Querida, Os cumprimentos são pelos dias vividos durante um tempo que está a esgotar-se. Devemos reconhecer que o nosso esforço e o nosso trabalho não foram em vão, e a recompensa pela nossa luta logo virá para coroar todo o projeto.
Os frutos não serão demorados, logo aparecerão. Estaremos juntos para aproveitar uma vida maravilhosa que está a materializar-se. Agora vamos pensar no futuro, nos momentos de felicidade que certamente virão coroar o nosso amor.
Quero dizer que a nossa vida se desenha repleta de sonhos de felicidade. Espero que nós dois possamos realizar juntos a nossa vida de ventura e amor. Ponto final a este período de distanciamento que agora está a terminar.
Essa será a chave da nossa realização. Juntos, seremos mais fortes e mais alegres, muito mais felizes. Estou a regressar e a minha volta vai transformar-se em momentos de felicidade, já que o nosso amor vem em primeiro lugar.
No ventre de uma mulher havia dois bebes. Um perguntou pro outro: "Você acredita na vida após o parto?" O outro respondeu, "Sim, claro! Tem que haver algo após o parto. Talvez estejamos aqui para nos prepararmos para o que seremos mais tarde." "Tolice," disse o primeiro, "não existe vida após o parto. Que tipo de vida seria essa?" O segundo disse, "Eu não sei, mas haverá mais luz que aqui. Talvez nós andaremos com nossas pernas e comeremos com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não entendemos agora." O primeiro respondeu, "Isso é um absurdo. Andar é impossível... E comer com nossas bocas? Ridículo! O cordão umbilical nos supre a nutrição e tudo que precisamos. Mas o cordão umbilical é tão curto, a vida após o parto é uma exclusão lógica." O segundo insistiu, "Bem, eu acho que há algo e talvez é diferente daqui. Talvez nós não precisaremos desse cordão físico mais." O primeiro respondeu, "Tolice, e além do mais, se há vida, porque ninguém nunca voltou de lá? O parto é o fim da vida e após o parto não há nada além de escuridão, silêncio e esquecimento. O parto nos leva à lugar nenhum." "Bem, eu não sei," disse o segundo, "mas certamente nós conheceremos a Mãe e Ela cuidará de nós." O primeiro respondeu "Mãe? Você realmente acredita em Mãe? Isso é risível. Se a Mãe existe então onde Ela está agora?" O segundo respondeu "Ela está em todo nosso redor. Nós somos cercados por Ela, nós somos Dela, é Nela que vivemos, sem Ela esse mundo não existiria." O primeiro disse, "Bem, eu não vejo Ela, então é lógico que Ela não existe." O segundo respondeu, "Às vezes, quando você estiver em silêncio e focar e realmente escutar, você poderá perceber a presença Dela e você poderá ouvir a amável voz Dela, chamando lá de cima."
Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutaias, majestoso manicômio.
Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio - maior maldade mundial.
Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matungo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha, margeia mata maior.
Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia mata marreco, manjar melhorzinho.
Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice.
Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre.
Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, marafonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas.
Mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, Mercedes, motorista, mãos Magnatas manobrando milhões, mas maioria morre minguando. Moradia meia-água, menos, marquise.
Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda.
Para meu coração basta teu peito
para tua liberdade bastam minhas asas.
De minha boca chegará até o céu
o que estava dormindo sobre tua alma.
E em ti a ilusão de cada dia.
Chegas como o sereno às coroas.
Escavas o horizonte com tua ausência.
Eternamente em fuga como a onda.
Eu disse que cantavas no vento
como os pinheiros e como as hastes.
Como eles és alta e taciturna.
E entristece prontamente, como uma viajem.
Acolhedora como um velho caminho.
Te povoam ecos e vozes nostálgicas.
Eu despertei e às vezes emigram e fogem
pássaros que dormiam em tua alma.
Pablo Neruba
Sentirei muito sua falta, querida professora. Seu jeito de ensinar é único e torna a aprendizagem em uma experiência maravilhosa. Você é uma boa profissional com um grande coração, que vai sempre além das suas obrigações e se torna também uma amiga e mãe. Esta escola não será mais a mesma a partir de agora. Você ficará eternamente guardada no meu coração.