Sinto saudades. Saudades de quando não te vejo, de quando não te beijo. Saudades do seu abraço, do seu carinho, do seu cafuné em meus cabelos quando repouso minha cabeça em seu colo. Sinto saudades o tempo todo, principalmente quando está ao meu lado, hesitando para não ir embora. Amor, sinto saudades até quando estou com você, pois nenhum momento com você é tempo demais para acabar com toda essa saudade e abstinência que tenho de você.
Porém se em seu temor você procurar apenas a paz e o prazer do amor, então será melhor que cubra sua nudez e passe ao longe do vale do amor.
Dentro desse mundo sem sensações, poderá encontrar risos, porém não todo seu riso, e chorará, porém não todas as suas lágrimas.
É uma dor muito forte causada por um adeus repentino. Nunca esperamos que as pessoas importantes da nossa vida partam assim, sem uma merecida despedida. Por isso, receber a notícia do seu falecimento foi um choque para mim e ainda nem consigo acreditar que isso aconteceu.
Você deixará muitas saudades por todas as pessoas que conquistou e seu exemplo de vida jamais será esquecido. Descanse em paz!
Sentado numa poltrona, em frente à TV, estava Washington. Até que: plic! – Não aguento mais jogar videogame! Todos os dias, a mesma coisa!
Washington é um garoto de 12 anos e mora em São Paulo. Filho de uma família muito rica, tinha de tudo, mas não era feliz. Com poucos amigos, sentia falta de algo importante: a paz. Certo dia, pediu dinheiro a sua mãe para comprar um "negócio". A mãe, sem perguntar pra quê, entregou-lhe o dinheiro. O garoto entrou numa loja e pediu: – Quero um quilo de paz.
A balconista, irritada, sem lhe dar atenção, respondeu: – Aqui não se vende paz!
Passou em outra loja, em um bar, numa padaria. Depois de andar muito, cansou de ser debochado e voltou para casa. Sentou no sofá, pensativo: onde compraria a paz? O toque da campainha quebrou seus pensamentos. Ao abrir a porta, um senhor bastante idoso suplicou:
– Por favor, meu bom menino, há dois dias que não ponho nada na boca, não aguento mais de fome. Pode me dar algo para comer? – O senhor sabe me dizer onde eu posso comprar a paz? – pergunta o menino, ainda preocupado com o seu problema. – Sim, me traga algo para comer que eu te digo.
Ansioso, mais do que depressa Washington foi até a cozinha. Voltou com um prato transbordando de comida e um copo de suco de laranja. Sentou-se ao lado do homem, ouvindo-o atentamente. – Olha, meu amigo. Existe um dinheiro com o qual podemos comprar a paz. É com o nosso coração.
– Mas se eu tirar o coração, como posso viver? – pergunta o garoto, confuso. – Com o coração quero dizer: quando fazemos o bem aos nossos irmãos! Hoje, eu sei que você vai se sentir muito feliz, com muita paz, por ter me tratado bem, por ter me dado um prato de comida. Sentiria o mesmo se tivesse feito a outra pessoa. – É verdade? – pergunta Washington – puxa, estou tão feliz só de ouvir o senhor me falar isso!
Daquele dia em diante, o garoto refletiu muito sobre aquela conversa e como se sentira feliz ao ajudar alguém. Continuou praticando o bem. E, como por encanto, começou a ter muitos amigos.
E pôde confirmar que a paz está dentro de cada um de nós, basta cultivá-la.
Quando alguém nos trai um pedaço do nosso ser, aquele que confiava nessa pessoa, se perde para sempre. E além de todo sofrimento que uma decepção dessas causa, o pior vem depois, que é conseguir superar essa traição.
Há sempre a tentação de focar nos motivos da pessoa, querer saber porquê, mas a verdade é que nem sempre há respostas para essas perguntas, e quando há, elas ainda machucam mais. O melhor a fazer é tentar esquecer e seguir em frente.
Eu sei que é difícil, e que ao princípio parece até impossível, mas acredite em mim: é a única forma de superar uma traição. Perdoe e tente esquecer. Com o tempo verá como tudo que um dia parecia que ia matar, depois deixa de ter importância.
A marca fica para sempre, mas o sofrimento, a raiva e todos os sentimentos mais acabam por desaparecer.