Músicas - Mensagens

Aposto que você hoje se levantou mais cedo,
para que o dia pudesse ser
um pouquinho mais longo, não foi?

É claro!
Hoje é o dia das crianças
e deste dia, você não abre mão.

Só abre os presentes, os bombons, os docinhos
enfim, tudo o que há de gostoso
para ser desfrutado.

Não é por nada não,
mas você está crescendo muito rápido.
Jura que nem gosta de carrinhos
e de músicas infantis,
mas eu, particularmente duvido.

Está estampado em seu sorriso
o quanto você gosta de se divertir.
Então, aproveite hoje o dia da criança,
o seu dia, mas na hora que mamãe
te mandar estudar, vá correndo.

Sabe por quê? Porque estudando
a gente aprende a ser feliz
e a fazer os outros felizes.

Feliz dia da criança!

Procura-se uma alma de criança que foi vista, pela última vez, dentro de nós mesmos, há muitos anos...
Ela pulava, ria e ficava feliz com seus brinquedos velhos... Exultava quando ganhava brinquedos novos, dando vida a latinhas, barbantes, tampinhas de refrigerantes, bonecas, soldadinhos de chumbo e figurinhas...
Batia palmas quando ia ao circo, quando ouvia músicas de roda, quando seus pais compravam sorvete: "chikabon, tombon, eskibon..." Tudo danado de bom!
Ela se emocionava ao ouvir histórias contadas pela mãe ou quando lia aqueles livrinhos de pano que a madrinha lhe dava quando ia visitá-la... Chorava quando arranhavam seus brinquedos: aquele aparelho de chá cheio de xícaras com que servia as bonecas ou os carrinhos de guindaste, tratores e furgões.
Fazia beiço quando a professora a colocava de castigo, mas era feliz com seus amigos, sua pureza, sua inocência, sua esperança, sua enorme vontade de ser uma grande figura humana, que não somente sonhasse, mas que realizasse coisas importantes em um futuro que lhe parecia ainda tão longínquo.
Onde ela está? Para que lado ela foi? Quem a vir, que venha nos falar... Ainda é tempo de fazermos com que ela reviva, retomando um pouco da alegria de nossa infância e deixando a alma dar gargalhadas, pois, afinal, "ainda que as uvas se transformem em passas, o coração é sempre uma criança disposta a pular corda".
Para não deixar morrer a criança que todos temos dentro de nós... Deixe-a sair, brincar e sonhar... Uma das poucas coisas que ainda Podemos fazer sem ter de pagar impostos!

Sabe aquela pessoa que você vê em todos os lugares, mesmo sabendo que ela está longe? Que você nem consegue pegar no sono de tanto pensar nela antes de dormir? Que seus amigos ficam de saco cheio de ouvir dela, e que se bobear sabem tudo sobre ela de tanto você falar? Que todos os dias da semana, mês e ano sem ela são comuns e com ela são os melhores? Que quando você fecha os olhos vê o rosto dela perfeito? Que todas as músicas que falam de amor, mesmo as mais bregas, você lembra dela? Que quando falam de amor você ri porque sabe que é você que tem O Amor? Que o tempo fica tão maior sem ela, e as horas não passam quando você está indo vê-la, parece que a estrada aumenta, fica comprida? Que quando sente o cheiro dela você delira? Que quando diz "eu amo você" para ela parece não ser o bastante? Então, essa pessoa é você!

Te amo muito!

Seus Malabarismos Mágicos Manipulam Marionetes. Meninas, Mães, Madres, Marquesas e Ministras. Madalenas ou Marias. Marinas ou Madonas. Elas são Manhãs e Madrugadas. Mártires e Massacradas. Mas sempre Maravilhosas, essas Moças Melindrosas. Mergulham em Mares e Madrepérolas, em Margaridas e Miosótis. E são Marinheiras e Magníficas. Mimam Mascotes. Multiplicam Memórias e Milhares de Momentos. Marcam suas Mudanças. Momentâneas ou Milenares, Mudas ou Murmurantes, Multicoloridas ou Monocromáticas, Megalomaníacas ou Modestas, Musculosas, Maliciosas, Maquiadoras, Maquinistas, Manicures, Maiores, Menores, Madrastas, Madrinhas, Manhosas, Maduras, Molecas, Melodiosas, Modernas, Magrinhas. São Músicas, Misturas, Mármore e Minério. Merecem Mundos e não Migalhas. Merecem Medalhas. São Monumentos em Movimento, esses Milhões de Mulheres Maiúsculas.

Sabe...
Há momentos que me emocionam e me tiram lágrimas. Certas músicas, certos filmes, certas fotos, certos locais, certas histórias. E o mais importante nisto é o sentimento de que partilhei com alguém, com pessoas realmente interessantes.

Mas...
Eu pareço estar no tempo errado, me parece um engano todo este romantismo. É estranho sentir-se humano e ter estas lembranças importantes. São bem poucos os que entendem ou talvez sintam é pena. Se deixar tomar por esta energia é como algo fora de moda, bem cafona. O tempo faz isto e misteriosamente nos conduz impassível.

Olha...
Tem coisas que já nascem importantes e outras surgem. O tempo faz o hoje ser surpresa e o amanha um costume, uma coisa bem comum. O tempo é um projeto que exige planejamento e bem pouco sentimento.

Porém...
Eu tenho em minha memória o que começou e me aconteceu. Sei o que me surgiu e ficou com a devida importância. Enfrentei o obstáculo para que a dificuldade me fosse alegria. A minha vida não se firma em desilusão.

Por isso...
Os pensamentos me vêm de mansinho, tomam o meu coração e me enchem de emoção, porque eu acredito nesta capacidade de tirar das experiências um espaço de grandeza. Um espaço no tempo de ainda acreditar e não de tê-lo somente como um resto de opção.

Na verdade...
Eu entendo esta minha fragilidade e confesso: boas lembranças são a minha maneira de testar o meu lado humano e de saber lidar com ele.

Certas pessoas precisam urgentemente realizar uma operação radical em suas vidas, e remover lembranças, dores, mágoas, orgulho ferido e até algumas pessoas do seu dia a dia. É uma limpeza radical em sentimentos e relacionamentos, que poderá finalmente, permitir que você viva plenamente.
Aproveite hoje e tire tudo que não te serve mais, de sua cabeça, de suas veias, do seu coração. Importe-se com você. Não, não é ser egoísta, é fundamental para a sua vida que você esteja bem. Já viu alguém dar algo que não tem? Quem dá, dá o que tem, ou o que julga ter Se você não está bem, não está feliz, vai passar o que para os outros?
Falsidade talvez, tristeza com certeza. E, pior ainda, vai magoar quem não te fez nada, por causa de suas irritações, de suas frustrações. Ninguém mais tem tempo para ouvir nossas dores, nossas ladainhas, nossas queixas.
Então resolva-se, aceite-se, conheça-se!
O negócio é olhar para o seu umbigo e resolver de uma vez por todas se você quer ficar na dor, ou quer mesmo ser feliz.
Quer ficar na dor? Continue pensando em quem te deixou, continue criando fantasias com pessoas que nem te prometeram nada, continue querendo mudar as pessoas
Continue falando sim quando quer dizer não. continue ouvindo aquelas músicas do passado que você sabe que só te fazem chorar. fique lamentando a morte de quem já passou faz tempo. continue acreditando que quem errou foi você. continue se comparando aos outros. continue acreditando que ser feliz é só para os outros. continue se julgando coitadinho.
Quer ser feliz? Ame-se, aceite-se e perdoe sempre!
Não aceite que te tratem mal, que te pisem, ou te humilhem. Seja humilde, mas nunca aceite a humilhação gratuita. Pare de querer mudar as pessoas e consolar quem não quer ser consolado. Mude tudo na sua vida Se não está dando certo porque insistir?
Tenha coragem de assumir-se, saia do armário das convenções, diga sim para a vida, mas diga com a certeza de que você, e somente você, pode agora mesmo determinar um novo rumo, uma nova estrada!

Um dia na igreja eu me sentei num banco e ouvi o pregador dizer: – Nós precisamos de alguém para dar algumas aulas. Quem assumirá essa tarefa?
Eu senti Deus ao meu lado, sussurrando: – Filho, essa é para você.
– Mas, Senhor, falar para tanta gente é uma coisa que não sei fazer! O Sr. Carlos seria o homem ideal para chamar. Não há o que ele não saiba fazer. Eu prefiro ficar aqui no banco assistindo às suas aulas.
Um outro dia, ouvindo o coral, eu sentado no banco, escutei o maestro dizer: – Nós precisamos de alguém para voz principal nos cânticos. Quem quer assumir essa tarefa?
Novamente eu ouvi a voz de Deus sussurrando: – Filho, essa é com você.
– Mas, Senhor, cantar diante de uma multidão é uma coisa que eu não posso fazer! Mas há o Jonas, que poderá fazer isso. É melhor eu ficar ouvindo as músicas aqui sentado no banco.
Uma outra vez, eu sentado no banco, ouvi o pregador dizer: – Eu preciso de alguém para atuar como anfitrião na entrada da Igreja. Quem aceita essa tarefa?
Mais uma vez ouvi a voz de Deus sussurrando: – Filho, é algo que você pode fazer!
– Senhor, ficar falando com estranhos é coisa que não consigo fazer! Mas há o Mário, Senhor: ele pode dar boas vindas às pessoas. Não é retraído como eu e fará isso muito bem. Eu preferiria que alguém viesse me cumprimentar aqui no banco.
Os anos se passaram e eu nunca mais ouvi aquela voz. Até que uma noite eu fechei os olhos e acordei numa praia do céu. Éramos quatro lá, encontrando a eternidade: Carlos, Jonas, Mário e eu.
Deus nos disse: – Eu preciso só de 3 de vocês para fazerem um trabalho para mim.
– Senhor, eu farei o trabalho. – eu clamei – Não há nada que eu não faria.
... Mas Deus me respondeu: – Obrigado, meu filho, mas sinto muito: no céu não há bancos.

As rosas vermelhas Espalhadas na sala Nos vasos alinhados Inebriando de paz Teus olhos amados...
Em todos os botões de rosa um beijo Sinônimo do nosso amor e paixão Dos sonhos mistérios e segredos Explícitos em nossos corações Bombando de carinho e desejo...
Dezoito anos de felicidades Juventude de candura lidima Unindo nossas mãos na estrada Na labuta de construir uma vida Recatada de amor e realidade...
Nesta noite cantaremos sem parar As musicas dos eternos aniversários Que juntos viveremos abraçados Bêbados de amor e felicidades Recepcionaremos os amigos da alma...
As felicitações serão guardadas Nas gavetas da intensa saudade Que ficará na mente para mais tarde Lembrar desse dia imensurável De festa e amor inenarrável.
De mim as rosas e meus beijos São partes do amor indubitável Que faz meu peito flamejar Condensando-se em teus braços De musa e mulher da minha alma
Na festa do teu aniversário. Beijos mil beijos querida Eterno seja sempre esse dia Que Deus abençoou teu espírito Com os louros do amor e da vida.

Hoje eu pensei em você com saudades e meu coração se encheu de tristeza, e fez as lágrimas transbordarem pelos meus olhos. Mas não há nenhuma novidade nisso, porque eu pensei em você ontem, e anteontem, e todos os dias desde que você se foi.

Eu penso em você em silêncio, e muitas vezes chamo o seu nome. Penso que você ainda está aqui, ao meu lado. Mas infelizmente tudo que me resta são memórias, são imagens, objetos, músicas e poemas que me fazem lembrar você, e reacender o amor dentro do meu coração.

A sua lembrança continua viva, presente, latente em minha vida e em todas as partes da casa, e nunca irá desaparecer. Deus agora tem você em Seus braços, mas eu terei você eternamente em meu coração.

Não, Marquito não sentia inveja dos meninos que tinham violões de verdade porque ele vivia sonhando que tinha um também. Ele fazia vibrar suas cordas invisíveis, com o rosto iluminado e os olhinhos brilhando de emoção. Havia quem achasse que Marquito era meio lelé-da-cuca.
Claro, era gente que não tinha imaginação suficiente para saber que "aquele" violão só podia ser visto (e ouvido) por outros sonhadores, como Marquito. Essas pessoas ignoravam também que ele não se conformava com a realidade que havia, vivendo a sonhar com a realidade que devia haver. Tendo seu violão imaginário como bandeira, Marquito via um mundo novo.
Um mundo em que as coisas são das pessoas que as entendem. E não só das pessoas que podem comprá-las. Ah, quanta gente tem um violão na sala de visitas servindo de enfeite, sem tocá-lo nunca! E lá ia Marquito dedilhando seu violão de sonho, tirando as músicas lindas que seu coração compunha. Depois, limpava-o cuidadosamente com uma flanela bem macia feita de nuvens. Ele o guardava com carinho numa capa cor de céu todo estrelado. Daí, ele pegava seu violão mais que exclusivo e o escondia debaixo da escada secreta que usava para subir ao seu paraíso particular.
As pessoas que não entendiam Marquito, tadinha delas, até pensavam em levá-lo a um psicólogo para saber se ele tinha alguma coisa. Como resposta, ouviam: "Não, ele não tem uma coisa, mas sonha com ela, e assim, faz de conta que a tem". Um dia, os que só sonhavam quando dormiam resolveram dar um violão de verdade para o menino que sonhava acordado. Ao recebê-lo, Marquito abraçou-se ao violão, comovido, e disse: "Obrigado. Agora tenho dois".

Saudade, acho que sei o que é.
Saudade é sentir seu perfume
Na rua, e correr a procurar você.
É escutar nossas músicas
Fazendo força para não chorar.
Lembrar dos momentos juntos
E ressaltar a felicidade que você
Veio me proporcionar,
E de como era bom
Estar ao seu lado vendo esse olhar,
Dizendo para mim: vem me beijar.
Saudade é procurar nos jardins
Seu sorriso, e não encontrar.
É recostar na cama à noite
E imaginar você.
Lembrar da sua face e vibrar.
Saudade, por fim,
É parar para pensar
No quanto quero amar você!

Certamente alguém já tentou descrever o amor, encontrar palavras que expressasse com precisão a sensação gostosa que num passe de mágica é capaz de modificar uma vida inteira. Fizeram poemas, musicas e tentaram representar este sentimento de mil maneiras numa busca que não para, numa tentativa quase que desesperada de tentar expressar em palavras o que temos no coração.
Sei que não serei a única a tentar falar sobre o amor, mas quero que você perceba nisso um gesto verdadeiro na intenção de expressar tudo o que estou sentindo. E principalmente que perceba que é o responsável por tanta alegria. Desejo que o tempo esteja sempre ao meu favor, que a cada dia eu possa demonstrar o quanto tudo que estamos vivendo juntos tem sido importante e o quanto desejei encontrar alguém como você.
Te amo!

Eu achava que sabia o que era a paixão e o amor. Eu aprendi nos filmes, nas músicas e na televisão que sofrer por amor era algo natural, que a paixão trazia inquietação.

Só depois de conhecer você é que percebi que não sabia amar, que aquilo que eu achava ser amor, não era real. Com você percebi que o amor é bom, é calmo, traz paz e estabilidade. Entendi que o amor é felicidade.

Você é o meu amor, o meu abraço caloroso, o meu colo amigo, o meu companheiro fiel. Você é o meu ursinho carinhoso, o meu protetor, a minha paz e felicidade, o meu mar calmo e morno de uma tarde de verão.

Você é o amor que eu quero para a vida toda. Obrigada por ter trazido essa tranquilidade para a minha vida, obrigada pelo amor que você me dá, obrigada por aceitar o meu amor como ele é. Eu te adoro, meu doce amor!

Eu entrei apressada em nossa sala de jantar usando minha melhor roupa, preocupada em estar pronta para a reunião daquela noite. Gillian, minha filha de quatro anos, estava ouvindo e dançando uma de suas músicas favoritas.
Eu estava com muita pressa, perto de estar atrasada. Contudo uma pequena voz dentro de mim disse, "Pare".
Então eu parei. Eu a olhei. Agarrei sua mão e comecei a dançar. Minha filha de sete anos, Caitlin, veio ao nosso encontro, e eu a agarrei também. Nós três entramos numa de dançar por toda a sala. Estávamos rindo. Estávamos dançando. Os vizinhos poderiam ver os lunáticos através das janelas? Não importa.
A canção terminou e nossa dança terminou com ela. Eu dei um tapinha em seus fundilhos e mandei-as para o banho.
Subiram as escadas, suas gargalhadas ecoando pelas paredes. Eu voltei aos negócios. Eu estava inclinada, removendo alguns papéis de minha pasta, quando eu ouvi a mais nova dizer para sua irmã, - Caitlin, nossa mãe não é a melhor do mundo?
Eu me congelei. Como tão perto eu estive, por causa das pressas da vida, de perder esse momento. Meu pensamento foi aos prêmios e diplomas que cobrem as paredes de meu escritório. Nenhum prêmio, nenhuma realização poderia superar esta: Nossa mãe não é a melhor do mundo?
Minha criança disse isto aos quatro anos de idade.
Nossa mãe não é a melhor do mundo?
Isto não cabe em meu currículo. Mas eu o quero em minha lápide.

Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada.
Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir. Todas as músicas que puder emocionar.
Para você neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cúmplices. Que sua família esteja mais unida. Que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas... Mas nada seria suficiente... Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes... E que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua felicidade!

Não é fácil nos mantermos positivamente inspirados para aquelas atividades que repetimos todos os dias, e para complicar mais ainda, nem sempre temos o privilégio de poder deixar para depois aquilo que nos incomoda em determinado dia.

Por isso a convivência diária com a família, ou colegas de trabalho, pode ser um pouco desgastante. A alegria não nos envolve todos os dias, e algumas vezes tudo que mais queríamos é que tudo fosse diferente.

Mas para a maioria dos meros mortais, como nós, o que resta é ajustar-nos da melhor forma possível a estas imposições diárias, e tentar fazer o máximo para encontrarmos mais vezes com a felicidade. Precisamos procurar todos os dias por novos estímulos para executarmos melhor as atividades mais tediosas.

Tente incluir pequenos atos que podem o fazer mais feliz, como ouvir uma música ou executar tal tarefa enquanto conversa com um amigo, deixando o momento mais descontraído. Caso não seja possível adicionar este tipo de estímulo, utilize-o antes ou depois da atividade, pelo menos assim a felicidade aparece de qualquer jeito, seja no início ou no fim.

Diz o poeta: "... amigos são testemunhas vivas de nossas vidas". São fragmentos de nossa história, e em cada lembrança de um rosto amigo podemos recordar um momento de nosso passado, e amigos são muito mais do que momentos, são alianças que fazemos pela eternidade, mesmo que a amizade seja passageira, que dure apenas um contrato de trabalho, um período escolar ou as férias de verão, ainda assim, fica uma marca indelével na alma, ou, como dizia o próprio Milan Kundera, escritor tcheco, a insustentável leveza da amizade fica pairando sobre nossas lembranças.
Um amigo empresta sentimentos, doa carinho, atenção, gestos que ficam como fotografias arquivadas em nosso interior, e basta um gesto, uma voz, um perfume no ar, uma música, um cheiro de lenha queimada ou de terra molhada e já estamos recordando um amigo.
Quem tem amigos pode se dizer feliz, realizado, quem é amigo de alguém tem prazer em viver, em servir, em ter a companhia de quem transmite algo maior que o próprio amor, alias, a amizade é a essência do amor, é a base segura que leva duas pessoas, mesmo distantes se comunicarem, transmitirem conforto e até carinho mesmo com o oceano a separá-los.
Todo amigo é uma joia, um tesouro que devemos guardar no precioso cofre chamado coração. Do amigo que acredita em você.

Meu amor, O mistério do amor nasceu dentro de mim e tomou conta de todo o meu ser, da minha vontade, do meu pensamento, dos meus atos. O mistério do amor chegou e se alojou em mim, querida. Não sei como, nem como foi. Apenas nasceu. Ah, e eu que era tão infeliz e despreocupado antes, como um barco à deriva. Eu que sentia da vida apenas os momentos mais felizes, mais inexpressivos. De repente, senti que não tinha vivido antes e ainda agora eu me pergunto assombrado. Porque não consegui viver antes? Por que tudo isso tinha que acontecer?
Não sei. Apenas aconteceu... Você veio...
Não sei de onde... Surgiu... Olhou em meus olhos, sua voz era música aos meus ouvidos... O simples contato de suas mãos fazia tremer todo meu corpo. Sentia que amava... De repente comecei a notar que havia mais brilho no luar... Que havia mais brilho nas estrelas... Que a brisa era uma carícia meiga... Que o luar era uma bênção luminosa.
Eu sorria a propósito de qualquer coisa... Eu não me reconhecia mais... Senti que era amor... E que esse amor era você... Senti que minha vida estava intimamente ligada à sua... por qualquer estranho laço inexplicável. E desde então, querida, sou apenas um pouco de você. Um pouco de você que eu amo com toda força de minha alma. Um pouco de você é tudo para mim... Desde que o mistério do amor nasceu dentro de minha alma, querida...

A morte, por si só, é uma piada pronta.
Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada,
está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem,
precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no
carro e no meio da tarde morre. Como assim?
E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?
Não sei de onde tiraram esta idéia:
MORRER!!!
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio
estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve
lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física,
quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para
estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer
da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora
de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway,
numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis. (Ou afogado)
Qual é?
Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém,
sem ter dançado com a garota mais linda,
sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.
Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e
penduradas também algumas contas.
Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas,
a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.
Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce,
caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina,
começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte
costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã.
Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o
sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não
acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase
nada guardado nas gavetas.
Ok, hora de descansar em paz.
Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão,
desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero.
E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.
Por isso viva tudo que há para viver.
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida... Perdoe... Sempre!!!"

Deixe espalhado pelo caminho da sua vida amor, quanto mais lágrimas rolarem quando vc se for, mais certeza o mundo terá que o tempo que vc passou aqui valeu a pena!

Quando estamos a sós, sinto música no ar
Parece que os Anjos cantam, os pássaros em suaves voos rasantes
Nos veem, começam a dançar...
Sinto tuas mãos seda, quem sabe veludo? Ousadas a me apalpar...
O céu silencia, quando, quimeras adolescentes
Corre! Se esconde, sobe árvores não te encontro
Sinto seu riso no ar...
Convido-te para socorrer-me pois logo o sol vai escurecer
Apenas ri... gosta de me provocar...
E na ânsia deste amor que me invade,
Me sufoca...
E, como uma queimada destruindo à mata
Me consome e eu atônito corro desesperado
Te grito... Explico o tempo que desperdiçamos para o amor
E de novo ri sarcasticamente, como criança diz: Vem me pegar?
E como um cão farejador procuro, te acho... te deito no mato e ficamos
Os dois em silêncio ouvindo a voz do vento, tão quietos como vigias
Noturnos ou pássaros na sombra, recolhidos ao mesmo galho, mas
Juntos no ninho, em paz procurando um caminho, cruzando outro caminho
Que se juntam no mesmo sentido, procurando um mesmo lugar...
Nossas mãos silenciam, não mais ousam, ficamos inertes...
nossos corações escuto!
Antes reprimidos, agora arquejantes, querendo saltar pela boca
Estamos um no outro, como se estivéssemos sozinhos...

Não tenho o poder de tirar a sua dor, e acredito que ninguém o tem. Nem mesmo Deus, pode interferir no nosso arbítrio, se é tempo de chorar, chore, se é tempo de gemer, gema, se é tempo de recordar, recorde, se é tempo de saudade profunda, sinta-a. Mas não se demore além do tempo necessário. Tempo que o próprio tempo vem lhe dizer. Este sim, poderoso consolador, vem abrandar, jamais apagar, a marca da dor, usando a alquimia das horas, a magia simples do amor. Por isso, não te peço que esqueça o ente querido, ou o amigo inesquecível que morreu. Não te peço que arrume outro amor hoje, para esquecer este que tanto marcou e partiu. Nem sou louco para te pedir que perdoe imediatamente, quem tanto mal te fez. Nem eu, nem Deus, que tudo espera. Senhor do tempo, Senhor do amor, envia refrigérios para a alma aflita, na forma de uma música bonita, uma mensagem bem escrita, uma poesia, ainda que sem rima, que toca no coração, pega a sua mão e diz: – vem, é tempo de renascer. Se a lágrima que ainda rola no seu rosto, queima a face, é tempo de refletir. Talvez seja a hora de recomeçar o caminho, seguir pela estrada que ainda reclama passos, ir adiante, além da dor e do grito, rumo ao seu futuro, rumo ao infinito. Deus te ama profundamente... Eu acredito em você!

Ao clarão do Natal, que em ti acorda a música da esperança, escuta a voz de alguém que te busca o ninho da própria alma!... Alguém que te acende a estrela da generosidade nos olhos e te adoça o sentimento, qual se trouxesses uma harpa de ternura escondida no peito.

Sim, é Jesus, o amigo fiel, que volta.

Ainda que não quisesses, lembrar-lhe-ias hoje os dons inegáveis, ao recordares as canções maternas que te embalaram o berço, o carinho de teu pai, ao recolher-te nos braços enternecidos, a paciência dos mestres que te guiaram na escola e o amor puro de velhas afeições que te parecem distantes.

Contemplas a rua, onde luminárias e cânticos lhe reverenciam a glória: entretanto, vergas-te ao peso das lágrimas que te desafogam o coração... É que ele te fala no íntimo, rogando perdão para os que erram, socorro aos que sofrem, agasalho aos que tremem na vastidão da noite, consolação aos que gemem desanimados e luz para os que jazem nas trevas.

Não hesites! Ouve-lhe a petição e faze algo!... Sorri de novo para os que te ofenderam; Abençoá os que te feriram; divide o pão com os irmãos em necessidade; entrega um minuto de reconforto ao doente; oferece uma fatia de bolo aos que moram, sozinhos, sob ruínas e pontes abandonadas; estende um lençol macio aos que esperam a morte, sem aconchego do lar; cede pequenina parte de tua bolsa no auxílio às mães fatigadas, que se afligem ao pé dos filhinhos que enlouquece de fome, ou improvisa a felicidade de uma criança esquecida.

Não importa se diga que cultivas a bondade somente hoje quando o Natal te deslumbra!... Comecemos a viver com Jesus, ainda que seja por algumas horas, de quando em quando, e aprenderemos, pouco a pouco, a estar com ele, em todos os instantes, tanto quanto ele permanece conosco, tomando diariamente ao nosso convívio e sustentando-nos para sempre.

Francisco Cândido Xavier