.
Na maré alta, ou na maré baixa, estarei ao seu lado.
Você sabe que eu estarei ao seu lado
(Eu escutei ela rezando... rezando... rezando)
Eu disse, eu escutei minha mãe
Ela estava rezando (rezando, rezando, rezando) na noite
E as palavras que ela disse... (as palavras que ela disse)
Elas ainda hesitam na minha mente
Ela disse: "Uma criança nasceu neste mundo; ele precisa de proteção."
Deus, guia e nos protege
Quando estivermos errados, por favor nos corrija (quando estivermos errados, corrija-nos)
E fique comigo, nesse alto mar ou no mar raso eu serei seu amigo
Você sabe que eu serei seu amigo
Na maré alta, ou na maré baixa, eu estarei ao seu lado
Você sabe que eu estarei ao seu lado
Eu disse, eu escutei minha mãe;
Ela estava chorando na noite
E as lágrimas que ela derramou (lágrimas que ela derramou)
Elas ainda hesitam na minha mente
Ela disse: "Uma criança nasceu neste mundo; Ele precisa de proteção."
Deus, guia e nos protege
Quando estivermos errados, por favor nos corrija
E fique por mim, nesse
alto mar ou no mar raso eu serei seu amigo
Você sabe que eu serei seu amigo
Na maré alta, ou na maré baixa, eu estarei ao seu lado
Você sabe que eu estarei ao seu lado.
Bob Marley
Sinto o frio gélido da noite Nada me aquece, sinto frio O vento que sopra é como açoite Meu corpo treme em calafrios
Passas por mim e me ignoras Com teu agasalho de algodão Será que não percebes agora Que eu só queria tua compaixão?
Caminhas a passos tão rápidos Ao teu lado uma criança como eu Nem vês nos meus olhos molhados As lágrimas de um silencioso adeus
Sinto frio, vem logo me aquecer Sou órfão de mãe e órfão da vida Queria ao menos poder esquecer Que é chegada à hora da partida
Sinto frio também em minha alma Estou sozinho sem abrigo e carinho Meu frágil corpo busca a calma Como uma ave busca seu ninho
Sinto frio bem dentro do meu coração Sou mais um dos excluídos da vida Segura ao menos de leve a minha mão Para que eu possa sorrir na despedida
Sinto frio, não desapareça agora não Quero somente um pouco de atenção Se não puder segurar a minha mão Lance-me apenas um olhar de compaixão
Sinto frio, que pena já não estais aqui Como muitos, tu desapareceste na rua Sem perceber que naquele banco ali Havia uma criança que poderia ser tua
Ao findar da noite tudo se encerra A neblina me cobre com seu véu Já não sinto mais o frio desta terra Pois Jesus já me aquece aqui no céu
Irmãos entrega tua vida ao Senhor vosso Deus; criador do céu e da terra que tudo ele fará, sou testemunho vivo, minha esposa não podia engravidar já queriam dar ate criança pra nós criarmos não que sejamos orgulhosos de adotar uma criança e sim a fé e a esperança que entregamos ao vosso Deus todo poderoso em nome de Jesus porque não sou eu que vus-falo e sim a Palavra. joão (14;1).
Saudade,
Do tempo em que eu ainda
brincava na rua de amarelinha,
Do tempo em que no olhar se via a
inocência e a vontade de viver,
Dos sorriso puros e dos sonhos tão bonitos...
Saudade,
Das bagunças, das traquinagens
e até dos tapas que a mamãe dava,
quando descobria alguma "arte" feita por mim...
Bons tempos os de criança!
Tempo em que tudo era uma brincadeira,
Tudo era alegria
Tempo que não volta mais,
Restando assim, somente lembranças,
Daquele tempo de criança
Que os anos não trazem mais
E que a saudade,
Se encarrega de guardar
Com tanto carinho e amor
Dentro do coração...
Hoje é o seu dia, criança,
E dos que jamais se esqueceram,
O que é viver de esperança,
De sonhos que nunca morreram.
Não espere que chegue o amanhã,
Se a infância lhe traz ilusões.
Viaje no tempo que há
Em histórias de heróis e vilões.
Sorria e seja feliz,
Não perca o olhar inocente,
Que um dia também eu já quis
Ser criança eternamente!
Quando foi a última vez que você comprou um doce e comeu sem culpa? Quando foi a última vez que entrou em uma loja de brinquedos e ficou maravilhado com todos aqueles sonhos e comprou um brinquedo para você?
Quando foi a última vez que leu um gibi do Cebolinha ou Garfield e "rachou o bico"? Quando foi a última vez que ficou fazendo careta no espelho e foi pego de surpresa?
Quando foi a última vez que gargalhou, morreu de rir até perder o fôlego? Quando foi a última vez que sentiu-se criança e feliz por assim estar? Comportamentos impossíveis de realizar, sentir ou viver. Afinal de contas somos e devemos ser adultos e precisamos nos mostrar assim.
A fisionomia rude, cansada, velha. Andar com a cara amarrada, enrugada, demonstrando que temos vários, e velhos, problemas para resolver. Sermos egoístas, maduros, individuais, chatos, "profissionais", infelizes, capitalistas, e, muitas vezes, ruins. Isso é ser adulto. Matar nossa criança interior, deixar de respirar e sentir o aroma da Vida.
Pro inferno com os padrões de comportamento, onde devemos nos podar e ser o que querem que sejamos. Veja, ouça, fale, sinta, pense, goste de você. Aceite-se! Sorria, cante, grite!
Tanto que fazer!
livros que não se leem, cartas que não se escrevem,
línguas que não se aprendem,
amor que não se dá,
tudo quanto se esquece.
Amigos entre adeuses,
crianças chorando na tempestade,
cidadãos assinando papéis, papéis, papéis...
até o fim do mundo assinando papéis.
E os pássaros detrás de grades de chuva.
E os mortos em redoma de cânfora.
(E uma canção tão bela!)
Tanto que fazer!
E fizemos apenas isto.
E nunca soubemos quem éramos,
nem pra quê.
Cecília Meireles