Anivers��rio - Mensagens

O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias.
Embora de origem europeia, muitos personagens foram incorporados ao carnaval brasileiro, como, por exemplo, Rei momo, pierrô, colombina, etc.
Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) surgiram nessa época, mas tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem aos carros alegóricos.
O carnaval tornou-se cada vez mais popular no século XX, e teve um crescimento considerável neste período, que ocorreu em virtude das marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval mais animado).
A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de Agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se Deixa Falar.
Anos depois, a escola mudou seu nome para Estácio de Sá. A partir deste momento o carnaval de rua começou a ganhar um novo formato. Com isso, no Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a surgir novas escolas de samba. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, iniciaram os primeiros campeonatos para constatar qual escola de samba era a mais bela e animada.
A Região Nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua como, por exemplo, Recife. Já na Bahia, o carnaval de rua conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial pelo axé.

Fiquei impressionado com as imagens de bandidos fugindo, morro acima, em uma região de conflitos na cidade do Rio de Janeiro. Bandos surgindo e fugindo entre a vegetação. Feridos sendo arrastados e até abandonados. Chocante!

A violência acaba também, infelizmente, virando show para alguns veículos de comunicação. A própria polícia tem reclamado dos helicópteros das grandes redes de televisão que, de alguma forma, acabam atrapalhando as operações e colocando em risco os próprios profissionais dessas empresas.

Lamentável, porém, é o ponto em que a situação acabou chegando. Caos puro. O medo e a insegurança apavoram inocentes cidadãos de bem. E com razão. Em meio ao fogo cruzado estão trabalhadores, cristãos sinceros, crianças e mulheres impotentes diante do nítido quadro de uma guerra civil.

O que fazer diante de tudo isso? Em seu twitter o locutor Cid Moreira (@cidfantastico) questiona e sugere: Em que podemos ajudar para minimizar isso? Qual nossa contribuição? Podemos orar, vamos fazer isso!!! Invocar nosso Deus?

O problema não é só no Rio. O mundo está tomado pela violência. O profeta Ezequiel descreve, profeticamente, o triste quadro: Tudo é confusão e as cidades estão cheias de violência (7:23). Para o estudante da Bíblia, porém, é preciso crer, esperar e confiar: não percam a coragem, nem fiquem com medo das notícias que ouvirem, são notícias de violência na terra (Jeremias 51:46).

Há esperança? Sim!!! Tudo isso vai terminar em um final feliz. Para os amantes da paz. Leia Apocalipse 21 e 22. O novo tempo prometido por Jesus é garantido e urgente: Eis que venho sem demora ( 22:7). Eu creio. E você?

Um incêndio avançava sobre a floresta destruindo tudo o que encontrava pelo caminho. Os animais, assustados correm para se proteger na outra margem do rio. O "rei" leão procura por todos os seus amigos: lá estão os sapos, as cobras, os esquilos, as cabras, coiotes, os macacos, enfim, todos os animais.
Com isso, ele sorri satisfeito pensando, pelo menos aqui todos estão seguros. Perto dali o pequenino beija-flor enche seu biquinho com água do rio voa e do alto solta aquelas gotas sobre o imenso fogo. Depois do quinto mergulho na água o leão faz a pergunta esperada por todos:
Beija-flor, você acha que vai conseguir apagar este incêndio com estas gotinhas? Não, responde a pequenina ave, mas estou fazendo a minha parte!
Se todos colaborarmos, sem buscar recompensas, tudo ficará melhor com o passar do tempo e a ajuda de uns fará a vida de outros muito melhor ou, pelo menos, menos pior. Concentre-se em fazer a sua parte e procure fazê-la muito bem feita.

Três homens, sendo um ingrato, um conformado e um generoso, foram visitados, no mesmo instante e local, por um Gênio saído da Lâmpada.
Diante do inusitado, um deles falou: – Gênio, que nos trazes?
– Rosas! – disse o Gênio.
E abrindo seu manto mágico, dele retirou três lindos buquês de rosas, que ofereceu aos visitados, entregando um para cada.
Antes de partir, olhou-os fixamente e, percebendo algum desapontamento por conta da simplicidade de sua oferta, justificou-se:
– Rosas... porque elas são joias de Deus: deixam a vida mais rica e bela!
Os homens se entreolharam surpresos e, após se despedirem, cada um seguiu seu destino, dando finalidade diferente ao presente recebido.
O ingrato, maldizendo sua falta de sorte por haver encontrado um Gênio e dele recebido apenas flores, jogou-as num rio próximo.
O conformado, embora entristecido pela singeleza do presente, levou-as para casa, depositando-as num jarro.
O generoso, feliz pela oportunidade que tinha em mãos, decidiu repartir seu presente com os outros. Foi visto pela cidade distribuindo rosas, de porta em porta, com um detalhe: quanto mais rosas ofertava, mais seu buquê crescia em tamanho, beleza e perfume. Ao final, retornou para casa com uma carruagem repleta de rosas.
No dia seguinte, no mesmo local e instante, os três homens se reencontraram e, de súbito, ressurgiu o Gênio da véspera. – Gênio, que desejas? – disse um deles.
– Que as vossas rosas se transformem em joias! – disse o Gênio.
Desta forma, o homem generoso encontrou em casa uma carruagem repleta de joias, extraordinariamente belas, tornando-se rico comerciante.
O homem conformado, retornando imediatamente para seu lar, encontrou, pendurado sobre o jarro onde depositara as rosas, um lindo e valioso colar de pérolas. Resignou-se em ofertá-lo para sua esposa.
O homem ingrato, dirigiu-se ao lugar onde jogara o buquê de rosas, viu, refletindo sobre as águas, um brilho intenso, próprio de joias valiosas, que sumiu de seus olhos quando se atirou ao rio no propósito de alcançá-las.

Havia uma gota em uma nascente do rio. Era uma simples gota, nada mais do que isso. Mas, na sua insignificância, tinha um sonho. Sonhava em, após vencer a correnteza, virar mar.
Ora, quanta pretensão! Uma gota, uma simples gota, virar mar? Era difícil, sabia ela, porém não impossível. E agarrando-se a esse fio de esperança, seguiu o seu curso natural de rio, sempre pensando no dia em que certamente encontraria o oceano.
Desafios foram surgindo. Pedras, evaporação, galhos... Mas ela nunca desistia. Outras gotas que partiram com ela não chegaram ao fim, ficaram pelo caminho.
Esta, porém, talvez pela sua persistência, pela fé que tinha, de uma forma ou de outra sabia que um dia chegaria lá. E de fato chegou. Venceu todos os obstáculos, chegou ao encontro das águas e finalmente realizou seu grande sonho.
Hoje aquela gota é mar! Graças a sua persistência, conseguiu o que era considerada uma utopia, uma pretensão!
Não importa, hoje aquela gota é mar. Imagine você como uma gotinha. Você pode ser como aquelas gotas que ficaram pelo caminho ou como a gota dessa história. Só depende de você!

Em uma localidade do interior, havia uma chácara à beira de um rio, cujo proprietário era um senhor muito religioso, fiel a Deus, e que cumpria com seus deveres. Um certo dia, em um verão, começou um grande temporal e o rio começou a transbordar e inundar as propriedades. A água começou a bater em seu calcanhar, quando apareceu um pessoal pra levá-lo, disse"-Não precisa, Deus vai me salvar!" as águas continuavam a subir e aquele senhor não arredava o pé de sua propriedade. A água já estava à altura de seus joelhos quando apareceu dois jovens pra tirá-lo daquele lugar, mas, o senhor disse "-Não precisa! Deus vai me salvar, eu creio!".
Mais algumas horas, e o nível das águas chegava na cintura daquele senhor, quando apareceu uma lancha de resgate para socorrê-lo, mas, mesmo assim, sua fé em Deus foi mais forte, e disse "- Não há necessidade! Deus vai me salvar!". Os níveis das águas continuavam a subir rapidamente e já atingiam ao pescoço daquele homem fervoroso, quando pairou sobre ele, um helicóptero para resgatá-lo e o senhor disse novamente: "-Não precisa! Deus vai me salvar! eu creio!" e o pobre homem morreu afogado.
Esse homem, pergunta a Deus "-Senhor! não me socorreste quando mais precisava... orei pela suas mãos! e me deixaste... e Deus lhe diz..."Filho... eu mandei inicialmente um pessoal, você recusou. mandei dois jovens, e você recusou novamente, e depois, uma lancha de resgate, e novamente nova recusa, e por fim, um helicóptero..."

Deus usa meios normais para realizar milagres...
O homem imagina que o senhor vai abrir os céus, e colocar a sua imensa mão e operar... não, não é assim que funciona... milagre não se explica, milagre se vive...

Senhor.
Desacelere as batidas do meu coração, acalmando minha mente. Diminua meu ritmo apressado com uma visão da eternidade do tempo.
Em meio às confusões do dia a dia, dê-me a tranquilidade das montanhas. Retire a tensão dos meus músculos e nervos com a música tranquilizante dos rios de águas constantes que vivem em minhas lembranças.
Ajude-me a conhecer o poder mágico e reparador do sono. Ensina-me a arte de tirar pequenas férias: reduzir o meu ritmo para contemplar uma flor, papear com um amigo, afagar uma criança, ler um poema, ouvir uma música preferida.
Acalme meu passo, Senhor, para que eu possa perceber no meio do incessante labor cotidiano dos ruídos, lutas, alegrias, cansaços ou desalentos, a Tua presença constante no meu coração.
Acalme meu passo, Senhor, para que eu possa entoar o cântico da esperança, sorrir para o meu próximo e calar-me para escutar a Tua voz.
Acalme meu passo, Senhor, e inspire-me a enterrar minhas raízes no solo dos valores duradouros da vida, para que eu possa crescer até as estrelas do meu destino maior.
Obrigado Senhor, pelo dia de hoje, pela família que me deste, pelo meu trabalho e sobretudo pela Tua presença em minha vida.
ASSIM SEJA...

Conheci um explorador do monte Kanchenjunga quando, juntos, dávamos uma entrevista para um programa da TV francesa. Ele comentou depois: Eu subi uma das montanhas mais altas da minha terra, e pude ver o mundo que a cercava.
Enquanto eu estive ali, eu enxerguei mais do que consigo dizer, e compreendi mais do que sou capaz de exprimir.
Se, entretanto, eu tivesse que definir melhor o que foram aqueles momentos no Kanchenjunga, eu diria: visto lá do alto, todas as coisas. rios, arvores, neve, erva. pareciam uma coisa só, e meu coração se encheu de alegria, porque eu era parte de tudo aquilo.
Quando entendi isso, mesmo sozinho no alto de uma montanha, entendi que estava junto de todas as coisas desta Terra.

Na vida as coisas, às vezes, andam muito devagar. Mas é importante não parar. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso.
Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena.
Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios.
Continue andando e fazendo.
O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente.
A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, um pouquinho mais você se aproxima dele.
Se você pára completamente é muito mais difícil começar tudo de novo.
Então continue andando e fazendo. Não desperdice a base que você já construiu. Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante.
Pode não ser muito mas vai mantê-lo no jogo.
Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.
Mas, seja, lá o que for, continue. O importante é não parar!

Não pare...
Na vida as coisas, às vezes, andam muito devagar. Mas é importante não parar. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso.
Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena.
Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios.
Continue andando e fazendo.
O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente.
A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, um pouquinho mais você se aproxima dele.
Se você para completamente é muito mais difícil começar tudo de novo.
Então continue andando e fazendo. Não desperdice a base que você já construiu. Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante.
Pode não ser muito mas vai mantê-lo no jogo.
Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.
Mas, seja, lá o que for, continue. O importante é não parar!

Tua caminhada ainda não terminou...
A realidade te acolhe
dizendo que pela frente
o horizonte da vida necessita
de tuas palavras
e do teu silêncio.

Se amanhã sentires saudades,
lembra-te da fantasia e
sonha com tua próxima vitória.
Vitória que todas as armas do mundo
jamais conseguirão obter,
porque é uma vitória que surge da paz
e não do ressentimento.

É certo que irás encontrar situações
tempestuosas novamente,
mas haverá de ver sempre
o lado bom da chuva que cai
e não a faceta do raio que destrói.

Tu és jovem.
Atender a quem te chama é belo,
lutar por quem te rejeita
é quase chegar a perfeição.
A juventude precisa de sonhos
e se nutrir de lembranças,
assim como o leito dos rios
precisa da água que rola
e o coração necessita de afeto.

Não faças do amanhã
o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo
que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhe para trás...
mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te.

Charles Chaplin

Conversando com um velho homem, um jovem desabafou:
– Há tanto tempo venho querendo conhecer uma garota e hoje, conseguindo falar-lhe por telefone, fiquei decepcionado. – Mas por que? Indagou o velho homem.
– Eu lhe perguntei timidamente como ela era e ela, rindo, respondeu: sou verde. – E por que a resposta o chocou?
– Ora, amigo, ela estava debochando de mim!
Ouvindo isso, o velho homem pôs-se a falar: – Meu jovem, você não entendeu que ela estava se comparando a uma árvore. – Árvore? Como assim?!?
– Menino, as mulheres são como as árvores: – Elas fincam raízes no solo dos nossos corações. – Têm paciência e capricho com o próprio crescimento. – Seus braços são poderosos e, ao abraçá-las, nossos espíritos recebem renovadas energias. – Elas amam e cuidam dos seus frutos, mesmo sabendo que um dia o mundo os levará para longe delas. – Outras – aquelas que não dão frutos – oferecem sua sombra àqueles que necessitam de descanso. – Quando açoitadas por fortes ventos da vida, elas emanam o perfume da força e da fé, acalmando-nos, por mais assustadora que seja a noite. – Sua seiva são as lágrimas de dor ou de alegria quando em presença do machado ofensor ou do regador daqueles que as amam. – Seus corações vão alto o suficiente para escutarem mais de perto os recados do céu. – Elas reverdecem as florestas dos homens, as ruas das cidades, as avenidas, os acostamentos de estradas e as beiras de rios. – Elas entendem o canto dos passarinhos e, mais do que ninguém, elas valorizam e protegem seus ninhos. – Suportam melhor a solidão e as vicissitudes que a Vida às vezes nos impõe. – No mundo, elas nascem em maior número para que o verde da esperança jamais empalideça. – Meu menino, todas as mulheres são árvores, todas as mulheres são verdes."
Ao final desse relato, refletiu o rapaz: – Eu tenho um triste jardim no peito: nele está faltando uma árvore.
E correu para o telefone mais próximo...

Um sorriso que seja teu Molhado na loucura Viajando entre alegria e o desejo
Mentindo certezas de um dia encontrar Uma felicidade eterna Por mais que ela seja só momentânea.
Lamentando que contos De feliz para sempre não sejam para sempre realmente, Agradecendo um bilhete de carinho, Rindo das histórias divertidas, Sorrindo para encantar festas, Brilhando nas paisagens misteriosas de sua alma
Pedindo um favor, gargalhando, Insinuando falta, Brincando de amar...
Um sorriso teu é a chuva que cai fina, fina, mas que faz transbordar rios, Um sorriso teu faz nascer as flores de um jardim, Um sorriso teu, amigo(a), faz nascer outra pessoa em mim...

No tempo do Buda vivia uma velha mendiga chamada Confiando na Alegria. Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas, no fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha. Levou a moedinha ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo, mas o vendedor lhe disse que aquilo não dava para comprar nada. Mas quando o vendedor soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, cheio de pena, deu-lhe o óleo. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido:
"Nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas, com esta oferenda, possa eu no futuro ser abençoada com a Lâmpada da Sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimentos e levá-los à Iluminação".
Durante a noite, o óleo de todas as lâmpadas havia acabado, mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando um discípulo chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única lâmpada ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: "Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia" e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia. O Buda, que o observava há algum tempo, disse: — Maudgalyayana: você quer apagar essa lâmpada? Não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se jogasse nela toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama.
- Por que não? - Perguntou o discípulo de Buda.
- Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e de mente. Essa motivação produziu um enorme benefício.
Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um Perfeito Buda e seria conhecida como Luz da Lâmpada.

A arte de perder não é nenhum mistério;
Tantas coisas contêm em si o acidente
De perdê-las, que perder não é nada sério. Perca um pouquinho a cada dia.
Aceite, austero, A chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
Lugares, nomes, a escala subsequente da viagem não feita.
Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe.
Ah! E nem quero lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas.
E um império que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles.
Mas não é nada sério.
– Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada.
Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério.

Elizabeth Bishop

Às vezes o caminhar é lento, mas o importante é não parar. Mesmo um pequeno progresso é um avanço na direção certa. E qualquer um é capaz de fazer um pequeno progresso.
Se você não pode conquistar algo importante hoje, conquiste algo menor. Pequenos riachos se transformam em rios poderosos.
Continue em frente. O que de manhã parecia fora do alcance, pode ficar mais próximo à tarde se você continuar em frente. O tempo que usar trabalhando com paixão e intensidade aproximará você do seu objetivo.
É bem mais difícil começar de novo se você pára completamente. Então, continue em frente. Não desperdice a chance que você mesmo criou.
Existe algo que pode ser feito agora mesmo, ainda hoje. Pode não ser muito, mas fará com que você continue no jogo.
Caminhe rápido enquanto puder. Caminhe lentamente quando for preciso. Mas, seja o que for, continue andando.

Guerra, violência, miséria...
Que bom seria que as pessoas pudessem
Sentir e viver o sentido da páscoa.
Não só nessa semana que se aproxima,
Mas em todos os dias do ano.
Jesus deixou sua simbologia
Seu exemplo
Sua missão
E cabe a nós cristãos
Vivermos as suas palavras.
Não adianta querermos transformar o mundo
Se não somos capazes de transformarmos a nós mesmos.
Nessa páscoa procuremos contagiar as pessoas
Que tudo ainda pode ser diferente
E o será.
Não podemos permitir que as atrocidades da vida
Mudem a nossa forma de encarar
Os obstáculos cotidianos.
Vamos juntos perpetuar o amor
Porque foi através dele que Jesus
Deu o seu testemunho.
Procure amar
Começando a amar a si mesmo.
Porque tudo que há no mundo:
O sol
A lua
As estrelas
As montanhas
O mar
Os rios
A vida
Deus nos concebeu.
Pense nisso!
Feliz Páscoa.

Sou pequeno
e penso em coisas grandes:
pomares e mais pomares,
jardins de flores e flores
e pelas montanhas e vales
grama verdinha e bosques,
com milhões de árvores
e asas de passarinhos.

Rios e mares de peixes
— aquários largos e livres
— ar dos campos e praias,
a manhã trazendo o dia
com o sol da esperança
e a noite de sonhos lindos,
nuvens calmas, lua e astros,
minhas mãos pegando estrelas
neste céu de doce infância.

E pelas estradas claras
meu cavalinho veloz
no galopar mais feliz:
— eu e ele sorrindo,
levando nosso cristal
para os meninos do mundo.

Se eu pudesse viver a minha vida novamente, na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido, na verdade bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da vida, claro que tive momentos de alegria.
Mas se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos, não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um paraquedas. Se voltasse a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas já viram, tenho oitenta e cinco anos e sei que estou morrendo.

Nadine Stairs

Amo o ar que respiro
O verde da relva, as flores, os rios...
Os mares, a brisa que passa,
O solo em que piso, o orvalho...
A chuva que cai, o sol...
O horizonte, a lua,
As estrelas, o universo...
E por não haver obra alguma,
Que não haja quem as crie,
Amo imensamente a Deus,
Que, num gesto de amor,
Sapiência e mistério,
A tudo criou e,
Em sua humildade,
Sob nada assinou.

Aprendi a conhecer você, Assim como os pássaros conhecem seus ninhos, Sem dúvida num voo livre, Que se abre no infinito.
Aprendi a caminhar com você, Assim como as estrelas respeitam o brilho da lua, Que sabe que como aquela só existe uma única no mundo.
Aprendi a brigar com você, Assim como as ondas do mar que brigam e se debatem inutilmente, Para depois se transformarem em espumas suaves na areia.
Aprendi a entender você, Assim como as montanhas entendem as nuvens e se esticam como se pedindo chuva para os seus campos secos.
Aprendi a amar você, Assim como os pássaros amam a liberdade, Os rios amam suas águas, As estrelas amam o céu, As ondas amam o mar, As montanhas amam seus campos.
Aprendi a amar você como o mais puro e sublime sentimento, Assim como eu amo Deus eternamente.
Te amo!

A praia está deserta, há muito a correnteza arrastou a honra e o respeito.
O coração bate no peito de um aracnídeo venenoso, em estado de coma.
Tenha piedade deste pecador com suas redes nuas e vazias.
A verdade se desfez na primeira provação, morador de ruas e heresias.

No alto da torre o sino toca, um sentimento se repica, se desgasta.
Espinho sem flor exalando poesia, correndo castas as maresias.
Um grito conduz a vítima de seu próprio homicídio, ópio, ofídio.
A dor pulsa no corpo a mística do ódio, sacrifício em meio à luz.

Presentes, recompensas, palmas, se confundem com mentes e almas incólumes.
Rios, mares e oceanos, promessas em um pavio de bomba, lugares e prantos.
O que foi que eu fiz ?, se pergunta; a mentira motriz, a garganta.
Animal no cio, desconta a dívida da vida moral, racional, desvio do Mal.

Abre o livro, sem lição, só palavras em vão, palavrão de suspiros.
Amar ainda que sempre, a angústia de um lar, um filho no ventre.
Paz em uma guerra sem tréguas, sem terras ou cais.
Felicidade foi em um segundo, perdida na vingança do mundo.