Vou espremer entre as mãos as emoções
Refinando cada sensação do meu coração
Estes sentimentos que se misturam
Vou retirar os que mais machucam
A dor que se alastra no peito
Por uma ausência de alegria
A saudade que não se decifra
Apenas sabemos que ela existe
A tristeza que faz o olhar opaco
Não deixando a luz do amor entrar
A solidão que nos torna sozinhos
Mesmo estando em plena multidão
Vou deixar sentimentos bons para sentir
Como o amor a fluir em minha vida
A felicidade de me sentir liberta
O sorriso que todos os dias me desperta
A conquista de mais um dia sobrevivido
A alegria de ver o sol nascente ou poente
A paz que meu espírito sente
Escrevendo descobri que temos
Muitos sentimentos bons a usufruir
O melhor a fazer é ser feliz
Procurando a felicidade
Dentro dos pequenos momentos
De nossa vida
Ângela Lugo
Quando era pequeno minha mãe costurava muito.
Eu me sentava perto dela e lhe perguntava o que estava fazendo.
Ela me respondia que estava bordando.
Eu observava seu trabalho de uma posição mais baixa de onde ela estava sentada, e sempre lhe perguntava o que estava fazendo, dizendo-lhe que de onde eu estava o que ela fazia me parecia muito confuso. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente dizia:
"Filho, saia um pouco para brincar e quando terminar meu bordado te chamarei e te colocarei sentado em meu colo e te deixarei ver o bordado desde a minha posição".
Perguntava-me porque ela usava alguns fios de cores escuras e porque me pareciam tão desordenados de onde eu estava.
Minutos mais tarde escutava-a chamando-me:
"Filho, vem e senta-te em meu colo".
Eu o fazia de imediato e me surpreendia e emocionava ao ver a formosa flor e o belo entardecer no bordado.
Não podia crer. de baixo parecia tão confuso.
Então minha mãe me dizia:
"Filho, de baixo para cima tudo te parecia confuso e desordenado, porém não te ocorria de que há um plano acima.
"Havia um desenho. só o estava seguindo. Agora olhando-o da minha posição saberás o que estava fazendo".
Muitas vezes ao longo dos anos tenho olhado para o céu e dito:
"Pai o que estais fazendo?" Ele responde: "Estou bordando tua vida." E eu lhe replico:
"Mas está tudo tão confuso. em desordem. Os fios parecem tão escuros, porque não são mais brilhantes?"
O Pai parecia dizer-me:
"Meu filho, ocupa-te de teu trabalho e Eu farei o meu. um dia te trarei ao céu e te colocarei em meu colo e então verás o plano desde a Minha posição."
Meu amigo, você é muito especial para mim e como não tenho certeza que você já sabe disso, resolvi escrevê-lo para que fique registrado para toda eternidade.
Pois você não é só aquele amigo que está sempre presente, sempre disponível para o bom e para o mau. Que sempre me apoiou, que me amparou quando precisei. Que consegue me fazer sorrir, quando só quero chorar, e às vezes me faz chorar de tanto me fazer rir.
Você é muito mais que isso, pois você é a própria definição do que é ou deve ser a amizade. Te adoro, amigo!
Minha vida é você! Meu amor, minha paixão é toda sua. É por nós que acordo, que luto por um hoje independente, harmonioso. Sou feliz do seu lado e só isso me interessa!
Sinto que essa é a dádiva da minha existência – namorar com você! E juro que nunca imaginei que o amor fosse capaz de transformar tristeza em alegria, salgado em doce. Nossa união é tudo que preciso para viver em paz!
E quem há de se importar, se um amor acabar? Quando o amor chega, há quem pense que é para a vida inteira. Eu já penso que o amor é um modo de estar. Eu posso me apaixonar, posso amar verdadeiramente, mas já me preparo para o dia que vai acabar. Sofre quem pensa que o amor vem para ficar!
Eu prefiro desfrutar do amor, e transformá-lo em inspiração. Amores vêm e vão. Se eu me entregar à dor, vou sofrer mais do que o dever. Quando um amor vai embora da minha vida, eu choro e sofro, mas prefiro transformar a saudade em arte, escrever uns versos, pintar um quadro, compor uma canção.
Não quero dizer que sou artista, mas o que seria do artista se não tivesse o amor e o desamor para a ele inspirar. Quando o amor vai embora e a saudade chegar, faço arte para me consolar, mesmo que não tenha valor e nem lugar para expor.