Bichinhos - Mensagens

O homem chegou em casa nervoso e desiludido, clamando à esposa: - Desisto! Não vou trabalhar mais. - Por que, querido? - Tudo que vou fazer não dá certo. - Insista, quem sabe... - Não adianta.
Nisto um pombo entrou voando de novo para o interior do lar e o homem esbravejou: - Já não falei que não quero esse pombo sujando a casa? Por mais que eu destrua o seu ninho na vigota, ele recomeça tudo de novo. - Só se matar o bichinho. - Isso não! Gritou o garoto. - Então deixe-o aí mesmo. Conformou-se o homem, fitando à avezinha a recuperar o ninho. "Bichinho insistente" – pensou.
Logo porém voltou a queixar-se da sorte. - Tudo o que faço não dá certo mesmo. - Não desanime. Falou a esposa – Deus o ajudará. - Estou desanimado. - Não desista, querido...
E o filhinho de novo: - Faça como o pombinho, papai... - Como assim? - Insista!
MORAL DA HISTÓRIA: A vitória tem base na perseverança. Quem luta pode vencer, se não desanimar.

Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

"Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!"

O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:

"Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha."

Amar...

Viver de papo pro ar...

Um abraço carinhoso...

Receber cartas...

Passear...

Ouvir música...

Sorrir sempre...

Conversar com alguém...

Ficar com a pessoa amada...

Comer bolo de aniversário...

Ter um bichinho de estimação...

Dançar...

Ver o sol nascer...

Contemplar estrelas...

Ver uma flor desabrochar...

Colher uma fruta...

Ficar na net a navegar...

Ter amigos virtuais...

Ter amigos reais...

Ter VOCÊ como amigo e
poder lhe dizer...

Eu Gosto de você...

Um Tantão Assim!

Bateu saudade de alguém especial? Dê uma olhada na lista de dez atitudes que são tiro e queda para espantar a depressão momentânea:
1. Beba um drinque. Isso mesmo, um só. Uma taça de vinho, por exemplo, já vai fazer com que você fique mais relaxado, tornar o seu corpo mais quente e aliviado, tirando um pouco da tensão nos ombros.
2. Chore no chuveiro. Se você tem mágoa por algo ou está com um nó na garganta, o melhor é extravasar. Prometa a si mesmo que vai chorar ali e pronto. Uma hora você cansa e para.
3. Tire alguns minutos em seu benefício. Por exemplo, vá à manicure, jogue uma partida de futebol ou videogame. Fazendo algo de que gosta você desvia a energia ruim e passa pelo período de crise sem muitos traumas.
4. Faça uma coisa sem importância, daquelas que você não precisa pensar, como ver vídeos engraçados na internet ou um filme que já assistiu 500 vezes, sem compromisso.
5. Ouça um mantra. O simples fato de você parar tudo e concentrar-se naquilo, meditando, vai acalmar seu coração e aliviar a dor. Quando a música terminar você nem vai acreditar que passou.
6.Se dê um presente: um CD, uma roupa ou uma joia. O simples fato de ocupar-se com algo para você acaba deixando-a mais feliz, além de desviar a atenção da saudade.
7. Coma chocolate. É comprovado cientificamente o benefício da guloseima quando mulheres, por exemplo, estão em TPM ou em depressão. É claro, moderadamente.
8. Pratique esporte. Dessa maneira, você extravasa sua energia e expulsa pensamentos negativos, além de aumentar o nível de endorfina no corpo, substância que dá sensação de bem-estar.
9. Dê uma volta com seu bichinho de estimação (ou o do seu vizinho). A troca de carinho entre vocês só traz benefícios, e o passeio vai lhe animar.
10. Seja coerente. Você tem todo direito de sentir falta de uma pessoa, mas não de deixar de viver sua vida por causa dela.

Smilinguido caminhava feliz, carregando uma pesada frutinha silvestre para o formigueiro. De repente apareceu no meio do caminho, uma "coisa" grande, que lhe fechava a passagem. Como todas as formigas, porém, Smilinguido poderia superar aquele obstáculo, apenas subindo e passando por cima dele. Mas quando ele começou a tentar "escalar" a pata da enorme anta, ela sentiu os seus passinhos de formiga, reagiu às cócegas e, sacudindo a pata com força, derrubou-o no chão.
- Ui! ah...Olá, dona Anta! Será que a senhora poderia fazer o favor de levantar a sua pata um instantinho ? Assim eu poderei levar esta frutinha para o formigueiro sem me cansar nem lhe fazer cócegas.
- Que audácia! Olha só o seu tamanho! Um minúsculo bichinho como você ainda tem coragem de me mandar sair do meu lugar?
- Eu estou vendo que a senhora é grande e forte, dona Anta. Mas também estou vendo que perto desta árvore, fica bem pequenininha.

A anta virou-se e viu que ali estava, de fato, uma enorme árvore. Perto dela, sentiu-se como uma formiguinha.
- Puxa, é mesmo...
Smilinguido, todo entusiasmado, falou:
- Eu posso chegar até lá em cima! E além disso, sou capaz de carregar uma frutinha que é 3 vezes mais pesada do que eu! Sabe, dona Anta, para o nosso Criador somos importantes da mesma forma! Ele não me deu tamanho, mas capacidade para fazer o que os grandes animais não podem! Ao ouvir essas palavras, a anta ficou muito pensativa, tirou sua pata do caminho e deixou Smilinguido passar. E lá se foi Smilinguido levar sua frutinha ao formigueiro, enquanto a anta olhava para a grande árvore e pensava no Criador.

Eu percebia que meu comportamento aborrecia muito os meus pais, porém pouco me importava com isso. Desde que obtivesse o que queria, dava-me por satisfeito. Mas, é claro, se eu importunava e agredia as pessoas, estas passavam a tratar-me de igual maneira. Cresci um pouco e um dia percebi que a situação era desconfortante. Preocupei-me, mas não sabia como me modificar.
O aprendizado aconteceu num domingo em que fui, com meus pais e meus irmãos, passar o dia no campo. Corremos e brincamos muito até que, para descansar um pouco, dirigi-me à margem do riacho que corria entre um pequeno bosque e os campos. Ali encontrei uma coisa que parecia uma pedra capaz de andar. Era uma tartaruga.
Examinei-a com cuidado e quando me aproximei mais, o estranho animal encolheu-se e fechou-se dentro de sua casca. Foi o que bastou. Imediatamente decidi que ela devia sair para fora e, tomando um pedaço de galho, comecei a cutucar os orifícios que haviam na carapaça. Mas os meus esforços resultavam vãos e eu estava ficando, como sempre, impaciente e irritado.
Foi quando meu pai se aproximou de mim. Olhou por um instante o que eu estava fazendo e, em seguida, pondo-se de cócoras junto a mim, disse calmamente: "Meu filho, você está perdendo o seu tempo. Não vai conseguir nada, mesmo que fique um mês cutucando a tartaruga. Não é assim que se faz. Venha comigo e traga o bichinho."
Acompanhei-o. Ele se deteve perto da fogueira acesa e me disse: "Coloque a tartaruga aqui, não muito perto do fogo. Escolha um lugar morno e agradável." Eu obedeci. Dentro de alguns minutos, sob a ação do leve calor, a tartaruga colocou a cabeça de fora e caminhou tranquilamente em minha direção. Fiquei muito satisfeito e meu pai tornou a se dirigir a mim, observando: "Filho, as pessoas podem ser comparadas às tartarugas. Ao lidar com elas, procure nunca empregar a força. O calor de um coração generoso pode, às vezes, levá-las a fazer exatamente o que queremos, sem que se aborreçam conosco e até, pelo contrário, com satisfação e espontaneidade."

Nos campos, o orvalho cai, ao anoitecer!
A lua brilha, com as estrelas cintilando num imenso céu azul.
As damas da noite, os jasmins, se alegram com a noite de Deus e agradecem com suaves perfumes, iluminando os corações dos transeuntes, com os seus doces aromas.
A noite passa e todos dormem, sem notar a beleza suave que flui, como uma nuvem no céu... devagarinho... devagarinho...
Ao alvorecer, o céu ficando rosa, tranquilo, bonito. Ainda a despertar, começa o hino da vida a tocar.
Algumas flores recolhem-se, enquanto outras despertam.
A brisa suave balança nos campos, as margaridas, os girassóis, enquanto o dia desponta.
Que beleza! Começou o hino da vida, ao amanhecer!
Enquanto no céu o sol surge, com seus primeiros raios iluminando as cidades, nos campos a vida desperta, com muita magia e amor.
Pássaros acordam cantando, borboletas esvoaçando, margaridas sussurrando ao som da brisa que passa.
Que lindo o amanhecer no campo!
As cigarras a cantar, os bichinhos a pular por entre flores rasteiras pra comida ir achar.
E assim, o dia está começando e ninguém nota a sua beleza, pois estão sempre fechados em suas próprias fortalezas.
Olhem para frente. Abram os olhos e vejam a festa da natureza que Deus para nós reservou. É um meio que Ele achou de afastar as tristezas de todos nós, simples mortais.
De um amigo,

Saudade, quanta saudade daquele tempo de outrora onde o amor era tão grande que do peito, rolava pra fora...
Amor de pai, de mãe, de irmãos, de amigos... Meu Deus, como era bom ter isso comigo!
Correr pelos campos, subir em árvores, pega-pega, pular corda, fazer bolinha de sabão... Brinquedos, quase não tinha não... Mas tinha meus gatinhos, cachorro, macaco, passarinho... Lembrar disso agora e voltar a tê-los comigo...
Se pudesse voltar ao tempo queria tudo igual, ser uma criança humilde, mas ter tudo novamente, pai, mãe, irmão, amigos... E meus bichinhos queridos.
Essa saudade da minha infância vou trazer sempre comigo.

Profissionais dedicados Dos animais muito amigos Conhecem a sua realidade E também quando estão em perigo Não tem gato ou papagaio Periquito ou cachorro Todos são seus pacientes E tratados como gente Como amor e afeição Carinho e muita atenção.
Cuidando dos nossos "bichinhos" Eles também cuidam de nós Pois quando os vemos sadios Ficamos felizes também
É uma profissão linda E também abençoada E a sua clientela É um pouco complicada Pois não sabem falar Muito menos escrever Mas nem por isso eles deixam De se fazer compreender.
Parabéns veterinários Pela sua profissão Pelo o seu dom divino E a sua dedicação.

Numa casa havia duas cachorras. Uma falsa e mentirosa, a outra, sincera e de muito bom coração. Um dia a falsa foi pedir ajuda à amiga e companheira de moradia.
- Comadre, meus filhos estão para nascer. Será que você me cederia um cantinho da sua casa para que eu possa tê-los em segurança?
Comovida, a cachorra generosa permitiu que a outra se instalasse.
- Como minha casa não é grande, você fica sozinha com ela e eu me ajeito por aí até que seus filhos nasçam.
- Obrigada, minha amiga - agradeceu falsamente comovida a falsa.
A dona da casa dormiu três dias na rua. No quarto dia, ela voltou.
- Agora que seus filhos nasceram, eu quero minha casa de volta.
- Oh, mas veja como eles são bichinhos tão fraquinhos. Deixe-me ficar mais uma semana.
- Está bem, mas só mais uma semana.
Decorrido o prazo, lá veio outra desculpa esfarrapada:
- Meus filhos ainda estão muito pequenos, dê-me mais um mês. E cada vez que a cachorra boa voltava, a malandra pedia mais tempo até que um dia, quando voltou a pedir que devolvesse sua casa, deu de cara com sete cães enormes que lhe arreganharam os dentes. Eram os filhotes da cachorra má que já haviam crescido.
- Você quer sua casa? Pois venha tomá-la.
E pularam no pescoço da cachorra boa, sangrando-lhe até a morte.

MORAL DA HISTÓRIA
Expulsa o mal da tua casa e da tua vida antes que ele se fortaleça.

Nicéas Romeo Zanchett

Quando olho dentes-de-leão, eu vejo ervas daninhas invadindo meu quintal. Meus filhos veem flores para mãe e sopram a penugem branca pensando em um desejo.
Quando olho um velho mendigo que me sorri, eu vejo uma pessoa suja que provavelmente quer dinheiro e eu me afasto. Meus filhos veem alguém sorrir para eles e sorriem de volta.
Quando ouço uma música, eu gosto e sei que não sei cantar e não tenho ritmo, então me sento e escuto. Meus filhos sentem a batida e dançam. Cantam e se não sabem a letra, criam a sua própria.
Quando sinto um forte vento em meu rosto, me esforço contra ele. Sinto-o atrapalhando meu cabelo e empurrando-me para trás enquanto ando. Meus filhos fecham seus olhos, abrem seus braços e voam com ele, até que caiam a rir pela terra.
Quando rezo, eu digo Tu e Vós e conceda-me isto, dê-me aquilo. Meus filhos dizem, "Olá Deus! Agradeço por meus brinquedos e meus amigos. Por favor mantenha longe os maus sonhos hoje à noite. Eu ainda não quero ir para o céu. Eu sentiria falta de minha mãe e de meu pai."
Quando olho uma poça de lama eu dou a volta. Eu vejo sapatos enlameados e tapetes sujos. Meus filhos sentam-se nela. Veem represas para construir, rios para cruzar e bichinhos para brincar. Eu queria saber se nos foram dados os filhos para os ensinarmos ou para aprendermos.
Aprecie as pequenas coisas da vida, porque um dia você poderá olhar para trás e descobrir que eram grandes coisas grandes. Meu desejo para você? Grandes poças de lama e dentes-de-leão!

Respire. Você será mãe por toda a vida. Ensine as coisas importantes. As de verdade. A pular poças de água, a observar os bichinhos, a dar beijos de borboleta e abraços bem fortes. Não se esqueça desses abraços e não os negue nunca. Pode ser que daqui a alguns anos, os abraços que você sinta falta sejam aqueles que você não deu. Diga ao seus filho o quanto você o ama. Sempre que pensar nisso. Deixe ele imaginar. Imagine com ele. As paredes podem ser pintadas de novo. As coisas quebram e são substituídas. Os gritos da mãe doem para sempre. Você pode lavar os pratos mais tarde. Enquanto você limpa, ele cresce. Ele não precisa de tantos brinquedos. Trabalhe menos e ame mais. E, acima de tudo, respire. Você será mãe por toda a vida. Ele será criança só uma vez.