Eu gosto dos abraços, desses entrelaçados, daqueles que deixam o cheiro do outro na roupa. Abraços coloridos, abraços deferidos, abraços amorosos. Abraços, dois pares de braços enroscados, jogados além do querer ou dever. Assim simples ou complicado, com tesão e pegada, abraço que escorrega o braço, deixa a mão na cintura. Um daqueles que pede mais, que obriga a mais. Por isso abrace-me e o resto eu tomo partido.
Ela vem como um anjo,
como uma criança inocente,
dando-nos a esperança que ela
nos trará a alegria e a paz
que até agora não havíamos achado.
Num certo momento,
vimos que tudo está como não era antes.
Achamos o que menos desejávamos:
A Solidão.
A Solidão é assim:
em certos momentos nos traz
a paz em estarmos só.
mas em outros, nos traz
arrepios e calafrios em estarmos inseguros,
sem ninguém para nos proteger.
O Anjo veda nossos olhos
com uma faixa negra e nos
põe em um quarto,
onde as paredes são repletas de espinhos...
e nos faz incapazes, transformando-nos
em pessoas frias e inúteis.
a única maneira de nos livrarmos dela,
é apenas descruzarmos os braços e
arrancar com toda ferocidade o
que nos cega.
é termos coragem para enfrentar o obscuro.
só assim conseguiremos ver
que nas paredes, além de espinhos,
haviam flores,
lindas flores.
e que no outro lado daquela faixa negra,
o anjo havia escrito que
a felicidade só dependeria de mim,
só dependeria do meu amor.
Não sei porque repentinamente meu coração ficou mergulhado na sombra da tristeza... É talvez efeito da solidão, respondeu-me a voz da razão.
Eu já estive solitário, mas jamais triste como agora.
Olho a noite embalsamada de perfumes primaveris e fico sem compreender a razão do ser dessa melancolia.
Tudo é belo, o por do sol, depois o luar cor de prata, a noite transparente e azul...
Você está presente em tudo, no luar cintilante que hoje me parece tão triste...
No sussurro da brisa que toca levemente os meus cabelos com suas mãos de sonhos... Nas estrelas que piscam silenciosamente no céu...
Agora compreendo porque estou triste... Você está em toda parte, mas não está ao meu lado, apesar de estar dentro de mim...
Minha alma tem frio e meu coração pulsa fortemente inquieto... como se estivesse desfalecendo... apagando aos poucos, como todos os sóis de minhas tardes sem você...
Morrendo de mansinho... como o riacho que se vai... Ficando mudo... como a música que termina...
Mas, o sonho retorna como o som que recomeça... Como o novo sol, de um novo dia... A esperança volta... E com ela o desejo doido... de ver... de sentir você!
Sem querer você apareceu,
não te esperava,
não esperava reencontrar o que há muito havia
perdido...
Você me trouxe de volta o brilho no olhar...
O sorriso nos lábios...
Mas também o medo de me machucar.
Não te culpo por trazer de volta
um sentimento que eu havia prometido apagar de mim,
mas te culpo por fazer desse sentimento
o melhor que eu já senti...
De um jeito muito especial
Você me fez acreditar de novo que o amor pode ser
verdade...
Nunca amei, não sei bem o que essa palavra significa
pra mim,
mas o importante agora é que sinto por você algo que
eu nunca senti.
Não te prometo a perfeição,
pois isso eu não tenho...
Mas te prometo o que você também me prometeu...
O meu melhor desempenho!
Você é alguém mais do que especial pra mim,
é alguém diferente, assim como eu sou...
Você foi um desafio pra mim,
e sem que eu percebesse, escreveu seu nome em meu
coração,
e aqui o deixou.
Você foi uma das melhores coisas que na minha vida
aconteceu...
Você não é só um brinde,
mas sim um presente...
Um presente que Deus me deu!
Chega uma hora, em que você entende que o que as pessoas falam, é só o que elas falam. E não o que você é. Não atinge, não incomoda, não ofende. Porque você só se culpa, se sua consciência permitir. E se ela está tranquila, qualquer tipo de ataque alheio, é o mesmo que nada.
Aí você aprende que cada um oferece o que tem. E você para de revidar, de se preocupar, de se abalar com julgamento de quem vive de mal com a vida. Você percebe que atrai o que transmite, e passa a usar seu tempo só com quem te faz bem. E aí, fica em paz.
Porque a gente ganha uma briga, quando 'foge' dela.