A vida já me obrigou a várias despedidas terríveis, e já disse adeus a muitas pessoas queridas. Todas elas me marcaram em vida, e depois que se foram, sua marca prevaleceu.
Hoje lembro de todas com muito carinho, e principalmente com muita saudade. E é essa saudade que faz com que continuem presentes. Assim como recordar tudo o que vivi com elas, e quem foram em vida, traz paz e conforto ao meu coração.
Com amor e saudade, para todos que vi partirem, mas que jamais vou esquecer!
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
O colunista Sydney Harris conta uma história em que acompanhava um amigo à banca de jornal. O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Harris sorriu polidamente e desejou um bom fim de semana ao jornaleiro. Quando os dois amigos desceram pela rua, o colunista perguntou:
- Ele sempre te trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão polido e amigável com ele?
- Sim, sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão inamistoso com você?
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir.
A implicação desse diálogo é que a pessoa inteira é seu próprio dono, que não deve se curvar diante de qualquer vento que sopra. Não é o ambiente que a transforma, mas ela que transforma o ambiente. A pessoa inteira é um Ator e não um Reator.
Estes vinte e cinco anos de casamento passaram depressa. Isso é o que acontece quando estamos desfrutando de algo que gostamos muito. As horas parecem segundos, os dias correm sem nos apercebermos que o tempo não para em nenhum momento.
Tem sido maravilhoso construir uma história de amor que desejo que seja eterna. Obrigado por fazer parte da minha e tornar cada instante em uma linda recordação.
Como podemos lutar pela paz, se não há justiça no mundo? Como podemos lutar pela paz, se há tanto desamor. Enquanto uns tiverem tudo e outros não tiverem nada, enquanto uns têm muito mais do que precisam e outros não têm nem o que comer, não poderá haver paz no mundo.
Para haver justiça e paz, é preciso primeiro haver amo entre nós. É preciso que as pessoas se amem e se respeitem e percebam que todos são humanos, que o planeta é de todos e que não é justo que tantos estejam privados daquilo que o mundo tem a nos dar.
O mundo precisa de amor, amor ao próximo, compaixão e generosidade. Só assim pode haver justiça. Só assim pode haver paz. Sem amor, justiça e igualdade, não há paz.