Eu me experimento inacabado. Da obra, o rascunho. Do gesto, o que não termina.
Sou como o rio em processo de vir a ser. A confluência de outras águas e o encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro. O rio é a mistura de pequenos encontros. Eu sou feito de águas, muitas águas. Também recebo afluentes e com eles me transformo,
O que sai de mim cada vez que amo? O que em mim acontece quando me deparo com a dor que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim? Eu me transformo em outros? Eu vivo para saber. O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado. O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência. Empurra-me para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. Cultivo em mim o acúmulo de muitos mundos.
Por vezes o cansaço me faz querer parar. Sensação de que já vivi mais do que meu coração suporta. Os encontros são muitos; as pessoas também. As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração. É nesta hora em que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.
Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil.
Melhor mesmo é continuar na esperança de confluências futuras. Viver para sorver os novos rios que virão.
Eu sou inacabado. Preciso continuar.
Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida. A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que há em mim. Um dia sou multidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão todo dia. Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz querer ser só. Eu sou assim. Sem culpas.
Padre Fábio de Melo
Mágoas minhas
Muito minhas
Dor profunda
que se aninha
que se fecunda
na doce ilusão
da ilusão doce!
A PAZ!!!
Que me aniquila...
que me abate!
A LIBERDADE!!!
Que me suga...
que me acaba!!!
O AMOR!!!
Porque não se termina
porque não se elimina
e me restitui
a doce ilusão...
da ilusão doce
da minha vida?
A VIDA!!!
Um homem entrou em sua casa carregando um presente para sua esposa e perguntou para sua filha paralítica após beijá-la:
Onde está a mamãe?
A mamãe está lá em cima, a menina respondeu.
Bem, disse o pai, tenho um presente para ela.
Papai, posso carregar o pacote para a mamãe?
Como você pode carregar o pacote para a mamãe, se você não consegue andar?
Com um sorriso, a menina continuou: Isso é verdade, papai. Mas você pode me dar o presente e me carregar.
Carregando em seus braços, o homem levou para cima a pequena Ana e o presente.
Então, ele percebeu sua situação perante Deus. Ultimamente vinha levando um pesado fardo, porém, Deus não o estava carregando em seus braços?
Esquecemos muitas vezes de que, mesmo carregando nossos fardos, estamos sendo carregados pelo nosso Pai Celestial.
Em Mateus 11.28 Jesus diz: Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.
Amo você e sei que vou amar por toda minha vida, e como este amor é eterno acho que vou viver para sempre! Feliz Dia dos Namorados!
É sexta-feira! Finalmente chegou o último dia da semana; o último dia de trabalho; o dia que antecede os dois dias mais ansiados. É duro trabalhar, muito duro: ter horários para acordar, horários de refeição, responder a apelos, aceder a ordens.
Mas quando chegamos ao dia de hoje, tudo parece simpatia, tudo parece que acontece sem pressão. Vamos lá pessoal! Hoje é sexta-feira, vamos trabalhar com um sorriso bem grande no rosto!