Olhe o sapo:
pula aqui,
pula acolá.
Nos dois pés,
nas mãozinhas,
ou num pé só.
Coitadinho deste sapo
é tão feio de dar dó!
Salta longe,
pirueta,
dá um susto,
faz um nó.
Nesta lida,
engraçada,
o sapinho,
tão feinho,
conquistou-me
um sorrisinho...
amarelinho.
Mas, ó seu Sapo,
fique atento!
Se pular
perto da vovó,
tão medrosa,
coitadinha,
pode crer,
seu sapinho,
você vai virar pó.
Seus olhos, pedras preciosas
Seus cabelos, ondas do mar
Seus lábios, poesias grandiosas
Seu sorriso, um universo a navegar.
Seu colo, um lugar a me aquecer
Suas mãos, não me deixam fraquejar
Seus braços, como laços a me envolver
Seu coração, um universo a desvendar.
Seus cabelos em movimento
Seus olhos, como o brilho do luar
Seus lábios, puro encantamento
Seu sorriso, um universo a apreciar.
Seu colo, um lugar a me compreender
Suas mãos, dispostas a me levantar
Seus braços, não me deixam te perder
Seu coração, um universo a conquistar.